Documento de Aparecida é texto autêntico do Magistério Episcopal latino-americano,afirma o secretário-geral do CELAM, Dom Andrés Stanovnik
RECONQUISTA, quinta-feira, 30 de agosto de 2007 (ZENIT.org).- Segundo o secretário-geral do CELAM (Conselho Episcopal Latino-Americano), o Documento de Aparecida, autorizado por Sua Santidade Bento XVI, em 29 de junho de 2007, é um texto autêntico do Magistério Episcopal dos bispos da América Latina e do Caribe.
Dom Andrés Stanovnik OFMCap., bispo de Reconquista (Argentina), dirigiu-se ao clero e aos fiéis por meio de nota, na segunda-feira passada, para esclarecer informações que têm sido veiculadas na imprensa sobre as modificações que se teriam efetuado no texto aprovado pela Assembléia da V Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe, em 31 de maio passado, em Aparecida (Brasil).
Segundo explica o bispo, o Documento Conclusivo aprovado pela Assembléia da V Conferência foi entregue ao CELAM para uma revisão final que consistiu em «corrigir falhas de digitação, erros gramaticais, de ortografia e pontuação».
Também se «melhorou o estilo e se ordenaram vários parágrafos que estavam fora de lugar e, em alguns, se colocaram letras em lugar de números; corrigiram-se erros nas citações ao pé de página e se melhorou a redação confusa de algum número».
«Isto se realizou em comunicação permanente com a Santa Sé – explica o prelado. Não houve alterações de conteúdo em nenhum dos parágrafos do Documento.»
De acordo com Dom Stanovnik, o Documento, após sua revisão final, foi entregue ao Papa no dia 11 de junho, em Roma.
«Ali, o texto foi distribuído aos diversos Organismos da Santa Sé, que colaboram com o Papa. Esses, por sua vez, encaminharam propostas ao Santo Padre sobre diversos números do Documento.»
Em conseqüência – explica o secretário-geral do CELAM, o Documento Conclusivo, que Bento XVI autorizou publicar, «contém variações sugeridas por seus consultores que, mesmo com os matizes que essas variações introduziram em alguns números do Documento, não se pode afirmar que tenham modificado substancialmente o texto aprovado pela Assembléia de Aparecida».
«Os Bispos, convocados pelo Papa à V Conferência Geral, cuja Assembléia ele mesmo inaugurou, não constituem um organismo independente, mas em comunhão “com Pedro e sob Pedro”, de modo que o Santo Padre tem autoridade para fazer as alterações que ele considerar convenientes aos textos formulados pela Assembléia», enfatiza.
Portanto – refere Dom Stanovnik, «o Documento Conclusivo autorizado por Sua Santidade Bento XVI, em 29 de junho de 2007, é um texto autêntico do Magistério Episcopal dos bispos da América Latina e do Caribe».
quinta-feira, 30 de agosto de 2007
Dia de São Lourenço reúne Diáconos!
quarta-feira, 29 de agosto de 2007
Somos contra o aborto!

Eugenia
No século IX ac., Os bebês recém-nascidos de Esparta eram inspecionados por um ancião de sua tribo. Se tivessem qualquer deformidade ou fossem fracos, eram jogados num abismo chamado "Apothetai" ("as descartadas").
Em alguns países da nossa "civilização moderna", a legislação ainda permite a "Eugenia" - Na França esta em discussão no Conselho Nacional de Ética, projeto de lei que admite a eliminação de recem-nascidos com síndrome de Down.
Na última manifestação de repúdio - convocada pela Igreja Católica - Centenas de pessoas portadoras da trissomia do cromossomo 21 (Síndrome de Down) portavam cartazes com os dizeres: "Olhem para nós e digam-nos, na cara, que não tínhamos o direito de nascer e de estar aqui para protestar contra esse parecer"
Isto exposto, veja o caso acontecido na Itália e relatado pela Agência Zenit de notícias:
--------------------------------------------------------------------------------
Aborto de feto saudável por erro: «a eugenia impõe suas leis»
Comentário de «L'Osservatore Romano» a um dramático caso ocorrido na Itália
CIDADE DO VATICANO, segunda-feira, 27 de agosto de 2007 (ZENIT.org
O jornal vaticano, na edição italiana que estará nas bancas nesta terça-feira, comenta o caso e o atribui à «cultura da perfeição, que impõe a exclusão de tudo o que não parece belo, resplandecente, positivo, cativante».
«E o que resta é o vazio, o deserto de uma vida sem conteúdos, ainda que estiver perfeit amente confeccionada», reconhece.
Um hospital italiano confirmou neste domingo que, durante um aborto seletivo por uma alteração cromossômica em um de dois gêmeos, a equipe médica a cargo da intervenção eliminou equivocadamente o feto saudável.
O hospital São Paulo, de Milão, explicou que se tratou de «uma terrível fatalidade», dado que os embriões, que estavam no terceiro mês de sua gestação, mudaram de posição na placenta antes da intervenção.
Segundo informou o hospital, os médicos conheciam só a posição do embrião enfermo, já que as ecografias realizadas antes da intervenção mostravam que ambos bebês eram morfologicamente iguais, pelo que não apresentavam diferença alguma.
Mas antes da intervenção, mudaram de posição e o feto saudável se situou no lugar que ocupava o gêmeo com a alteração cromossômica.
A polícia de Milão iniciou uma investigação para elucidar as circunstâncias do acontecimento, mas sem fazer referência a indagações nem a hipóteses de delito, segundo deram a conhecer a mídia local nesta segunda-feira.
