sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Salvos na Esperança - 2ª Encíclica de Bento XVI


Já está disponível no site do Vaticano a nova Encíclica do Papa Bento XVI, Spe Salvi (Salvos na esperança). O lançamento foi feito na manhã desta sexta-feira, 30, em Roma.
A Presidência da CNBB publicou uma carta na qual apresenta novo documento do Sumo Pontifica sublinhando sua importância para a Igreja e para toda a sociedade. “Temos certeza de que estes ensinamentos do Santo Padre, que acolhemos com alegria, se constituirão em novo alento para nosso povo, para nossas comunidades e para toda a humanidade tão necessitada da “grande esperança” que dá sentido à vida e força para vencer as dificuldades do dia a dia”.
Leia, abaixo, a carta da Presidência da CNBB sobre a nova encíclica do Papa.
A esperança cristã segundo o Papa Bento XVI
“É na esperança que fomos salvos”. Com estas palavras, tiradas da carta de São Paulo aos Romanos (Rm 8,24), o Santo Padre Bento XVI inicia sua nova encíclica intitulada Spe Salvi (Salvos na esperança), publicada nesta sexta-feira, 30 de novembro, festa do apóstolo Santo André.
Destinada a toda a Igreja, a nova carta do Santo Padre vem chamar nossa atenção para a esperança cristã, razão que não falha, posto que baseada na Palavra do Deus fiel que nos redime. “A redenção nos é oferecida no sentido que nos foi dada a esperança, uma esperança fidedigna, graças à qual podemos enfrentar o nosso tempo presente”, escreve o papa.
Spe Salvi responde, basicamente, a duas perguntas: em que consiste esta esperança que é redenção e o que podemos esperar? Nesse sentido, o Santo Padre lembra, em primeiro lugar, que a fé, adquirida no Batismo, é o fundamento da esperança. Ela “confere uma nova base, um novo fundamento, sobre o qual o homem pode se apoiar e, conseqüentemente, o fundamento habitual, ou seja, a riqueza material, relativiza-se”.
Em segundo lugar, a encíclica recorda-nos que o objeto principal de nossa esperança é a vida eterna, um desejo que nasce da fé. Diante das muitas esperanças sobre as quais construímos nossa vida, é preciso perceber que só Deus é a “grande esperança” e que “o homem tem necessidade de Deus; do contrário, fica privado de esperança”.
O Sumo Pontífice, de maneira clara e objetiva, alude à crise de esperança pela qual o mundo passa, relacionando-a à crise de fé. Mais uma vez, ele esclarece que quando se exclui Deus, a vida se esvazia de sentido e a esperança se torna “perversa”. Tende-se, então, a buscar a redenção na ciência, no progresso, na economia, na política. Tudo isso, porém, diz Bento XVI, deixa um vazio incapaz de dar sentido e satisfazer a esperança humana que só é plenamente satisfeita por um Amor Absoluto.
Em Spe Salvi, o Papa insiste que a esperança cristã não está situada num além imaginário, mas já se faz presente em nós quando o amor de Deus nos alcança e nos torna capazes de amar, abrindo-nos ao outro. “Não é a ciência que redime o homem. O homem é redimido pelo amor”, mas “um amor incondicionado”. E é exatamente isso que nos faz ter esperança frente a um mundo tão marcado pelo egoísmo, pelas injustiças e por toda sorte de sofrimento.
Salutar, também, é a palavra do Santo Padre ao apontar a oração, o agir, o sofrimento e o juízo como lugares de aprendizagem e de exercício da esperança, dando nova dimensão a essas realidades tão presentes em nossa vida.
Ao concluir sua encíclica, Bento XVI o faz com uma prece a Maria, apontada como estrela da esperança que nos faz chegar a Jesus Cristo, “sol erguido sobre todas as trevas da história”. Ela permanece no meio dos discípulos “como a sua Mãe, como Mãe da esperança”.
Temos certeza de que estes ensinamentos do Santo Padre, que acolhemos com alegria, se constituirão em novo alento para nosso povo, para nossas comunidades e para a toda a humanidade tão necessitada da “grande esperança” que dá sentido à vida e força para vencer as dificuldades do dia a dia. Queremos ser, cada vez mais, pessoas de esperança!
Brasília, 30 de novembro de 2007
Dom Geraldo Lyrio Rocha
Arcebispo de Mariana
Presidente da CNBB
Dom Luiz Soares Vieira
Arcebispo de Manaus
Vice-presidente da CNBB
Dom Dimas Lara Barbosa
Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro
Secretário Geral da CNBB

