sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Evangelho do 22º DTC - A -

Evangelho do Domingo 31 de agosto de 2008


"Afasta-te de mim, Satanás. Tu és para mim uma pedra de tropeço, porque não tens senso para as coisas de Deus, mas para as dos homens".

Desde então, Jesus começou a mostrar a seus discípulos que era necessário ele ir a Jerusalém e sofrer muito da parte dos anciãos, sumos sacerdotes e escribas, ser morto e ao terceiro dia ressuscitar. Pedro levou-o para um lado e se pôs a repreendê-lo: "Deus não permita, Senhor, que isso aconteça". Mas Jesus voltou-se para Pedro e disse: "Afasta-te de mim, Satanás. Tu és para mim uma pedra de tropeço, porque não tens senso para as coisas de Deus, mas para as dos homens".

Então Jesus disse aos discípulos: "Se alguém quiser vir após mim, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e me siga. Pois quem quiser salvar a sua vida, vai perdê-la; mas quem perder a sua vida por amor de mim, há de encontrá-la. O que adianta alguém ganhar o mundo inteiro, se vier a se prejudicar? Ou, o que se pode dar em troca da própria vida? Porque o Filho do homem há de vir na glória do Pai, com os anjos, e então dará a cada um conforme as suas obras


Fonte: H2O News


Reflexões Dominicais 22º DTC - A


Neste Domingo, dia 31 de agosto de 2008, encontramos as seguintes textos para a reflexão:


1ª leitura: Jr 20,7-9 = A Palavra do Senhor tornou-se para mim fonte de vergonha

Salmo Responsorial: Sl 62 = A minh’alma tem sede de vós como a terra sedenta

2ª leitura: Rm 12,1-2 = Oferecei-vos em sacrifício vivo

Evangelho: Mt 16,21-27 = Se alguém quer me seguir renuncie a si mesmo

Recordamos hoje a vocação daquele que entende a mensagem de Cristo e, além de vivencia-la, procura levar essa boa notícia aos irmãos da comunidade. O Catequista tem a sublime missão de levar às pessoas a verdadeira razão de nossa existência: viver uma vida plena e digna, amando e respeitando o próximo. Neste domingo, os textos nos levam a refletir que não podemos nos conformar com a mentalidade do mundo, mas, sim assumir a mentalidade do Evangelho.

O apóstolo Paulo nos fornece o perfil do pregador e catequista. Aquele que inserido no mundo age de forma incansável no testemunho e no ensinamento das atitudes vivenciadas pelo Cristo.

Pedro aparece como personagem no Evangelho de Mateus. Enquanto na celebração do último domingo ele era proclamado solenemente “pedra” sobre a qual Jesus iria construir sua Igreja; agora é rejeitado como “pedra de tropeço”. Pedro apresenta-se com uma mentalidade tão mundana a ponto de interferir no projeto de vida de Jesus, de realizar a vontade do Pai. Encontramos um confronto claro entre dois projetos: o de Pedro, que pensava como o mundo, e o de Jesus, que pensava como o Pai. Jesus expulsa Pedro de sua frente por querer sobrepor a mentalidade do mundo à vontade de Deus, impossibilitando-o de assumir a Cruz, símbolo da fidelidade ao projeto divino. Para Pedro e para seus discípulos, Jesus deixa claro que o projeto do Reino é diferente da mentalidade do mundo e que o confronto entre as duas mentalidades é inevitável.

Hoje olhamos para os catequistas de nossa comunidade. Colocamos a imagem de Paulo diante de nós, porque ele é um exemplo de catequista. A prática da catequese acontece dentro desse contexto de confronto e de provocações com a mentalidade do Evangelho. Nós temos famílias que mandam suas crianças e adolescentes para a catequese, mas em casa desdizem e até desdenham tudo o que as crianças e adolescentes aprendem na catequese. Graças a Deus, temos também tantas famílias que favorecem e solidificam a catequese; família e Igreja trabalhando juntas para criar a mentalidade do Evangelho nas crianças e adolescentes.