Com o título «Não há direito», «L'Osservatore Romano» constata que no final «morreram duas meninas, assassinadas como conseqüência de um aborto seletivo».
«Uma decisão radical levou a repetir o aborto da irmãzinha que havia ficado com vida», a menina com síndrome de Down.
Mas ninguém, segundo o diário vaticano, «tem direito de eliminar outra vida. Nenhum homem tem direito de tomar o lugar de Deus. Por nenhum motivo».
«E, contudo, inocentes continuam morrendo. Suas palavras não pronunciadas, seus sorrisos nunca expressados, seus olhares nunca acolhidos, contiunuam suscitando desdém, ou ao menos as necessárias, profundas e sérias reflexões.»
«É uma decisão ilegítima, ainda que esteja autorizada pela lei, como acontece na Itália», acrescenta.
Comentando a notícia do aborto, o bispo Elio Sgreccia, presidente da Comissão Pontifícia para a Vida, fez um chamado a acolher toda vida humana.
«Só com este ato fundamental da parte de todas as pessoas interessadas, alcança-se a verdadeira serenidade, a verdadeira paz da consciência e o verdadeiro bem da sociedade», esclareceu nesta segunda-feira em declarações à «Rádio Vaticano».
«Temos de sentir-nos interpelados, todos, por este e por outros muitos casos que se repetem diariamente, para assumir um compromisso novo e diferente pelo respeito da vida humana desde o primeiro momento, pois estas criaturas têm a mesma dignidade que nós.»
«E no caso de que padeçam alguma enfermidade, simplesmente têm um motivo a mais para ser ajudadas», conclui.
--------------------------------------------------------------------------------
Caros irmãos, precisamos continuar pregando a dignidade e o respeito à vida em todas as suas instâncias. Que Deus nos ajude a vencer esse grande desafio!
segunda-feira, 27 de agosto de 2007
Canção Nova entrevista diácono Nelsinho

Diácono Nelsinho Corrêa
"Ai dos padres, das paróquias, se não houvesse os diáconos"
Consagrado há 24 anos na Comunidade Canção Nova, Nelsinho Corrêa, desde pequeno pensou em ser padre. Cursou Filosofia, mas quando pretendia iniciar seus estudos em Teologia, conheceu Márcia, sua esposa. Com um dom especial para a comunicação, e ainda com uma grande vontade de levar a Palavra de Deus às pessoas, Nelsinho descobriu entre o matrimônio e a paternidade, sua vocação ao diaconato.
Ao lado do fundador da Canção Nova, padre Jonas Abib, há 32 anos e pai de 3 filhos, diácono Nelsinho Corrêa vai completar 6 anos de diaconato, em dezembro próximo, na Comunidade Canção Nova, em Cachoeira Paulista (SP).
Neste mês dedicado às vocações, o diácono, também formador geral da comunidade a qual pertence, abriu as portas de sua sala para o cancaonova.com e falou sobre o serviço diaconal e a importância desta função na vida da Igreja e da comunidade católica.
--------------------------------------------------------------------------------
cancaonova.com: Como surgiu a sua vocação?
Diácono Nelsinho: Desde pequeno, eu pensei em ser sacerdote. Fiz curso de Filosofia e entre este e o curso de Teologia, conheci a Márcia, minha esposa. Mas eu sempre ia à Santa Missa e pensava: "Puxa vida, o padre podia falar isso também". Eu via a homilia dele e dizia que se eu fosse padre, falaria isso também. Por isso eu queria ser padre. Nunca pensei em diaconato, pois naquela época, isso não era algo tão popular. Quando fui para Londrina (PR), o arcebispo de lá, dom Albano Bortoletto Cavallin, disse para mim: "Você nunca pensou em ser diácono?". A partir daí, entrei na escola diaconal e iria começar a fazer Teologia. Mas logo, fui remanejado para Palmas e achei que isso tinha acabado. Mas quando cheguei lá, descobri que também tinha escola diaconal. Quando vi, já era diácono. Foi algo que Deus encaminhou, e graças a Ele, hoje eu exercito meu diaconato na formação [membros da Comunidade Canção Nova].
cancaonova.com: Foi o matrimônio que o fez desistir de ser padre ?
Diácono Nelsinho: Sim, mas também perceber que Deus tinha me dado o dom da palavra, porque eu tenho facilidade de falar com crianças, jovens e pessoas de mais idade. O diácono é um servo da Palavra de Deus, e quando eu entendi isso, vi que pode haver mais de mil e quinhentos padres na Missa, mas quem proclama a Palavra é o diácono. Ele tem uma função muito específica, e eu me encantei por isso, mesmo sabendo que se eu ficar viúvo não posso me casar de novo. Mas não está nos meus planos ficar viúvo; já combinei com a Márcia que eu vou "na frente" (risos).
cancaonova.com: Quais as funções de um diácono na Igreja?
Diácono Nelsinho: O diácono está a serviço da Igreja. Diaconia é serviço. Observe que o diácono usa uma estola diferente da dos padres, pois a dele é de lado, simbolizando a toalha que Cristo enrolou na cintura para servir, para lavar os pés dos discípulos. O diácono tem uma função muito específica, pois é ele quem proclama a Palavra na Santa Missa, é ele quem ergue o cálice com o sangue do Senhor. Ele também faz batizados, casamentos, dá a bênção às pessoas e aos objetos. A função dele é o serviço que está ligado ao bispo ou ao presidente da Celebração Eucarística. O diaconato é um dos graus do sacramento da ordem. No meu caso, sou diácono permanente.
cancaonova.com: Uma pessoa solteira pode ser diácono permanente?