Igreja incentiva acolhida aos deficientes

Brasil: Arquidiocese cria paróquia para atender pessoas com deficiênciaParóquia Pessoal Nossa Senhora da Ternura, em Curitiba
29 de novembro de 2007 (ZENIT.org).
A arquidiocese de Curitiba (Paraná, sul do Brasil) junto da vizinha diocese de São José dos Pinhais promovem a criação e instalação, neste domingo, da Paróquia Pessoal Nossa Senhora da Ternura, que irá atender pessoas com deficiência.
Segundo informa a assessoria de imprensa da arquidiocese, o projeto visa a enfrentar o desafio da inclusão das pessoas com deficiência nas 163 paróquias que somam as duas dioceses. O evento também marca a passagem do Dia Internacional da Pessoa com Deficiência e será celebrado com a missa de criação e posse do novo pároco.
Padre Wilson Czaia é surdo profundo e foi ordenado sacerdote há um ano, sendo o primeiro padre surdo do Paraná e o segundo do Brasil. A paróquia Nossa Senhora da Ternura será instalada junto da paróquia São Francisco de Paula, no centro de Curitiba. No local já se desenvolve uma experiência de inclusão, mas o espaço será adaptado nos próximos anos com rampas e banheiros, fazendo com que a paróquia seja totalmente acessível. O pe. Ricardo Hoepers, pároco da paróquia São Francisco de Paula e assessor da Pastoral dos Surdos, acredita que, com esta experiência, a paróquia pessoal das pessoas com deficiência será um referencial.«E poderá prestar serviço de assessoria a todas as demais, colaborando para que tenham acessibilidade comunicacional com a inclusão de Libras e Braille e acessibilidade pastoral, abrindo as portas para que pessoas com deficiência possam participar efetivamente em suas comunidades, sem preconceito», disse.
Segundo o sacerdote, o projeto deve motivar outras iniciativas e «cada paróquia que conseguir vencer essas barreiras receberá um Selo de Acessibilidade, provando que a inclusão é possível, a começar pelas nossas Igrejas».
A criação de uma paróquia pessoal está prevista no Código de Direito Canônico e ela não tem um território delimitado como as demais, mas deve atender as necessidades de seus fiéis específicos, como neste caso, das pessoas com deficiência.

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Dez Mandamentos Contra o Câncer



29/11/2007 Por Washington Castilhos, do Rio de Janeiro
Agência FAPESP

A amamentação pode ser uma poderosa arma na prevenção de alguns tipos de câncer. Por outro lado, o sal em excesso ou as bebidas açucaradas, como os refrigerantes, podem aumentar as chances de desenvolver tumores no estômago.
Esses são alguns dos alertas do relatório Alimentos, Nutrição, Atividade Física e Prevenção do Câncer: uma perspectiva global, lançado há duas semanas pelo Fundo Mundial para Pesquisas de Câncer e apresentado no 2º Congresso Internacional de Controle do Câncer, que terminou nesta quarta-feira (28/11), no Rio de Janeiro.
O documento reúne dez recomendações e foi resultado de uma pesquisa de cinco anos que agregou estudos de pesquisadores de diversos países. Esse segundo relatório – o primeiro foi lançado em 1997 – inclui um trabalho brasileiro sobre amamentação, da Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano, que serviu como base para a décima recomendação.
“O novo relatório, embora apresente recomendações similares às do texto anterior, mostra evidências mais fortes de que essas recomendações estão corretas. O grande diferencial entre as duas publicações é que a atual indica que a prevenção precisa começar ainda mais cedo do que se defendia em 1997”, disse o pesquisador inglês Geoffrey Cannon, editor-chefe do relatório, à Agência FAPESP.
O relatório demonstra a importante associação entre alimentos, nutrição e atividade física com o risco de câncer. Cannon recomenda que os cuidados com a alimentação e com exercícios físicos devem começar desde cedo. De acordo com o estudo, manter-se magro dentro de limites saudáveis, evitando o consumo excessivo de carne vermelha e bebidas alcoólicas, é uma das melhores maneiras para prevenir a doença.
Segundo Cannon, a ligação entre gordura corporal e câncer é mais direta do que se imaginava. Foram encontradas evidências convincentes da ligação da obesidade com seis tipos de câncer: de esôfago, de pâncreas, do endométrio, de rim, de mama (pós-menopausa) e colo-retal.
Outra evidência encontrada no estudo é a ligação entre carnes vermelhas e processadas com o câncer colo-retal. A indicação é que não seja ingerida mais de 500 gramas de carne vermelha cozida por semana. Cannon também ressaltou a necessidade de cuidados com o consumo excessivo de sal e de açúcar. “Como herança da culinária portuguesa, o Brasil apresenta um consumo de sal que está entre os três mais altos do mundo”, alertou.
O especialista inglês destacou a importância de as orientações brasileiras sobre amamentação terem sido incorporadas ao documento. “A amamentação reduz o risco de obesidade na criança e de câncer de mama na mulher. Essa recomendação reforça ainda a necessidade de se trabalhar a prevenção e o controle do câncer por meio de todo o ciclo de vida. A amamentação exclusiva do bebê até os seis meses ajuda a evitar a obesidade, um dos principais fatores de risco para o câncer”, destacou.
Segundo Cannon, combater a obesidade é um desafio difícil. “Quando uma pessoa se torna obesa, o funcionamento do corpo muda, por isso o foco principal do relatório é sobre a prevenção da obesidade. É essencial o limite de alimentos com alta densidade energética”, disse.
As recomendações do Fundo Mundial para Pesquisas de Câncer para prevenção da doença são:
1. Mantenha-se o mais magro possível, sem ficar abaixo do peso.
2. Mantenha-se fisicamente ativo, por pelo menos 30 minutos todos os dias.
2. Evite bebidas açucaradas e limite o consumo de alimentos de alto valor calórico.
4. Coma mais alimentos de origem vegetal, como hortaliças, frutas, cereais e grãos integrais.
5. Limite o consumo de carnes vermelhas e evite carnes processadas.
6. Se for consumir bebidas alcoólicas, limite-as a duas doses ao dia se for homem e a uma dose se for mulher.
7. Limite o consumo de alimentos salgados e de comidas industrializadas com sal.
8. Não use suplementos alimentares para se proteger contra o câncer.
9. Lembre sempre: não fume.
10. Amamente as crianças até os seis meses.