Não é fácil ser catequista, nem dentro de casa (porque os pais são os primeiros catequistas) e nem na comunidade. Observamos, com tristeza, que existe uma espécie de falta de compromisso com o projeto do Evangelho em muitas famílias. Na missa de abertura da catequese, por exemplo, pais e filhos estão na igreja, mas são poucos os que educam seu filhos na fé pelo exemplo, tanto em vir celebrar com seus eles a fé, como em viver de acordo com a mentalidade do Evangelho. Apesar de todas as adversidades, nossos catequistas continuam anunciando e ajudando nossas crianças e jovens a caminhar nos caminhos da Boa Nova de Cristo.


quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Crer em Deus faz bem à saúde!

Crer em Deus faz bem à saúde

28/08/2008
Os manuais ou as regras comerciais para encontrar a felicidade existem desde sempre. As pautas para ser feliz deixaram de ser um mistério: essa é a conclusão à qual se chegou um estudo apresentado em uma conferência realizada na Royal Economic Society de Londres no qual se demonstrou que as pessoas que crêem são mais felizes das que se dizem ateus. Segundo o estudo realizado entre milhares de europeus, os crentes enfrentam melhor as dificuldades da vida como um divórcio ou a perda do emprego.

Os pesquisadores da equipe do professor Andrew Clark revelaram que os crentes estão mais satisfeitos de sua própria vida e que Deus oferece indiscutíveis vantagens para enfrentar os problemas cotidianos. A partir de agora nos manuais para aprender a ser feliz se poderá ler que crer em Deus faz bem à saúde e aproxima à felicidade.


Quem vive numa comunidade cristã já conhece essa experiência. A vivência comunitária partilhando os ensinamentos de Cristo, trabalhando em favor dos menos favorecidos e com a oração, permitem-nos a cada dia renovar as esperanças num mundo melhor.

Fé e Razão na Universidade

Fé e Razão na Formação Universitária
28/08/2008

O Papa Bento XVI, que não esqueceu a sua experiência universitária, continua insistindo na complementaridade entre fé e razão também como tema essencial da formação na educação superior.

O professor Santiago Ortigosa da Universidade Complutense de Madrid sublinha a atualidade desta questão.

“A separação entre fé e razão é uma separação entre duas coisas que estão destinadas a compenetrar-se sempre; pois a razão acabou ocupando-se do quantitativo e destroi o qualitativo, o que há de qualidade no ser humano. Por isso, é cada vez mais urgente não repetir os erros da História. Há pessoas que conhecem a História como mestra da vida e há quem a conhece para repetir o que sucedeu de mal.”


Este catedrático espanhol salienta a importância do trabalho docente para as futuras gerações.

“Dentro de cem anos não importará como vestia, não importará quanto dinheiro tinha no banco, nem importará quanto gastava diariamente, mas o mundo poderá ser distinto porque eu fui importante na vida de um só dos meus alunos. E eu confio nisto; os nossos alunos vão sentar-se onde estivemos sentados, serão responsáveis pela política e vão considerar importante o que nós consideramos importante. O futuro está nas mãos deles.”

Na Arquidiocese de São Paulo, uma equipe orientada pelo bispo Dom Simão e formada por padres, diáconos, professores e alunos constituíram a Diaconia Universitária, cujo maior objetivo é integrar o jovem às verdades da fé. O compromisso da Diaconia é levar a presença do Cristo na formação universitária, assim teremos profissionais compromissados com a boa nova do Cristo e que em suas vidas tenham respeito e dignidade à vida.

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Dicas para Atendimento Paroquial

Regras e cortesia não fazem mal a ninguém


Hoje, se fala muito da Pastoral da Acolhida ou Ministério do Acolhimento, porém, houve até quem falasse em Diaconia do Acolhimento. Uma coisa é certa: assim como o coração de Jesus na cruz, nossas paróquias precisam estar de portas abertas para acolher as pessoas que nos procuram. A secretaria paroquial é o espaço qualificado profissionalmente para exercitar o acolhimento. Reuni 20 dicas para o auxílio no dia-a-dia da secretaria paroquial.