Diácono Nelsinho: Pode sim, mas se ele for solteiro, terá de ficar solteiro para sempre. Assim como os diáconos casados que, se ficarem viúvos, não poderão se casar mais. Quando um diácono vai ser padre, é chamado de transitório, pois todo padre antes da sua ordenação sacerdotal, é diácono, mas nem todo diácono vai ser padre. Há algumas exigências mínimas, como ter no mínimo 35 anos, ser casado há 5 anos, a família precisa aceitar, porque se a mulher não aceitar, o bispo não o ordena, pois não adianta ser um homem cheio de encargos e a mulher não o acompanhar. Há também alguns diáconos que, depois que ficaram viúvos, tornaram-se padres, mas isso não está nos meus planos.
cancaonova.com: Como é possível ser casado e, ao mesmo tempo, ser um diácono na Igreja?
Diácono Nelsinho: Eu vejo que sempre tenho que separar uma coisa da outra, mas, na verdade, acaba sendo uma coisa só. Existe um lado meu que é diácono e um outro, que é pai, é marido, que tem as obrigações do dia-a-dia. Mas como eu sou bem caseiro, gosto muito de cozinhar, vou para cozinha e meus filhos gostam muito do meu tempero. Essa é uma forma de eu estar inserido [na família] como pai. Por outro lado, tenho uma função na Igreja, e quando vou à Missa, raramente estou sentado no meio do povo, pois tenho que servir ao altar. Procuro conciliar tudo isso entendendo que ser diácono não é um título, porque o nosso maior título é ser batizado. Nós "aparecemos", mas o que eu procuro evitar é não deixar que [a função de diácono] "suba à cabeça". Então, entendendo bem isso, não tem problema. No reino de Deus não tem cargo, tem encargo, serviço; é uma missão bem exigente. Tenho que ser diácono no meu ministério, proclamando o Evangelho, servindo ao altar, celebrando casamentos. Como eu não vivo em uma paróquia, eu escolho os casamentos que vou fazer, só faço casamentos que são para sempre (risos). Procuro fazer bem as duas coisas, sempre junto com a minha família.
cancaonova.com: Aquele que serve como diácono pode pedir afastamento de suas funções?
Diácono Nelsinho: Pode sim. Há diáconos que pediram afastamento do ministério, mas é preciso que o bispo encaminhe o pedido, porque é tudo ligado a Roma. Isso é uma coisa muito séria, pois ele pede o afastamento, mas será diácono o resto da vida.
cancaonova.com: Além de suplentes dos presbíteros, os diáconos exercem alguma função direta com a comunidade?
Diácono Nelsinho: Eles estão sempre dando apoio a uma paróquia. Inclusive, há algumas paróquias em que há diaconias, onde quem está à frente é um diácono. Lógico que o padre vai lá uma vez por mês para celebrar a Santa Missa, porque o diácono não a celebra nem consagra o pão e o vinho no Corpo e Sangue de Cristo. Há alguns que exercem cargos administrativos, ou seja, são administradores de obras, de editoras, de emissoras de TV. Alguns nem vão para o altar [servir]. No meu caso, por exemplo, eu vivo o meu diaconato mais na formação dos membros da Comunidade Canção Nova.
cancaonova.com: Qual a contribuição que o diaconato oferece às necessidades de evangelização do mundo atual?
Diácono Nelsinho: São muitas, porque hoje nós estamos numa fase muito bonita da Igreja Católica, que conta com muitas vocações; os seminários estão cheios. Mas mesmo assim, os padres não dão conta de atender a todos. Se corrermos as dioceses, veremos que os diáconos trabalham muito, pois todos os finais de semana celebram casamentos e batizados. Os padres ficam por conta das Santas Missas, praticamente. Muitos deles celebram cerca de 4 a 5 Celebrações Eucarísticas no domingo. Então, o diácono exerce um papel muito importante. Ele não é um "coroinha diplomado" nem compete com o padre; ele é alguém que está ao lado deste. Muitos diáconos são pais de família que dedicam sua vida à celebração de batizados, casamentos, pastorais. Hoje, os diáconos estão muito envolvidos nas paróquias e exercem um trabalho fabuloso. Ai dos padres, das paróquias, se não houvesse os diáconos.
cancaonova.com: Como diácono da Comunidade Canção Nova, o senhor exerce funções diversas das de outros diáconos de paróquias, como por exemplo, ser formador geral da comunidade. Qual o maior benefício para a sua vocação exercer esta função?
Diácono Nelsinho: Contribui muito, porque eu não nasci diácono, de estola. Fui descobrindo minha vocação e como padre Jonas fala: "Não queremos ter padre Canção Nova, queremos ter Canção Nova padre". Então, eu sou "Canção Nova diácono". Para mim, não tem sentido o diaconato fora da comunidade. Embora eu tenha sido incardinado na diocese de Palmas (TO) – dom Alberto Taveira ordenou-me –, devo obediência à Igreja. Mas eu nasci aqui, fui gerado aqui; tinha 15 anos quando conheci o padre Jonas. Hoje tenho 47 anos, vivi minha vida na comunidade [Canção Nova]. Então, há este sentido de eu servir nesta obra, porque nela eu descobri minha vocação de ser de Deus e de ser consagrado no diaconato.
quinta-feira, 23 de agosto de 2007
Anulação do Leilão da Vale 2

Após ocupação da Vale, 136 manifestantes são presos em Belo Horizonte
Polícia alegou formação de quadrilha e cárcere privado; parlamentar desmente acusações
Renato Godoy de Toledo e Luís Brasilino, 22/08/2007
da redação
Nesta quarta-feira (22), em Belo Horizonte (MG), ao fim de um ato que reuniu 500 pessoas, manifestantes ocuparam o prédio da Companhia Vale do Rio Doce (CVRD). O protesto integrava a jornada nacional em defesa da educação pública e, bem como manifestações em outros estados, na pauta de reivindicações consta a anulação do leilão que privatizou a Vale.