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Batismo nas Igrejas Católicas

As Igrejas Católica, Anglicana do Brasil, Luterana no Brasil, Presbiteriana Unida do Brasil e a Igreja Sirian Ortodoxa de Antioquia assinaram no dia 15 de novembro uma declaração de Reconhecimento mútuo da Administração do Sacramento do Batismo.
A cerimônia de assinatura da declaração realizou-se em São Paulo, no Mosteiro de São Bento, no contexto das comemorações dos 25 anos do Conic (Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil). Representando a Igreja Católica, participou Dom Geraldo Lyrio Rocha, presidente da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil).
No documento, as Igrejas afirmam que aceitam que «o Batismo foi instituído por Jesus Cristo e é fundamentalmente dádiva gratuita de Deus ao batizando, vinculando-o com a morte e a ressurreição de Cristo (Rm 6,3-6), para perdão dos pecados e uma nova vida. Essa dádiva de Deus é recebida em Fé».
Assinalam também: «ensinamos que o Espírito Santo desceu sobre Jesus no seu Batismo, desceu e desce também hoje sobre a Igreja, tornando-a comunidade do Espírito Santo que, em testemunho, serviço e comunhão fraterna proclama o seu Reino».
«Aceitamos o Batismo como vínculo básico da unidade que nos é dada pela fé no mesmo Senhor.»
«Aceitamos o Batismo na dimensão irrepetível da nossa consagração em Cristo para a edificação do seu Corpo, tendo em vista o nosso crescimento à perfeita maturidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo (Ef 4,13).»
O texto conjunto reconhece ainda: «Administramos o Batismo com água e em nome do Pai do Filho e do Espírito Santo, para remissão dos pecados, de acordo com a intenção e a ordem de Cristo (Mt 28, 18-20). Com este mútuo reconhecimento excluímos a possibilidade de re-batismo, em caso de passagem de membros de uma Confissão para outra».
«Damos graças a Deus por este vínculo básico de unidade que nos é dado e pedimos a assistência do Espírito Santo para vencermos as divisões e nos comprometemos a prosseguir na jornada em prol da perfeita unidade cristã», encerra a declaração, difundida pelo Conic.
Além de Dom Geraldo Lyrio, assinaram o documento Dom Maurício de Andrade, da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil; Pr. Dr. Walter Altmann, da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil; Pr. Manoel de Souza Miranda, da Igreja Presbiteriana Unida do Brasil; Mons. Antônio Nakkoud, da Igreja Sirian Ortododoxa de Antioquia.

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Descriminalização do aborto é rejeitada!

