quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Documento de Aparecida: vamos conhecê-lo!

Documento de Aparecida é texto autêntico do Magistério Episcopal latino-americano,afirma o secretário-geral do CELAM, Dom Andrés Stanovnik

RECONQUISTA, quinta-feira, 30 de agosto de 2007 (ZENIT.org).- Segundo o secretário-geral do CELAM (Conselho Episcopal Latino-Americano), o Documento de Aparecida, autorizado por Sua Santidade Bento XVI, em 29 de junho de 2007, é um texto autêntico do Magistério Episcopal dos bispos da América Latina e do Caribe.

Dom Andrés Stanovnik OFMCap., bispo de Reconquista (Argentina), dirigiu-se ao clero e aos fiéis por meio de nota, na segunda-feira passada, para esclarecer informações que têm sido veiculadas na imprensa sobre as modificações que se teriam efetuado no texto aprovado pela Assembléia da V Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe, em 31 de maio passado, em Aparecida (Brasil).

Segundo explica o bispo, o Documento Conclusivo aprovado pela Assembléia da V Conferência foi entregue ao CELAM para uma revisão final que consistiu em «corrigir falhas de digitação, erros gramaticais, de ortografia e pontuação».

Também se «melhorou o estilo e se ordenaram vários parágrafos que estavam fora de lugar e, em alguns, se colocaram letras em lugar de números; corrigiram-se erros nas citações ao pé de página e se melhorou a redação confusa de algum número».

«Isto se realizou em comunicação permanente com a Santa Sé – explica o prelado. Não houve alterações de conteúdo em nenhum dos parágrafos do Documento.»

De acordo com Dom Stanovnik, o Documento, após sua revisão final, foi entregue ao Papa no dia 11 de junho, em Roma.

«Ali, o texto foi distribuído aos diversos Organismos da Santa Sé, que colaboram com o Papa. Esses, por sua vez, encaminharam propostas ao Santo Padre sobre diversos números do Documento.»

Em conseqüência – explica o secretário-geral do CELAM, o Documento Conclusivo, que Bento XVI autorizou publicar, «contém variações sugeridas por seus consultores que, mesmo com os matizes que essas variações introduziram em alguns números do Documento, não se pode afirmar que tenham modificado substancialmente o texto aprovado pela Assembléia de Aparecida».

«Os Bispos, convocados pelo Papa à V Conferência Geral, cuja Assembléia ele mesmo inaugurou, não constituem um organismo independente, mas em comunhão “com Pedro e sob Pedro”, de modo que o Santo Padre tem autoridade para fazer as alterações que ele considerar convenientes aos textos formulados pela Assembléia», enfatiza.

Portanto – refere Dom Stanovnik, «o Documento Conclusivo autorizado por Sua Santidade Bento XVI, em 29 de junho de 2007, é um texto autêntico do Magistério Episcopal dos bispos da América Latina e do Caribe».

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