Movimentos de todo o país realizarão um plebiscito popular, na Semana da Pátria, de 1º a 7 de setembro, para opinar se a CVRD deve ou não continuar sob controle do capital privado.
Ao chegar ao local e constatar que a manifestação era pacífica, a polícia procurou negociar com os manifestantes a desocupação. Porém, instantes depois, advogados da Vale, acusando os manifestantes de formação de quadrilha e cárcere privado, exigiram uma ação policial mais forte. A Companhia inicia, neste momento, uma campanha através da imprensa acusando o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) de manipular os estudantes para participarem dos atos.
Ao todo, 136 manifestantes foram presos, sendo, pelo menos, sete menores de idade. Dentre eles, contudo, não há nenhum militante do MST, apenas estudantes, professores e alguns trabalhadores de outras categorias. Os manifestantes foram levados para a delegacia em dois ônibus, acompanhados de advogados dos movimentos, e estão sendo interrogados.
Segundo o Padre João Carlos Siqueira, deputado estadual (PT-MG), antes de prender os manifestantes, a polícia deu ordem de prisão alegando cárcere privado e formação de quadrilha. "Eu constatei, ao contrário do que a polícia afirmou, que não houve agressão aos seguranças e nenhum tipo de depredação", afirma. Após a desocupação, a polícia montou uma comitiva para vistoriar e prédio e constatou que, de fato, as instalações não foram danificadas.
Plebiscito da Vale
quarta-feira, 22 de agosto de 2007
Marcela: a vida continua!
Brasil: Menina com anencefalia completa nove meses e receberá benefício do governo
A menina Marcela de Jesus Ferreira, que nasceu com anencefalia em Patrocínio Paulista, no interior do Estado de São Paulo (Brasil), completou nove meses de idade nessa segunda-feira, dia 20.
Trata-se de um caso raro na medicina. Os bebês com essa enfermidade (não possuem parte do encéfalo), têm previsão de vida de poucas horas ou dias.
Diante de seu desenvolvimento e quadro de saúde estável, a mãe da menina, Cacilda Galante Ferreira, decidiu entrar com um pedido de benefício social junto ao governo, para auxiliar nos cuidados de Marcela.
O benefício assistencial ao portador de deficiência foi solicitado ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), no dia 29 de junho. Segundo informa a Agência Estado, Cacilda recebeu a visita da perícia do órgão no dia 6 deste mês e uma carta chegou no sábado, avisando que a filha receberia o benefício, no valor de um salário mínimo brasileiro (R$ 380, cerca de 186 dólares americanos), a partir de setembro.
O benefício é intransferível e não poderá ser herdado por parentes do deficiente em caso de morte. A mãe utilizará o dinheiro para ajudar a pagar as despesas com a filha, como energia elétrica e fraldas, roupas e alimentos.
Marcela é cuidada pela mãe, numa casa da família, na cidade, enquanto os demais parentes, o pai e duas irmãs, moram num sítio.
A menina passa cerca de duas a três horas diárias sem o capacete de oxigênio, que, nas demais horas, fica ligado na energia elétrica. Ainda de acordo com Agência Estado, Marcela recebeu nesta terça-feira algumas vacinas, em casa, e na quarta-feira será pesada novamente na Santa Casa. Na última pesagem, ela estava com 7,5 kg. A menina mede pelo menos 62 centímetros.
E nós, diáconos permanentes, continuamos defendendo a vida em todas as instâncias. Contra o Abôrto, a favor da vida com dignidade.
A menina Marcela de Jesus Ferreira, que nasceu com anencefalia em Patrocínio Paulista, no interior do Estado de São Paulo (Brasil), completou nove meses de idade nessa segunda-feira, dia 20.
Trata-se de um caso raro na medicina. Os bebês com essa enfermidade (não possuem parte do encéfalo), têm previsão de vida de poucas horas ou dias.
Diante de seu desenvolvimento e quadro de saúde estável, a mãe da menina, Cacilda Galante Ferreira, decidiu entrar com um pedido de benefício social junto ao governo, para auxiliar nos cuidados de Marcela.
O benefício assistencial ao portador de deficiência foi solicitado ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), no dia 29 de junho. Segundo informa a Agência Estado, Cacilda recebeu a visita da perícia do órgão no dia 6 deste mês e uma carta chegou no sábado, avisando que a filha receberia o benefício, no valor de um salário mínimo brasileiro (R$ 380, cerca de 186 dólares americanos), a partir de setembro.
O benefício é intransferível e não poderá ser herdado por parentes do deficiente em caso de morte. A mãe utilizará o dinheiro para ajudar a pagar as despesas com a filha, como energia elétrica e fraldas, roupas e alimentos.
Marcela é cuidada pela mãe, numa casa da família, na cidade, enquanto os demais parentes, o pai e duas irmãs, moram num sítio.
A menina passa cerca de duas a três horas diárias sem o capacete de oxigênio, que, nas demais horas, fica ligado na energia elétrica. Ainda de acordo com Agência Estado, Marcela recebeu nesta terça-feira algumas vacinas, em casa, e na quarta-feira será pesada novamente na Santa Casa. Na última pesagem, ela estava com 7,5 kg. A menina mede pelo menos 62 centímetros.