POR ADRIANA FERNANDES - Agencia Estado

BRASÍLIA - Com uma grande mobilização da Igreja Católica e da Pastoral da Criança, os delegados da 13ª Conferência Nacional de Saúde rejeitaram hoje a proposta de apoio à legalização do aborto no País. A proposta foi a primeira a ser votada no plenário final do encontro, que reuniu 5 mil pessoas em Brasília.
A expectativa do Ministério da Saúde era de que a proposta fosse aprovada, já que sete das dez plenárias preliminares aprovaram o apoio à descriminalização do aborto. "A descriminalização não é uma solução boa para a mulher. O aborto não resolve o problema de saúde no Brasil", disse Clóvis Boufleur, da Pastoral da Criança, e um dos principais articuladores na Conferência para a rejeição da proposta. Segundo ele, a vitória só foi possível depois que a palavra "aborto" foi incluída no texto da proposta a ser votada. Quando a proposta foi discutida nas plenárias, segundo ele, a palavra aborto não constava do texto. "Muitas pessoas não sabiam direito o que estavam votando", disse o representante da Pastoral.
Para Boufleur, a decisão reflete a posição da sociedade e reforça a pressão política no Congresso Nacional contra a aprovação de projetos a favor do aborto. O diretor de Ações e Programas Estratégicos do Ministério da Saúde, Adson França, favorável à proposta rejeitada, criticou a decisão, classificando-a como "hipócrita". Segundo ele, o aborto é um problema de saúde pública, que precisa ser enfrentado pela sociedade. França reclamou do fato de a proposta ter sido a primeira a ser votada, quando o plenário da Conferência Nacional de Saúde ainda não estava cheio e era ocupado, na maioria, por representantes mobilizados pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

Esta é uma boa notícia a todos que defendem a dignidade da vida humana em todas as fase de sua realização. Esperamos que a Campanha da Fraternidade de 2008, produza também muitas ações em favor da Vida.

O Consistório Cardinalício


O cardeal Eugenio de Araujo Sales, arcebispo emérito do Rio de Janeiro (Brasil), criado cardeal em 1969, sob o papado de Paulo VI, falou à Agência Zenit sobre o próximo Consistório para a Criação de novos cardeais, a se realizar no próximo domingo, 24 de novembro, no Vaticano.

–Como será o próximo Consistório para a criação de novos cardeais?

Cardeal Eugenio de Araujo Sales: O próximo Consistório Ordinário Público para a criação de 23 novos cardeais inclui a realização de um dia de reflexão e oração na Sala nova do Sínodo dos Bispos. O cardeal Walter Kasper exporá o tema: “Informação, reflexão e avaliação do momento atual do diálogo ecumênico”. A seguir e à tarde, intervenção livre por parte dos cardeais sobre o tema e sobre a vida da Igreja em geral.

–Que significado tem ser cardeal?–

Cardeal Eugenio de Araujo Sales: O Cardeal, antes de ser o representante do pluralismo na Igreja, tem o sagrado dever de servir com todo empenho o Santo Padre contribuindo, assim, para que o “múnus” petrino possa ser mais eficaz. O Colégio Cardinalício, com cada um dos seus membros, deverá favorecer o “múnus” unificador do Papa. A ordem deixada por Cristo é bem clara: sejais um para que mais eficazmente o povo de Deus possa crescer.

O Cardeal, principalmente quando bispo residencial, tem uma grande influência no seu país ou em sua região. Essa riqueza de conhecimento diversificado contribui para o bem da Igreja. Os cardeais são um grupo privilegiado pela importância das funções que muitos deles ocupam ou ocuparam e simplesmente por sua proximidade ao Papa e por seu peculiar serviço na oportunidade de uma eleição.

Não assumir uma total disciplina e amor à unidade é dificultar ao Papa o exercício de seu “munus” petrino; é diminuir o testemunho da Igreja diante do mundo.

Essas reuniões do Colégio Cardinalício muito ajudam a evitar tudo que possa prejudicar a unidade da Igreja e a função do Papa. O Cardeal, com seu juramento de fidelidade, supera as forças centrífugas e tendências ocasionalmente contraditórias e que se tornam espetáculo diante de um mundo sem princípios.
Essas reuniões ajudam a enfrentar os desafios do mundo hodierno, conforme o mandato de Cristo: “Que sejam um para que o mundo creia” (Jo 17, 21).


Fonte: Zenit.org

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Cuidado com os ditadores!

