sexta-feira, 29 de junho de 2007
Sobre a Bíblia
Fato ocorrido em 1892:
Um senhor de 70 anos viajava de trem tendo ao seu lado um jovem universitário, que lia o seu livro de ciências. O senhor, por sua vez, lia um livro de capa preta. Foi quando o jovem percebeu que se tratava da Bíblia, e estava aberta no livro de Marcos.
Sem muita cerimônia o jovem interrompeu a leitura do velho e perguntou:
- O senhor ainda acredita neste livro cheio de fábulas e crendices?
- Sim. Mas não é um livro de crendices é a Palavra de Deus. Estou errado?
- Claro que está! Creio que o senhor deveria estudar a história geral. Veria que a Revolução Francesa, ocorrida há mais de 100 anos, mostrou a miopia da religião. Somente pessoas sem cultura ainda crêem que Deus criou o mundo em seis dias. O senhor deveria conhecer um pouco mais sobre o que os cientistas dizem sobre isso.
- É mesmo? E o que dizem os cientistas sobre a Bíblia?
- Bem, respondeu o universitário, vou descer na próxima estação, mas deixe o seu cartão que eu lhe enviarei o material pelo correio.
O velho então, cuidadosamente, abriu o bolso interno do paletó, e deu o cartão ao universitário. Quando o jovem leu o que estava escrito saiu cabisbaixo se sentindo pior que uma ameba.
O cartão dizia: "Louis Pasteur" Diretor do Instituto de Pesquisas Científicas da École Normale de Paris.
"Um pouco de ciência nos afasta de Deus. Muito, nos aproxima." Louis Pasteur
"Memória de Louis Pasteur"
Que a Paz esteja com todos vocês!
quinta-feira, 21 de junho de 2007
Cai mais um tabu sobre o uso do preservativo!
WASHINGTON DC, 13 Jun. 07 / 12:00 am (ACI).- Um estudo realizado pela Universidade de Washington na cidade norte-americana de Seattle revelou esta semana que uma doença sexualmente transmissível até agora quase desconhecida, o Mycoplasma genitalium, está avançando notavelmente entre a população sexualmente ativa, especialmente entre aqueles que usam preservativos.
Segundo o estudo, a nova doença superou a gonorréia entre as pessoas sexualmente ativas nos Estados Unidos, e se localizou em segundo lugar, depois da Clamídia.
A doença, produzida por uma das bactérias menores conhecidas até agora, apareceu pela primeira vez na década de 80, mas experimentou um crescimento surpreendente entre as pessoas que vivem com um casal sexual.
Surpreendentemente, o estudo, publicado no prestigiado American Journal of Public Health, assinala que a taxa de infecção foi "quatro vezes mais alta entre aqueles que utilizam preservativos em suas relações sexuais por via vaginal".
O estudo se apóia em testes realizadas em 1714 mulheres e 1218 homens entre 18 e 27 anos.
A doença causa a inflamação da uretra nos homens, a inflamação do colo cervical uterino nas mulheres e pode levar à pessoa a ser propensa à infertilidade.
Outros estudos associam a Mycoplasma genitalium com a inflamação dos testículo, enfermidades neonatais e artrite reativa.
A nova doença demonstra que o preservativo, embora reduza a possibilidade de contágio de algumas doenças sexualmente transmissíveis, é absolutamente inútil para prevenir outras –como a Clamídia– e na realidade facilita a transmissão do Mycoplasma genitalium.
Fonte: acidigital.com
Democracia e Ética - CNBB
DEMOCRACIA E ÉTICA
Nós, Bispos do Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), acompanhamos, perplexos, com todo o povo brasileiro, o momento político atual.
São freqüentes as denúncias de corrupção em várias instâncias dos Três Poderes. Cresce a indignação ética diante da violação de valores fundamentais para a sociedade. A ambição desmedida de riqueza e de poder leva à corrupção. A denúncia do profeta Isaías vale também hoje: "eles gostam de subornos, correm atrás de presentes; não fazem justiça ao órfão e a causa da viúva nem chega até eles" (Is 1,23). Por isso, as palavras do apóstolo Paulo são apropriadas para este momento: "Não te deixes vencer pelo mal, mas vence o mal com o bem" (Rm 12,21).
A corrupção e a impunidade estão levando o povo ao descrédito na ação política e nas instituições, enfraquecendo a democracia. A crise, decorrente da falta de consciência moral, é estimulada pela ganância e marcada pelos corporativismos históricos, que utilizam as estruturas de poder para benefício próprio e de grupos.