E nós, diáconos permanentes, continuamos defendendo a vida em todas as instâncias. Contra o Abôrto, a favor da vida com dignidade.
Comunidades Eclesiais de Base - Coerência Apostólica
Anuncia-se «grande congresso» sobre comunidades eclesiais de base
Declarações do cardeal Francisco Javier Errázuriz
SANTIAGO DO CHILE, terça-feira, 21 de agosto de 2007 (ZENIT.org).- O cardeal Francisco Javier Errázuriz, arcebispo de Santiago do Chile e até pouco atrás presidente do Conselho Episcopal Latino-Americano (CELAM), anunciou a convocação de um «grande congresso» sobre comunidades eclesiais de base.
O purpurado chileno fez o anúncio em uma declaração publicada em 17 de agosto, na qual esclarece as mudanças que se introduziram ao «Documento de Aparecida» antes de sua aprovação por parte de Bento XVI.
«Há um tema (no qual a modificação foi maior) que é o que mais doeu a muitos grupos no Brasil e também em outros países e é o que se referia às comunidades eclesiais de base, que foi um tema muito relevante e vem de Conferências Episcopais anteriores», declarou o cardeal.
«Em um começo, não foi em todos os lugares muito bem interpretado, de forma que houve comunidades eclesiais de base que fracassaram, outras se polarizaram e em outros lugares cresceram com uma fecundidade extraordinária», acrescentou.
«Que são uma bênção, claro que são», sublinhou.
«Vamos fazer no CELAM um grande congresso para poder recolher as melhores experiências que existem de comunidades eclesiais de base, de forma que isso se possa difundir em toda a América Latina, para o bem dessas comunidades», anunciou.
«Eu penso que essa é a ação importante que se deve fazer», reconheceu. «A solução está em um grande congresso, em um grande diálogo de comunhão fraterna, onde se buscam os melhores caminhos e se recolhem as melhores experiências das comunidades eclesiais de base.»
Temos certeza que esta atitude do diálogo sobre um tema de vital importância para a evangelização, trará enormes contribuições ao nosso trabalho diaconal.
Declarações do cardeal Francisco Javier Errázuriz
SANTIAGO DO CHILE, terça-feira, 21 de agosto de 2007 (ZENIT.org).- O cardeal Francisco Javier Errázuriz, arcebispo de Santiago do Chile e até pouco atrás presidente do Conselho Episcopal Latino-Americano (CELAM), anunciou a convocação de um «grande congresso» sobre comunidades eclesiais de base.
O purpurado chileno fez o anúncio em uma declaração publicada em 17 de agosto, na qual esclarece as mudanças que se introduziram ao «Documento de Aparecida» antes de sua aprovação por parte de Bento XVI.
«Há um tema (no qual a modificação foi maior) que é o que mais doeu a muitos grupos no Brasil e também em outros países e é o que se referia às comunidades eclesiais de base, que foi um tema muito relevante e vem de Conferências Episcopais anteriores», declarou o cardeal.
«Em um começo, não foi em todos os lugares muito bem interpretado, de forma que houve comunidades eclesiais de base que fracassaram, outras se polarizaram e em outros lugares cresceram com uma fecundidade extraordinária», acrescentou.
«Que são uma bênção, claro que são», sublinhou.
«Vamos fazer no CELAM um grande congresso para poder recolher as melhores experiências que existem de comunidades eclesiais de base, de forma que isso se possa difundir em toda a América Latina, para o bem dessas comunidades», anunciou.
«Eu penso que essa é a ação importante que se deve fazer», reconheceu. «A solução está em um grande congresso, em um grande diálogo de comunhão fraterna, onde se buscam os melhores caminhos e se recolhem as melhores experiências das comunidades eclesiais de base.»
Temos certeza que esta atitude do diálogo sobre um tema de vital importância para a evangelização, trará enormes contribuições ao nosso trabalho diaconal.
terça-feira, 21 de agosto de 2007
Dom Cláudio e os Diáconos Permanentes
Esta mensagem foi enviada aos diáconos permanentes pelo cardeal Dom Cláudio Hummes, prefeito da Congregação para o Clero. Dom Cláudio restaurou no ano 2000, na Arquidiocese de São Paulo, o ministério dos diaconos casados, conforme Atos 6,1-6.
AOS DIÁCONOS PERMANENTES
Caríssimos Diáconos Permanentes,
E uma viva alegria para mim dirigir-lhes essa lembrança na festa de São Lourenço, diácono e mártir, neste meu primeiro ano como Prefeito da Congregação para o Clero.
Desde sempre vocês ocupam um lugar especial no meu coração. Eu os admiro e gostaria de dizer-lhes que vejo na restauração do Diaconato Permanente, decidida pelo Concílio Vaticano II, uma preciosa graça do Senhor ao Seu povo e um ministério ordenado de grande potencial idade e atualidade na missão da Igreja.
Agradeço a Deus pela chamada que vocês receberam e pela generosa resposta que deram. Para a maioria de vocês que são casados, essa resposta foi possível também pelo amor, pelo apoio e pela colaboração de vossas esposas e de vossos filhos.
Falando dos Diáconos, o Concilio Vaticano II disse que "Assim, confortados com a graça sacramental, servem o Povo de Deus" (LG 29). O vosso ministério é "diaconia da Igreja junto das comunidades cristãs locais, e sinal ou sacramento do próprio Cristo Senhor, que não veio para ser servido, mas para servir" (Paulo VI, Ad Pascendum, Introdução) Justamente Santo Inácio de Antioquia afirma que os diáconos são "ministros dos mistérios de Jesus Cristo... ministros da Igreja de Deus (S. Inácio de Antioquia, Ad Trallianos, lI,3).