A América Latina está sendo invadida por diversos grupos que desejam de forma evidente a volta desses ditadores, que oprimem e devastam o pensamento do ser humano. Essa atitude não é coerente com o que pregamos no pensamento cristão.
É preciso que alguém faça o povo voltar à razão. O evento do "Cala Boca" ocorrido com o rei Juan da Espanha, acordou uma parte do povo globalizado que acredita nesses falastrões de fala grossa e mente fina.
Concordo com esta opinião obtida no site do sr. Olavo de Carvalho, mostrando o lado negativo da mídia e dos meios de comunicação:

Quanto ao sr. Hugo Chávez, fazendo diante da reprimenda aquela expressão inconfundível de perplexidade e medo, mostrou algo que há anos venho dizendo: todos esses líderes revolucionários, a começar por Fidel Castro, pelos chefes das Farc e pela multidão dos nossos terroristas indenizados por seus próprios crimes, são indivíduos fracos, covardes, frouxos, bons para atirar em manifestantes desarmados ou para matar pelas costas adversários desprevenidos, mas incapazes de qualquer ato de genuína coragem, que por definição é sempre um ato solitário. Valentes diante dos holofotes ou fortalecidos pela proteção de uma rede internacional de cúmplices, tão logo se vêem abandonados à própria sorte só o que sabem fazer é implorar como Che Guevara: “Não me matem! Não me matem!” Mostra-me os teus heróis e eu te direi quem és.

Rede internacional de cúmplice: governo brasileiro incluído (observação minha).

Os filhos do divórcio, mais um desafio diaconal!

Da Universidade Católica de Milão na Itália vem a informação:
Esperança para filhos do divórcio: «grupos de palavra»
Consciente do «grande sofrimento» das crianças pela separação de seus pais, a Universidade Católica de Milão instituiu um apoio específico para elas: os «grupos de palavra».«O que será de mim? Poderei ver ainda o papai e a mamãe? Quem me dará de comer? Quem me pegará no colégio?»: são perguntas que, entre outras muitas, se fazem os filhos destas tragédias, aponta o jornal italiano «Avvenire» em seu suplemento de família da sexta-feira passada, difundindo a iniciativa terapêutica.
Há dois anos, os «grupos de palavra» formados pela Universidade Católica de Milão oferecem um espaço de apoio e intercâmbio a crianças de seis a doze anos com pais separados ou divorciados. É parte do Serviço de psicologia clínica para o casal e a família, aberto ao público.
O «grupo de palavra» é dirigido por psicólogos que também atuam como mediadores familiares e que se formaram especificamente para isso.
Do enorme sofrimento dos menores pelas separações de seus pais se tem experiência no lugar, e evidências na Itália e outros países europeus, como França e Bélgica, explica ao jornal Costanza Marzotto, professora da Universidade Católica de Milão.«Nos grupos de palavra observamos que o evento que afeta os adultos com freqüência não é explicado suficientemente às crianças», alerta. Nelas, os efeitos da separação podem se traduzir em confusão, medo, desorientação na organização da própria vida diária, culpabilidade, depressão infantil por um luto (pela perda).
As crianças «ouvem falar de advogados e de tribunais, e não entendem. O objetivo do «grupo de palavra» é o de oferecer uma ocasião para dar nome a estes acontecimentos, adquirir informação, e também explicar que emoções se experimentam, assim como os medos pela separação.«Em muitas famílias se acumulam fortes tensões e as crianças assistem a eventos traumáticos – diz uma psicóloga. O grupo de palavra permite reconstruir e recordar o fato específico que, uma vez nomeado, se decifra e redimensiona.»
Acreditamos que este tipo de inicitiva acollheria muitos jovens de nossas comunidades, integrando-os num ambiente fraterno onde se prega o verdadeiro amor cristão. O divórcio uma "tragédia" diária em nossas famílias gera crianças e jovens carentes de um sentido maior de amor. Se os pais não entendem a importância do convívio fraterno, a Igreja sente-se chamada a preencher esta lacuna na vida de tantas pessoas. E os diáconos, homens casados que vivenciam a família, são capacitados para organizar esse grupos, mobilizando voluntários que ajudem a caminhada desses jovens.
Fonte: Zenit.org

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Campanha da Fraternidade 2008

Anualmente a CNBB - Conferência Nacional dos Bispos do Brasi - desenvolve um tema para a Campanha da Fraternidade, resultando sempre numa grande oportunidade para conscientizar as pessoas no convívio social. Geralmente, o tema da defesa da vida está presente em todas as campanhas, sob diversos diversos, inclusive várias campanhas utilizam o têrmo "Vida".
Em 2008 o foco vai voltar para duas áreas problemáticas na sociedade atual, que é a situação da vida no início e no seu final. A questão do nascituro e de sua mãe; a questão do início da vida; a questão do aborto; a manipulação de embriões humanos; a bioética e a questão dos idosos e doentes (principalmente em estado terminal).
No mundo da biotecnologia, então temos a problemática da manipulação genética, da clonagem e passamos ainda à questão dos transgênicos, da biodiversidade, da própria ecologia e sobrevivência do planeta.