01. Ao atender ao telefone, lembre-se que você é “os ouvidos” e a voz de sua paróquia;
02. Anote os recados e leia o que anotou para a pessoa que você atendeu;
03. Evite instalar programas de bate-papo em seu computador de balcão, especialmente o MSN;
04. Atenda olhando para a pessoa;
05. Cumprimente, sorria, mostre interesse, seja amável, ouça primeiro e fale depois. Cultive gestos de cordialidade;
06. Procure não falar depressa demais;
07. Evite gargalhadas, falar alto e de modo arrogante, gírias, mascar chicletes enquanto atende, entre outros comportamentos que são contra a cordialidade;
08. Não seja detalhista demais ao telefone, evitando longos e intermináveis discursos;
09. Uniforme de bom gosto sempre impõe respeito e valoriza o profissional;
10. Seja realista, mas flexível;
11. Tenha as informações principais á mão;
12. Não critique seus colegas e outras pessoas da paróquia;
13. Evite deixar alguém esperando demais;
14. Se tiver que fazer um trabalho que exija concentração, evite misturar isso com atendimento;
15. Se for possível chame a pessoa pelo nome;
16. Evite dar detalhes sobre a vida interna e informal da paróquia, do tipo: “agora o padre está dormindo”;
17. Saiba tratar com pessoas difíceis sem se anular também e sem entrar no jogo. Seja elegante;
18. Tenha sempre a mesa e o balcão em ordem;
19. Veja se próximo da secretaria há lugar para as pessoas beberem água;
20. Seja um evangelizador e não apenas um profissional


Pe. João Carlos, scj (Dehoniano). Doutor em Teologia Dogmática, em Educação (USP) e em Espiritualidade (gregoriana-Roma). Autor de vários livros publicados pela Loyola, como discos editados pelas Paulinas-COMEP, atua em comunicação na TV e na pregação de retiros e palestras.


Fonte: Revista Paróquias e Casas Religiosas

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Dia de São Lourenço - Mensagem do Cardeal

Mensagem aos Diáconos permanentes
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Por ocasião da festa de São Lourenço, mártir

Caríssimos diáconos,

No próximo dia 10 de agosto, a Igreja comemora a festa do diácono São Lourenço, homem de Deus que amou a Jesus Cristo em sua vida, e que o imitou também em sua morte, como nos diz Santo Agostinho.

Nesta festa litúrgica, a Igreja recorda também um aspecto extraordinário de suas origens, quando ela contava com muitos diáconos,homens de boa reputação, que se dedicavam ao anúncio da Palavra de Deus, da liturgia, sobretudo da iniciação cristã. e do cuidado dos doentes e os pobres. Muitos deles, como Lourenço, não hesitaram em enfrentar corajosamente os sofrimentos do martírio por amor a Cristo.

Graças a Deus, temos também na Igreja de São Paulo uma presença e participação sempre mais significativa de diáconos. Quero, pois, manifestar a todos os diáconos minha apreço e estima e lhes agradeço pelo trabalho pastoral que desempenham; nossa Arquidiocese conta com a disponibilidade e generosidade de todos na obra da evangelização nesta grande cidade de São Paulo.

Que Deus os recompense por tudo, os conserve fiéis na vocação e os enriqueça neste Ano Paulino com o mesmo ardor missionário do apóstolo São Paulo, para que possam ser verdadeiros discípulos e missionários de Jesus Cristo em nosso tempo.

O seu Patrono e Protetor, o diácono e mártir São Lourenço, interceda por todos junto a Deus, inflame seus corações com o mesmo amor com que ele entregou sua vida por Jesus Cristo e pelos irmãos. Deus os abençoe, junto com suas esposas e familiares, e lhes conceda que seu ministério seja fonte de bênçãos abundantes para nossa Igreja!

São Paulo, 9/8/08

Card. Dom Odilo Pedro Scherer

Arcebispo de São Paulo

domingo, 3 de agosto de 2008

Verdades sobre a Educação Brasileira 1


Este vídeo retrata a situação em nossas escolas em pleno século XXI. Nos últimos 30 anos o conhecimento da população brasileira vem decrescendo vertiginosamente.

Nossos estudantes secundários tiram sistematicamente os últimos lugares no Pisa – Programa Internacional de Avaliação promovido pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Mas como poderia ser diferente, se o próprio MEC reconhece que 66 por cento dos professores não têm formação adequada? O sistema atual de Ensino, não é capaz de educar nem mesmo os educadores, quanto mais as crianças!