O Concilio Vaticano II também explica que a graça sacramental conferida através da imposição das mãos os torna capazes de prestar o seu serviço da palavra, do altar e da caridade com especial eficácia (cf. Ad Gentes, 16).
Portanto, vocês foram ordenados para o Serviço da Palavra de Deus. Isso significa que tudo o que se refere à pregação do Evangelho, à catequese, à difusão da Bíblia e sua explicação ao povo, lhes foi conferido ordinariamente, mas obviamente sempre sob a autoridade do vosso Bispo. Hoje, a Igreja chama todos os seus membros, principalmente os ministros ordenados, a serem missionários, ou seja a levantarem-se e irem de maneira organizada ao encontro, antes de mais nada, dos nossos batizados que se afastaram da prática da própria fé católica, mas também de todos aqueles que pouco ou nada sabem de Jesus Cristo e de sua mensagem, para repropor-lhes o primeiro anuncio de Cristo, o querigma e, assim, reconduzi-los a um encontro vivo e concreto com o Senhor. Num encontro assim renova-se a fé e revigora-se a adesão pessoal a Jesus Cristo, condição de uma fé viva e de um testemunho fiel no mundo. Não podemos mais fechar-nos e aguardar os batizados nas nossas Igrejas. Temos que ir buscá-los onde vivem e trabalham, com uma ação missionária permanente, com especial atenção aos pobres das periferias urbanas. Este ministério da Palavra requer de vocês, caros Diáconos, uma familiaridade constante com a Sagrada Escritura, principalmente com os Evangelhos. Ouvir, meditar, estudar e praticar a Palavra de Deus deve ser um permanente esforço para vocês. Assim vocês se tornarão cada vez mais discípulos do Senhor e se sentirão chamados e iluminados pelo Espírito para a missão.
Vocês foram ordenados para o serviço litúrgico-sacramental. Vocês têm funções litúrgicas próprias na celebração e distribuição da Eucaristia, centro da vida da Igreja e, portanto também centro da vida dos ministros ordenados. Vocês têm um ministério que lhes confia uma responsabilidade especial no campo dos sacramentos do Batismo e mo Matrimonio. O Bispo pode lhes confiar tudo o que diz respeito à pastoral batismal e à pastoral matrimonial-familiar.
Vocês foram ordenados para a caridade. Quantas coisas a serem feitas, organizadas, animadas! Os pobres, os excluídos, os desempregados, os esfomeados, os reduzidos à miséria extrema, uma multidão incontável, que estende as mãos e a voz para a Igreja. Bem, os diáconos têm como origem histórica e como ordenação uma responsabilidade central para com todos eles. A caridade, a solidariedade para com os pobres, a justiça social, são um campo sempre de altíssima urgência que desafia os cristãos, pois Cristo disse: "Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros" (Gv 13,35). Caros Diáconos Permanentes, saúdo novamente a todos com carinho e gratidão. Saúdo as vossas esposas e famílias. Testemunhem o amor de Deus! Confio-os à Santíssima Maria que continua a proclamar: "Eis aqui a serva do Senhor" (Lc 1,38). E com o exemplo de seu serviço, nós também servimos os nossos irmãos na grande família da humanidade e da Igreja. A todos vocês, a minha benção!
Do Vaticano, 10 de agosto de 2007
Festa de São Lourenço, diácono e mártir
Cláudio Card. Hummes
Prefeito
AOS DIÁCONOS PERMANENTES
Caríssimos Diáconos Permanentes,
E uma viva alegria para mim dirigir-lhes essa lembrança na festa de São Lourenço, diácono e mártir, neste meu primeiro ano como Prefeito da Congregação para o Clero.
Desde sempre vocês ocupam um lugar especial no meu coração. Eu os admiro e gostaria de dizer-lhes que vejo na restauração do Diaconato Permanente, decidida pelo Concílio Vaticano II, uma preciosa graça do Senhor ao Seu povo e um ministério ordenado de grande potencial idade e atualidade na missão da Igreja.
Agradeço a Deus pela chamada que vocês receberam e pela generosa resposta que deram. Para a maioria de vocês que são casados, essa resposta foi possível também pelo amor, pelo apoio e pela colaboração de vossas esposas e de vossos filhos.
Falando dos Diáconos, o Concilio Vaticano II disse que "Assim, confortados com a graça sacramental, servem o Povo de Deus" (LG 29). O vosso ministério é "diaconia da Igreja junto das comunidades cristãs locais, e sinal ou sacramento do próprio Cristo Senhor, que não veio para ser servido, mas para servir" (Paulo VI, Ad Pascendum, Introdução) Justamente Santo Inácio de Antioquia afirma que os diáconos são "ministros dos mistérios de Jesus Cristo... ministros da Igreja de Deus (S. Inácio de Antioquia, Ad Trallianos, lI,3).
O Concilio Vaticano II também explica que a graça sacramental conferida através da imposição das mãos os torna capazes de prestar o seu serviço da palavra, do altar e da caridade com especial eficácia (cf. Ad Gentes, 16).