A mensagem bíblica na questão da vida é bem clara: somos criados à imagem e semlhança de Deus. O ser humano é co-criador de Deus na própria criação e tem uma responsabilidade única entre todos os seres vivos: tornar esse mundo mais humano e de acordo com a vontade do Pai. Daí que, o anúncio de uma antropologia integral, passa a ser fundamental nessa temática da defesa da vida e, inclusive, convivemos com o fenômeno cultural que vai introjetando nas pessoas uma inversão de valores. O que antes era um grave defeito se torna virtude. Exemplo: não matar sempre foi um mandamento respeitado na consciência de todos, mas de repente coitadinho daquele meu avô que está doente, então vamos abreviar o seu sofrimento. Então, matar se torna sinônimo de amor, de caridade. Coitadinha daquela criança que vai nascer numa família pobre, sem educação, então vamos impedir que ela nasça, para que não criemos mais bandidos...!! Então, existe uma inversão de valores que surgiu e está se arraigando.

Que nesta Campanha da Fraternidade de 2008, mais uma vez os diáconos permanentes, homens que convivem na sociedade na família e no mundo do trabalho, seja verdadeiros missionários de Cristo, levando discernimento e consciência a todos

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Missa pelo Celular?!?!

Na Polônia, se pode "assistir" à missa pelo celular

Varsóvia, 10 nov (RV) – Na Polònia, pela módica cifra de pouco mais de 1 euro, é possível "assistir" à santa missa diretamente no celular, graças à iniciativa de uma paróquia da localidade de Lublin, leste do país, que se propôs levar a Palavra de Deus a todos os rincões da Polônia e da Europa.
"Transmitimos todas as eucaristias para celulares, ainda que recordando a importância de se participar da santa missa mediante a própria presença na igreja" recordou Pe. Florian Gruca, pároco da igreja de Lublin, idealizador da iniciativa.Pe. Gruca explicou que a idéia nasceu graças a um dos paroquianos - Andrzej Filipowicz - diretor de uma empresa de tecnologia multimedial, segundo informa, nesta sexta-feira, o diário "Dzennik".
"Colocamos uma câmara e um microfone na paróquia, a fim de que pudéssemos transmitir imagem e som da celebração eucarística, para quem desejasse receber os vídeos em seus celulares" revelou Filipowicz. O serviço, segundo ele, já conta numerosos usuários e não apenas na Polônia."Há pessoas que solicitam o download desses vídeos, de lugares exóticos e distantes, como o Laos e a China, e também da Inglaterra e da Irlanda, onde há uma significativa população de emigrantes poloneses" acrescentou.
Para Pe. Florian Gruca, é necessário que a Igreja se adapte aos novos tempos e faça uso das novas tecnologias, para fazer chegar a Palavra de Deus a todos aqueles que não querem se locomover para ir até a paróquia mais próxima. (AF)
Fonte: Site CNBB Sul 1 - Publicado em 12/11/2007

Tribuna Independente entrevista Dom Odilo


A Rede Vida de Televisão exibe (ao vivo) de São Paulo, no programa "Tribuna Independente", entrevista com o cardeal nomeado dom Odilo Pedro Scherer. O entrevistado falará sobre a posse cardinalícia, o centenário da arquidiocese de São Paulo e o Ano Paulino. O programa será transmitido hoje, dia 12 de novembro às 22h00 - Canal 34 UHF. Dom Odilo foi nomeado cardeal pelo papa Bento XVI no dia 17 de outubro deste ano. A posse cardinalícia será no dia 24 de novembro, em Roma. Na ocasião, os novos cardeais receberão as insígnias cardinalícias, o anel e o barrete. O programa permite que os telespectadores enviem suas perguntas e comentários ao entrevistado, através do telefone ou fax, (0xx17) 3355-8432 ou pelo e-mail tribunasp@redevida.com.br.

Dom Odilo recebe a Comissão de Diáconos de SP



A diretoria eleita da Comissão Arquidiocesana de Diáconos foi recebida na sexta feira dia 9 de novembro, pelo Arcebispo metropolitano, Dom Odilo Pedro Scherer. Esta reunião, assistida pelo presbítero acompanhante Padre Antonio Carlos R. Keller, representou um importante momento para a caminhada diaconal na cidade de São Paulo. Os diáconos apresentaram a Dom Odilo o resumo das atividades e foram estabelecidas algumas metas a serem atingidas nos próximos anos.