Os empobrecidos são os mais prejudicados com o desvio das verbas públicas. Os poderes constituídos precisam assumir sua responsabilidade diante da corrupção e da impunidade. Urge também uma profunda reforma do atual sistema político, não limitada à revisão do sistema eleitoral. É necessário aprimorar os mecanismos da democracia representativa e favorecer a democracia participativa; a regulamentação do Art. 14 da Constituição Federal oferece esta possibilidade de participação por meio de referendos, plebiscitos e conselhos. A experiência de participação popular na política é uma conquista e um patrimônio precioso da sociedade.
O povo brasileiro precisa recuperar a esperança. A credibilidade e a legitimidade de nossas instituições serão asseguradas pela apuração da verdade dos fatos, pela restituição dos bens públicos apropriados ilicitamente e pela punição dos delituosos.
Queremos estimular os cristãos que, em nome da sua fé, se engajam no mundo da política, dizendo-lhes que vale a pena dedicar-se à nobre causa do bem comum. O exercício responsável da cidadania é um imperativo ético para todos.
Conclamamos as pessoas de boa vontade e as organizações da sociedade a se posicionarem com coragem, repudiando os desmandos e a impunidade, construindo uma convivência social sadia e velando pelo exercício do poder com honestidade.
Esta crise política poderá se tornar uma ocasião de amadurecimento das instituições democráticas do País, se levar a um comprometimento maior com a verdade que nos liberta e com a luta por um Brasil justo, solidário e livre, onde "justiça e paz se abraçarão" (Sl 85,11).
Brasília, 21 de junho de 2007.
Dom Geraldo Lyrio Rocha
Arcebispo de Mariana
Presidente da CNBB
Dom Luiz Soares Vieira
Arcebispo de Manaus
Vice-Presidente da CNBB
Dom Dimas Lara Barbosa
Bispo Auxiliar de São Sebastião do Rio de Janeiro
Secretário-Geral da CNBB
terça-feira, 12 de junho de 2007
Parabéns, irmãos em Cristo!
PRONUNCIAMENTO DOS DIÁCONOS PERMANENTES NA
V CONFERÊNCIA DO EPISCOPADO LATINO AMERICANO E CARIBENHO
APARECIDA – SP – 25/05/2007
(cinco minutos)
(transcrição integral)
Em nome de nossos irmãos Diáconos, agradeço o convite do Santo Padre para participar nesta V Conferência. Foi uma grande graça, pessoal e para o Diaconato, aceita por todos com alegria, responsabilidade e humildade.
Queremos entregar o melhor de cada um de nós a nossa amada Igreja no serviço e na comunhão com nossos Pastores.
Em nossa ordenação, o Bispo, ao entregar-nos o Evangelho, nos disse: “Recebe o Evangelho de Cristo do qual foste constituído mensageiro”. Naquele momento, recebemos o mandato específico de exercer o ministério profético, que talvez não tenha sido valorizado em toda a sua dimensão, nem sequer por nós mesmos. Trata-se de um verdadeiro tesouro com que o Senhor nos presenteia na nossa tríplice ministerialidade: “a Palavra, a Liturgia e a Caridade”.
Anunciar a Palavra de Deus a todos os homens é um mandato que Cristo, por sua Igreja, nos gravou no coração no dia de nossa ordenação. Queremos colocar este dom a serviço de nossos irmãos e exclamar com São Paulo: “Ai de mim se não proclamar o Evangelho” (1Cor 9,16). Os Diáconos são testemunhas da esperança, para saber dar as razões dela a um mundo desorientado.
Também queremos celebrar nossa fé junto ao Altar, fazendo de nossas vidas um sinal vivo do que celebramos.
Queremos identificar-nos “por Jesus, com Jesus e em Jesus” como servidores humildes, mostrando a bondade de Deus, nosso Pai. A atitude de Jesus, segundo nos relatam os Evangelhos, é de serviço aos mais pobres, excluídos e desvalidos. Nesta V Conferência, tem sido reiteradamente confirmada a continuidade da opção preferencial pelos pobres. O ensinamento de Jesus marca indelevelmente nossa vida e a relação com nossos irmãos, já que “O Filho do Homem não veio para ser servido mas para servir” (Mt 20,28). Esperamos chegar a dizer como São Paulo: “Não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim” (Gl 2,20).