Portanto, vocês foram ordenados para o Serviço da Palavra de Deus. Isso significa que tudo o que se refere à pregação do Evangelho, à catequese, à difusão da Bíblia e sua explicação ao povo, lhes foi conferido ordinariamente, mas obviamente sempre sob a autoridade do vosso Bispo. Hoje, a Igreja chama todos os seus membros, principalmente os ministros ordenados, a serem missionários, ou seja a levantarem-se e irem de maneira organizada ao encontro, antes de mais nada, dos nossos batizados que se afastaram da prática da própria fé católica, mas também de todos aqueles que pouco ou nada sabem de Jesus Cristo e de sua mensagem, para repropor-lhes o primeiro anuncio de Cristo, o querigma e, assim, reconduzi-los a um encontro vivo e concreto com o Senhor. Num encontro assim renova-se a fé e revigora-se a adesão pessoal a Jesus Cristo, condição de uma fé viva e de um testemunho fiel no mundo. Não podemos mais fechar-nos e aguardar os batizados nas nossas Igrejas. Temos que ir buscá-los onde vivem e trabalham, com uma ação missionária permanente, com especial atenção aos pobres das periferias urbanas. Este ministério da Palavra requer de vocês, caros Diáconos, uma familiaridade constante com a Sagrada Escritura, principalmente com os Evangelhos. Ouvir, meditar, estudar e praticar a Palavra de Deus deve ser um permanente esforço para vocês. Assim vocês se tornarão cada vez mais discípulos do Senhor e se sentirão chamados e iluminados pelo Espírito para a missão.
Vocês foram ordenados para o serviço litúrgico-sacramental. Vocês têm funções litúrgicas próprias na celebração e distribuição da Eucaristia, centro da vida da Igreja e, portanto também centro da vida dos ministros ordenados. Vocês têm um ministério que lhes confia uma responsabilidade especial no campo dos sacramentos do Batismo e mo Matrimonio. O Bispo pode lhes confiar tudo o que diz respeito à pastoral batismal e à pastoral matrimonial-familiar.
Vocês foram ordenados para a caridade. Quantas coisas a serem feitas, organizadas, animadas! Os pobres, os excluídos, os desempregados, os esfomeados, os reduzidos à miséria extrema, uma multidão incontável, que estende as mãos e a voz para a Igreja. Bem, os diáconos têm como origem histórica e como ordenação uma responsabilidade central para com todos eles. A caridade, a solidariedade para com os pobres, a justiça social, são um campo sempre de altíssima urgência que desafia os cristãos, pois Cristo disse: "Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros" (Gv 13,35). Caros Diáconos Permanentes, saúdo novamente a todos com carinho e gratidão. Saúdo as vossas esposas e famílias. Testemunhem o amor de Deus! Confio-os à Santíssima Maria que continua a proclamar: "Eis aqui a serva do Senhor" (Lc 1,38). E com o exemplo de seu serviço, nós também servimos os nossos irmãos na grande família da humanidade e da Igreja. A todos vocês, a minha benção!
Do Vaticano, 10 de agosto de 2007
Festa de São Lourenço, diácono e mártir
Cláudio Card. Hummes
Prefeito
segunda-feira, 20 de agosto de 2007
Anulação do Leilão da Vale 1
COMISSÃO EPISCOPAL PASTORAL PARA O SERVIÇO
DA CARIDADE, DA JUSTIÇA E DA PAZ
Conferência Nacional dos Bispos do Brasil
Aos irmãos e irmãs das Dioceses, Paróquias e Comunidades de Base da nossa Igreja Católica.
Na Semana da Pátria deste ano será realizado o Plebiscito Popular sobre a privatização da Companhia Vale do Rio Doce e sobre outros temas ligados aos direitos sociais, em cuja promoção e defesa nossa Igreja sempre esteve empenhada.
Nós, bispos da Comissão Episcopal para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz da CNBB - Dom Pedro Luiz Stringhini, Dom José Luiz Ferreira Salles, Dom Guilherme Antônio Werlang, Dom Ladislau Biernaski, Dom Demétrio Valentini e Dom Maurício Grotto -, convidamos, em nome das Pastorais Sociais, a todos e todas a participarem deste Plebiscito. Estimulamos também a disponibilização de espaços para a realização deste exercício de cidadania em que as Pastorais Sociais são coordenadoras junto com movimentos e organizações da sociedade Civil.
O leilão de privatização está sendo julgado pelo Judiciário, mobilizado por mais de 100 ações que contestam a sua legalidade. E como definiu Dom Luciano Mendes de Almeida, de saudosa memória, em audiência pública pouco antes do leilão de 1997, esse ato não foi ético. Dizia ele:
- “ninguém pode vender uma empresa como a Vale do Rio Doce essa sem ter informado o povo do seu valor real, do seu significado histórico, cultural, político...”
- “ninguém pode vender o chão do país...”
- “uma transação que toca na herança de todo um povo... não pode ser feita sem informar, formar e consultar o próprio povo”.
Contando com a participação e colaboração todos os irmãos e irmãs, recebam nosso abraço afetuoso.
Em Cristo,
Assina Dom Pedro Luiz Stringhini
(em nome do demais bispos da Comissão)
Brasília, 18 de agosto de 2007.
Caros amigos, precisamos fazer alguma coisa para resgatar a dignidade do povo brasileiro. o desafio é enorme, pois afrontar o poder capitalista dos poderosos bancos e políticos que governam nosso país, não é uma tarefa das mais fáceis.
Mas nem para Jesus as coisas foram fáceis. Pelo menos temtaremos mobilizar o maior número de pessoas dignas que ainda existem neste país.
DA CARIDADE, DA JUSTIÇA E DA PAZ
Conferência Nacional dos Bispos do Brasil
Aos irmãos e irmãs das Dioceses, Paróquias e Comunidades de Base da nossa Igreja Católica.