Reafirmou-se a importância de cada Diácono desempenhar seu ministério orientado pelas necessidades de sua Paróquia, Região Episcopal ou da própria Arquidiocese. O Bispo de sua região orientará as atividades do Diácono, que na medida do possível e da necessidade, realizará seu serviço na Liturgia, na Palavra e na Caridade. Dom Odilo reconhece a importância da Comissão como promotora da formação e como o fórum para o conhecimento e integração dos Diáconos da Arquidiocese.
O Arcebispo manifestou aos presentes a necessidade da criação do Diretório dos Diáconos Permanentes para a Arquidiocese de São Paulo, baseado nas diretrizes dos documentos que dizem respeito à Formação e Vida dos diáconos editados pela Congregação para Educação Católica e pela Congregação para o Clero.
A CAD foi reconhecida por nosso futuro Cardeal, como o meio para a integração dos diáconos, permitindo a troca de experiências e o desenvolvimento de ações para aprofundar o ministério do Cristo-Servidor na cidade de São Paulo.

Convidado pelos diáconos, Dom Odilo prontificou-se a participar do próximo retiro dos Diáconos da Arquidiocese, presidindo a Santa Missa do domingo 27 de julho e, em abril de 2008, preparar uma manhã de formação aos diáconos.

Novas Diretrizes da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil

Dom Dimas Lara Barbosa, presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, concedeu entrevista onde destaca ações e perspectivas da Igreja no Brasil.

“Estamos agora preparando as novas diretrizes da ação evangelizadora da Igreja no Brasil, que serão aprovadas na próxima Assembléia Geral, em Itaici, e estamos nos esforçando justamente para fazer uma recepção criativa do Documento de Aparecida. Fizemos questão de envolver os regionais o máximo possível nessa preparação para a Assembléia Geral com um questionário que foi encaminhado aos diretores regionais para que procurassem envolver os próprios coordenadores arquidiocesanos de pastorais e bispos.”

Que os Diáconos Permanentes possam contribuir em sua regiões para o enriquecimento desse documento, que terá grande importância em nossa caminhada, principalmente na dimensão da Caridade.

domingo, 11 de novembro de 2007

Comissão Episcopal CNBB Sul 1

Comissão Episcopal Representativa se reúne em SP

No dia 8 último, reuniu-se na sede do Regional Sul 1 (São Paulo) a Comissão Episcopal Representativa Ampliada da CNBB. Participaram da reunião os Bispos presidente das 8 Sub-Regiões Pastorais do Regional, Padres Subsecretários das mesmas Sub-Regiões, Coordenadores de Organismos, Pastorais, movimentos e Associações do Sul 1.

Esta reunião se realiza duas vezes ao ano: uma no primeiro e outra no segundo semestre e tem dois momentos: o primeiro reúne todos os participantes e o segundo reúne só os Bispos.

Após a leitura da ata da reunião anterior, foram feitas algumas considerações sobre a Assembléia das Igrejas, realizada no final de outubro, propostas para 2008 e comunicados sobre as principais atividades realizadas pelas diversas áreas pastorais do Regional.

Foram analisadas as conclusões da Assembléia das Igrejas e foi concluída que o Regional deve adaptar o Projeto de Ação Missionária Permanente (PAMP) incluindo propostas do documento de Aparecida e já tendo em vista as novas Diretrizes da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil, que serão elaboradas e aprovadas na próxima Assembléia Geral dos Bispos do Brasil no início de 2008.

Fonte: Assessoria de Comunicação do Regional Sul 1 da CNBB

A Comissão Regional de Diáconos Sul 1 tem participado dessa Comissão Episcopal, visando integrar o Diaconato Permanente nas atividades ligadas ao serviço ao Povo de Deus, principalmente aquele que são marginalizados e excluídos de uma vida digna. O Diacono José Carlos Pascoal – presidente da CRD Sul 1 - e o Diácono Franco Abelardo - Arquidiocese de São Paulo representam os diáconos nessa Comissão.

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Diaconia Unversitária - Reunião 14/11

Caros Irmãos, Paz e Bem!
Nestes primeiros momentos da Diaconia Universitária na Arquidiocese de São Paulo, estamos convidando os irmãos que de alguma forma estão envolvidos nas Pastorais Universitárias, visando o bom andamento desta caminhada.
Ficaremos felizes com sua participação no próximo dia 14 de novembro, às 13h30 na Cúria Central, na Avenida Higienópolis, 890.
Nesta reunião contaremos com a presença de Dom José Benedito Simão que, com os diáconos envolvidos, apresentarão os objetivos e perspectivas da Diaconia para o próximo triênio.
Antecipadamente agradecemos seu apoio pastoral para que possamos incentivar os jovens universitários a caminharem como profissionais configurados ao Cristo-Servidor.