Reproduzo o pensamento do Sr. Olavo de Carvalho sobre o tema: "Sugeri, e volto a fazê-lo, um Pisa, um teste internacional para os professores universitários e para os ministros da Educação. Se é verdade que pelos frutos os conhecereis, tenho a certeza de que os gênios do planejamento educacional brasileiro não obterão melhor classificação que a daqueles que eles educaram. Não há abandono intelectual mais danoso, triste e desesperançado, do que entregar nossos filhos aos cuidados dessas pessoas." Veja o vídeo deste artigo.

Temos notícia de que a verba para a Educação existe, porém, com certeza foi aplicada de forma errônea, pois atende a objetivos eleitoreiros e de promoção do Poder "democraticamente eleito". Sabemos que não há interêsse, por parte do poder constituído, de alimentar o povo com sabedoria e conhecimento. Detectamos algumas iniciativas isoladas de moralizar o ensino, mas, quando o MEC estabelece que nenhum aluno pode ser reprovado nas primeiras séries, os educadores desanimam de realizar um trabalho sério. Os estudantes tem elevado índice de aprovação, por decreto-lei e não por capacidade!

A Igreja tem insistido com seus grupos de pastoral a conscientizar os educadores de que é preciso levar a sério o Sistema de Ensino. Contudo, a mentalidade reinante no meio acadêmico é a de que "religião e educação não se misturam". A Igreja teve um fundamental papel na evolução do conhecimento, principalmente no Brasil, porém hoje ela é discriminada, pois assusta os monopolizadores do poder: o povo não precisa ter conhecimento acima do mínimo para produzir bens materiais.

sábado, 2 de agosto de 2008

Diversidade de Ministérios na Igreja Missionária

Artigo: Diversidade de Ministérios na Igreja Missionária

Por Dom Jacyr Francisco Braido, CS, Bispo Diocesano de Santos

O Apóstolo Paulo nos apresenta uma Igreja viva, dinâmica e unida no Espírito para o bem de todos: “Há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo. Há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo. Há diferentes atividades, mas é o mesmo Deus que realiza tudo em todos. A cada um é dada a manifestação do Espírito, em vista do bem de todos” (1Cor, 4-7).

Este dinamismo de ministérios e vocações se manifesta na Igreja do Brasil no mês de agosto. Semana após semana somos convocados à oração, reflexão e ação nas comunidades sobre o tema das vocações: na primeira semana, é nos apresentada a vocação para o ministério ordenado (diáconos, padres e bispos); na segunda, a vocação para a vida em família, em atenção ao dia dos pais; na terceira, a vocação para a vida consagrada (religiosos e religiosas, consagrados e consagradas seculares) e, na quarta, a vocação para os ministérios e serviços na comunidade.

A Diocese de Santos vivencia esta dinâmica vocacional. No dia 04 de agosto, Dia do Padre, neste ano temos um motivo a mais para celebrar, pois três novos sacerdotes se unem no ministério sacerdotal aos que vêm desempenhando com alegria e dinamismo este múnus de tão grande relevância para o povo de Deus, em unidade com o Bispo Diocesano e em comunhão com o Bispo Emérito, D. David Picão, que, por sinal, acaba de comemorar 48 anos de ordenação episcopal, no dia 31 de julho p.p..

A mensagem do Prefeito da Congregação para o Clero, Cardeal Dom Cláudio Hummes, vem animar esta comemoração e dar-lhe especial destaque: “Vós, caros irmãos presbíteros, sois a grande riqueza, o dinamismo, a inspiração pastoral e missionária, lá na base, onde vivem em comunidade nossos batizados”. E põe em relevo a missão para todo o Povo de Deus e, sobretudo para os sacerdotes: “A Igreja é por natureza missionária. “Assim, a Igreja sabe que não pode permanecer em casa e limitar-se a acolher e evangelizar os que a procuram em suas comunidades e igrejas. É preciso levantar-se e ir em busca, lá onde as pessoas e as famílias residem, vivem e trabalham. Ir também a todos os serviços, organizações, instituições e âmbitos da sociedade humana... Os presbíteros são a grande força propulsora da vida cotidiana das comunidades locais. Quando os presbíteros se movem, a Igreja se move”. Os diáconos permanentes também estão a serviço ao Povo de Deus, escolhidos para o serviço da Caridade e da Palavra.