Na Semana da Pátria deste ano será realizado o Plebiscito Popular sobre a privatização da Companhia Vale do Rio Doce e sobre outros temas ligados aos direitos sociais, em cuja promoção e defesa nossa Igreja sempre esteve empenhada.
Nós, bispos da Comissão Episcopal para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz da CNBB - Dom Pedro Luiz Stringhini, Dom José Luiz Ferreira Salles, Dom Guilherme Antônio Werlang, Dom Ladislau Biernaski, Dom Demétrio Valentini e Dom Maurício Grotto -, convidamos, em nome das Pastorais Sociais, a todos e todas a participarem deste Plebiscito. Estimulamos também a disponibilização de espaços para a realização deste exercício de cidadania em que as Pastorais Sociais são coordenadoras junto com movimentos e organizações da sociedade Civil.
O leilão de privatização está sendo julgado pelo Judiciário, mobilizado por mais de 100 ações que contestam a sua legalidade. E como definiu Dom Luciano Mendes de Almeida, de saudosa memória, em audiência pública pouco antes do leilão de 1997, esse ato não foi ético. Dizia ele:
- “ninguém pode vender uma empresa como a Vale do Rio Doce essa sem ter informado o povo do seu valor real, do seu significado histórico, cultural, político...”
- “ninguém pode vender o chão do país...”
- “uma transação que toca na herança de todo um povo... não pode ser feita sem informar, formar e consultar o próprio povo”.
Contando com a participação e colaboração todos os irmãos e irmãs, recebam nosso abraço afetuoso.
Em Cristo,
Assina Dom Pedro Luiz Stringhini
(em nome do demais bispos da Comissão)
Brasília, 18 de agosto de 2007.
Caros amigos, precisamos fazer alguma coisa para resgatar a dignidade do povo brasileiro. o desafio é enorme, pois afrontar o poder capitalista dos poderosos bancos e políticos que governam nosso país, não é uma tarefa das mais fáceis.
Mas nem para Jesus as coisas foram fáceis. Pelo menos temtaremos mobilizar o maior número de pessoas dignas que ainda existem neste país.
sexta-feira, 17 de agosto de 2007
O nosso maravilhoso sistema de saúde!
Justiça obriga SUS a pagar cirurgia de mudança de sexo
União ainda pode entrar com recurso no STJ para tentar suspender a decisão.
Para Ministério Público, cirurgia para transexuais pelo SUS é um direito constitucional.
O Tribunal Regional Federal (TRF) da 4ª Região estabeleceu um prazo de 30 dias para que o Sistema Único de Saúde (SUS) passe a realizar cirurgias de transgenitalização, conhecida como mudança de sexo. A União ainda pode entrar com recurso no Superior Tribunal de Justiça (STJ).
A decisão abrange todo o território nacional. Em caso de descumprimento do prazo, o SUS terá de pagar multa diária de R$ 10 mil.
Para o Ministério Público Federal, que moveu a ação contra a União, possibilitar a cirurgia para transexuais pelo SUS é um direito constitucional, que abrange princípios do respeito à dignidade humana, à igualdade, à intimidade, à vida privada e à saúde.
A União argumenta que a questão é polêmica. Além do questionamento da legalidade da operação, há impossibilidade de recursos orçamentários para a cirurgia. A União alega que a operação atualmente tem caráter experimental e é realizada apenas em hospitais universitários ou públicos adequados à pesquisa.
Fonte: G1 Globo
Pois é, nosso maravilhoso, moderno e eficiente sistema de saúde pública, agora oferece mais essa possibilidade! Os quase 0,000001% da população brasileira devem ficar contentes. O governo vai com certeza priorizar o atendimento a essa importante necessidade do povo brasileiro. Enquanto isso nós, os humildes 99,999999% da população, aguardamos pacientemente cerca de tres meses para agendar uma consulta e mais uns dois meses para se conseguir realizar alguna exames.
Nada como termos um governo bem democrático e popular!
União ainda pode entrar com recurso no STJ para tentar suspender a decisão.
Para Ministério Público, cirurgia para transexuais pelo SUS é um direito constitucional.
O Tribunal Regional Federal (TRF) da 4ª Região estabeleceu um prazo de 30 dias para que o Sistema Único de Saúde (SUS) passe a realizar cirurgias de transgenitalização, conhecida como mudança de sexo. A União ainda pode entrar com recurso no Superior Tribunal de Justiça (STJ).
A decisão abrange todo o território nacional. Em caso de descumprimento do prazo, o SUS terá de pagar multa diária de R$ 10 mil.
Para o Ministério Público Federal, que moveu a ação contra a União, possibilitar a cirurgia para transexuais pelo SUS é um direito constitucional, que abrange princípios do respeito à dignidade humana, à igualdade, à intimidade, à vida privada e à saúde.
A União argumenta que a questão é polêmica. Além do questionamento da legalidade da operação, há impossibilidade de recursos orçamentários para a cirurgia. A União alega que a operação atualmente tem caráter experimental e é realizada apenas em hospitais universitários ou públicos adequados à pesquisa.
Fonte: G1 Globo
Pois é, nosso maravilhoso, moderno e eficiente sistema de saúde pública, agora oferece mais essa possibilidade! Os quase 0,000001% da população brasileira devem ficar contentes. O governo vai com certeza priorizar o atendimento a essa importante necessidade do povo brasileiro. Enquanto isso nós, os humildes 99,999999% da população, aguardamos pacientemente cerca de tres meses para agendar uma consulta e mais uns dois meses para se conseguir realizar alguna exames.
Nada como termos um governo bem democrático e popular!
Assinar:
Comentários (Atom)