Fraternalmente
Diácono Franco Abelardo
11 3851 0464 - 7426 5641

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Cônego Padre Antonio Manzatto


25 Anos de Ordenação Sacerdotal

O Cônego Antonio Manzatto completa 25 anos de Ordenação Sacerdotal e no dia 17 de novembro às 19h00, será celebrada Santa Missa na Paróquia Santa Cruz de Itaberaba, presidida por Dom Odilo Pedro Scherer. Estamos todos convidados para esse importante momento desse nosso irmão de caminhada.
Pe. Antônio Manzatto é doutor em Teologia pela Univerdade de Lousanne, na Bélgica. Atualmente, é o diretor da Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção, da Arquidiocese de São Paulo.

A Comissão Arquidiocesana de Diáconos da Arquidiocese de São Paulo parabeniza o Pe Manzatto por essa data tão importante em sua caminhada ministerial.

Viver numa "Democracia" exige discernimento cristão!

Muitas leis democráticas exigem objeção de consciência, explica Stefano Fontana, diretor do Observatório Internacional Cardeal Van Thuân.
VERONA, terça-feira, 6 de novembro de 2007 (ZENIT.org).- «Os casos de aborto e de eutanásia não são os únicos que exigem a objeção de consciência», adverte Stefano Fontana, diretor do Observatório Internacional Cardeal Van Thuân (www.vanthuanobservatory.org), foco de promoção da doutrina social da Igreja.
O último boletim do Observatório, de sexta-feira passada, converte-se em porta-voz dessa realidade, publicando um comentário com o título «A objeção de consciência é um problema político. Sociedade democrática, relativismo e objeção de consciência». «O relativismo que guia freqüentemente a legislação nos países ocidentais situa o cristão diante de novos problemas de consciência – constata. É o caso de leis que legalizam o aborto ou a eutanásia.»
Recorda que João Paulo II indicou que «leis desse tipo não só não criam nenhuma obrigação de consciência, mas, pelo contrário, estabelecem uma grave e precisa obrigação de opor-se a elas mediante a objeção de consciência («Evangelium vitae», 73). Mas estes casos «não são já os únicos que exigem a objeção de consciência», aponta Fontana, aludindo ao recente discurso no qual Bento XVI sublinhou «a obrigação da objeção de consciência para os farmacêuticos». «Pensemos em uma enfermeira que trabalha em um hospital no qual se praticam abortos», ou nos «funcionários de um município onde se registram uniões civis de pessoas do mesmo sexo», ou «em um empregado de um laboratório no qual se realizam seleções de embriões humanos», ou os trabalhadores de «editoras ou televisões que produzem material pornográfico», ou «em muitos advogados ou juizes que já se encontram com freqüência diante de situações-limite», exemplifica o diretor do citado Observatório Internacional.
Assim, «a objeção de consciência já é um problema político», considera. Daí que seja necessário, em sua opinião, «empreender uma profunda reflexão sobre a objeção de consciência em política, vista como ‘resistência’, mas também como ‘renovação’, isto é, como um empenho não só negativo, mas também positivo e propositivo». Stefano Fontana denuncia que, ao mesmo ritmo em que se «ampliam os casos nos quais se está chamado à objeção de consciência, assiste-se também a freqüentes negações desse direito». «Ambas coisas se devem ao relativismo, que mostra assim sua íntima contradição», sintetiza.
O relativismo – explica – «propõe uma liberdade de consciência quase total, mas se um funcionário municipal rejeita registrar um casal homossexual, esse mesmo relativismo o impediria»: «denunciaria essa liberdade de consciência como imposição e violência para a liberdade de consciência». Trata-se «de um dos aspectos mais sutis da ‘ditadura do relativismo’», conclui.

Em nosso cotidiano como diáconos casados, enfrentamos muitas vezes situações do tipo acima enunciado. Isto exige muita determinação e cuidado pois, apesar de necessitarmos do trabalho para obter o pão de cada dia, precisamos agir como cristãos frente à visão "democrática" da vida humana. Ao nos deparamos com essas dúvidas, nada melhor que recorrer ao nosso Mestre dos mestres e fazer a pergunta: Como agiria Jesus nesta situação?
Com o conhecimento da Palavra de Deus e do Magistério da Igreja sempre teremos respostas coerentes aos nossos dilemas. Paz e Bem!