Com a celebração do Dia dos Pais, tem início a Semana da Família. A família, “patrimônio da humanidade” é o berço da vida e do amor e uma escola de humanização. É uma igreja doméstica, onde crescem o amor, a oração, o perdão e os grandes valores espirituais. Na família a vida é gerada, nasce, cresce e se desenvolve desde o início até seu fim natural. Ela é sacrário da vida;
Na terceira semana, rezamos e refletimos sobre a vida consagrada: homens e mulheres descobrem em Jesus o élan de se entregar decididamente ao amor e à missão, dentro de carismas específicos. Que riqueza de dons podemos ver em ação na Igreja!
E na última semana, refletimos sobre as vocações e serviços nas comunidades. Quantas pessoas dedicadas à catequese, às pastorais e ao anúncio de Jesus e de seu evangelho na visita às famílias, aos hospitais e às escolas! Quantos jovens se doam ao Reino de Deus porque o descobrem como um tesouro para o qual vale a pena deixar tudo.

Nesta tão grande diversidade de dons, ministérios e atividades, Deus realiza tudo em todos em vista do bem comum. Conduz os discípulos missionários à comunhão e á missão: “A vocação ao discipulado missionário é con-vocação à comunhão em sua Igreja. Não há discipulado sem comunhão...A Igreja cresce, não por proselitismo mas por ‘atração’: como Cristo ‘atrai tudo para si’ com a força do amor” (cfr DA, 156-159). “Só uma Igreja missionária e evangelizadora experimenta a fecundidade e a alegria de quem realmente realiza sua vocação. Por isso, o Apóstolo Paulo podia afirmar com vigor: Anunciar o Evangelho não é título de glória para mim. É, antes, uma necessidade que se me impõe. Ai de mim se não evangelizar”. (Diretrizes Gerais da CNBB, 210).

Nossa Senhora Aparecida abençoe sacerdotes, diáconos, religiosos e religiosas, ministros e ministras de nossas comunidades! E suscite novas vocações de discípulos missionários!

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Padres devem formar família de irmãos!

D. Odilo Scherer pede que fiéis rezem e apóiem os sacerdotes


Por Alexandre Ribeiro
SÃO PAULO, quinta-feira, 31 de julho de 2008 (ZENIT.org).- No contexto do mês das vocações no Brasil, agosto, o arcebispo de São Paulo recorda que os padres devem formar entre eles uma nova “família de irmãos”.
O cardeal Odilo Scherer afirma –em mensagem aos fiéis de sua arquidiocese divulgada ontem– que o sacerdócio de Cristo prolonga-se na Igreja, "povo sacerdotal".
“Todos os batizados são chamados a viver uma vida santa e agradável a Deus e a santificar também o mundo pela sua vida e atuação, inspirados e animados pelo Espírito Santo.”
De acordo com o arcebispo, o sacerdócio de Cristo “prolonga-se através do sacerdócio ministerial recebido como graça e missão pelos diáconos, padres e bispos, para o serviço dos irmãos e a santificação do mundo”.
Dom Odilo considera que os padres formam um "corpo sacerdotal", uma nova "família de irmãos" e “precisam cultivar e expressar os laços da profunda fraternidade que os une em Cristo, de cujo sacerdócio todos participam”.
“Todos estão a serviço da mesma missão de evangelização e edificação da Igreja de Cristo e, com o bispo, são os primeiros responsáveis pela condução e a animação da vida eclesial.”
O arcebispo pede aos fiéis: “rezemos sempre pelos nossos padres e os apoiemos no exercício de sua grande e bela, mas desafiadora missão”.
Dom Odilo destaca que a arquidiocese de São Paulo vive três “momentos sacerdotais muito intensos” ao redor deste período vocacional que marca o mês de agosto.
No dia 23 de julho, um sacerdote salesiano de São Paulo foi nomeado bispo da diocese de São Luís de Cáceres (Mato Grosso): padre Antônio Emídio Vilar, SDB, pároco da Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora (Luz, Região Sé).
Já o padre Antônio Carlos Rossi Keller, até agora pároco da paróquia Santo Antônio, bairro do Limão (Região Santana), foi nomeado bispo da diocese de Frederico Westphalen (Rio Grande do Sul) e inicia este mês seu ministério.
O outro evento que marca o tempo sacerdotal do mês de agosto em São Paulo é a celebração dos 50 anos de sacerdócio do cardeal Cláudio Hummes, antigo arcebispo local.