Isto nos leva a ser servidores da comunidade e a superar qualquer atitude que gere privilégios, o que nos afastaria do Povo de Deus, do qual somos parte e ao qual servimos. Queremos ser ponte de comunhão eclesial, junto a nossos Bispos e em estreita colaboração com nossos irmãos Presbíteros, como alegres servidores do Reino.
Outro aspecto importante é que a maioria de nós recebeu, primeiramente, o Sacramento do Matrimônio, e posteriormente o Sacramento da Ordem, ambos orientados ao serviço. Deus nos abençoou duplamente. A missão diaconal se estende ao Matrimônio, no serviço à família,a começar pela nossa. Ali, livremente amamos e recebemos o amor da esposa, dos filhos, dos netos e das pessoas que nos rodeiam, às quais servimos. De nossa casa até a Paróquia preparamos toda nossa ação pastoral: é de casa que trazemos o carinho, e o rico ensinamento vem de nossas comunidades.
Recordemos Santo Domingo no nº 76, que diz: “Para uma Nova Evangelização, para o serviço da Palavra e da Doutrina Social da Igreja, responda as necessidades de promoção humana e vai gerando uma cultura de solidariedade, o Diácono Permanente, por sua condição de ministro ordenado e inserido nas complexas situações humanas, tem um amplo campo de serviço em nosso continente”.
À Virgem Maria, Mãe de Jesus Cristo, pedimos, neste Santuário de Nossa Senhora Aparecida, que interceda por todos nós ante seu Filho, para que conservemos nossa fé, sejamos fortalecidos em nossa esperança e nossa caridade aumente no dia a dia; e que o Pai envie o seu Espírito a todos os nossos irmãos.
Diácono Victor Alejandro Bonelli (Argentina)
Diácono Luiz Cezar Bahia (Brasil)
Diácono Alberto Ferrando Furntes (Chile)
Diácono Jorge Wise de la Garza (México)
quarta-feira, 6 de junho de 2007
CÔNEGO DALTO CARAN: UM ANO!
segunda-feira, 4 de junho de 2007
A missão vem de Aparecida
ROMA, Domingo, 3 de junho de 2007 (ZENIT.org).
«O caminho aberto pelo grandioso discurso de Bento XVI no dia 13 de maio deu seus primeiros frutos», reconhece o porta-voz vaticano, no contexto da recém-concluída Quinta Conferência Geral do Episcopado Latino Americano e do Caribe (celebrada em Aparecida, Brasil).
«Dizemos “primeiros” porque os verdadeiros frutos deverão chegar de agora em diante na vida da Igreja no continente. Mas o impulso e a direção são motivos de grande confiança», afirma o padre Federico Lombardi S.I., diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé. Em seu editorial da última edição de «Octava Dies» --semanário produzido pelo «Centro Televisivo Vaticano» (do qual ele é também diretor) e difundido por canais católicos de televiso de todo o mundo--, o sacerdote contempla o grande encontro eclesial, encerrado na quinta-feira passada. «Naturalmente --aponta--, quem espera novidades extraordinárias ficará desiludido».
«Mas o que conta é o sentido vivo da identidade da comunidade eclesial que se compromete em uma nova “missão continental”, cujas prioridades claras são: o anúncio do Reino de Deus e a promoção humana», afirma. Na reflexão dos bispos do continente «estiveram bem presentes» «os grandes desafios do tempo» --comenta o padre Lombardi--, tais como «a dificuldade na transmissão na fé, a globalização» ou a «injustiça estrutural». Nesse contexto, «a partir da fé em Jesus Cristo, que nos revela o amor de Deus Pai, as comunidades eclesiais devem-se renovar em sua pastoral e em seu testemunho de vida cristã», acrescenta. Como explica o porta-voz vaticano, «a “opção preferencial pelos pobres” --que Bento XVI havia declarado “implícita na fé em um Deus que se fez pobre por nós”-- se declara de novo em voz alta, introduzida em um horizonte de compromissos de amplo alcance, que vão desde a promoção da justiça internacional à defesa do matrimônio, da família, da vida e da criação».
Trata-se, portanto, de uma evangelização «encarnada e inculturada, que reabre aos jovens --a esses jovens que vimos com tanta confiança abraçados a Bento XVI no Brasil-- a esperança a que têm direito», insiste. «A Igreja universal sente-se unida à latino-americana em sua renovada condição de “missão permanente”», conclui.


