
VIDA E ARTICULAÇÃO DOS DIÁCONOS
O DIACONADO À LUZ DO DOCUMENTO DE APARECIDA
DA 205. Alguns discípulos e missionários do Senhor são chamados a servir à Igreja como diáconos permanentes, fortalecidos, em sua maioria, pela dupla sacramentalidade do Matrimônio e da Ordem. São ordenados para o serviço da Palavra, da Caridade e da Liturgia, especialmente para os sacramentos do Batismo e do Matrimônio; também para acompanhar a formação de novas comunidades eclesiais, especialmente nas fronteiras geográficas e culturais, onde ordinariamente não chega a ação evangelizadora da Igreja.
O desafio para o candidato é compreender as três dimensões: Palavra, Liturgia e Caridade. Quando Diácono, ter equilíbrio para aplicar. A expectativa criada na Escola Diaconal, talvez forçada pela exigência de melhor formação litúrgica (auxiliar o sacerdote na Celebração Eucarística, presidir as Celebrações da Palavra, do Batismo e assistir aos Matrimônios), pode levar o Diácono, no ministério, a priorizar determinados serviços litúrgicos em detrimento da Caridade.
Em Medellín os Bispos latino-americanos não emitem juízo sobre o Diaconado, ainda iniciante, e onde são ordenados os primeiros diáconos brasileiros. Mas fazem uma observação interessante (Conclusões da Conferência de Medellín – 1968, Cap. 13 – Formação do Clero – Ed. Paulinas): “...nota-se que a promoção do diaconado surgiu devido a determinadas exigências pastorais. Isso vem dando lugar a uma relativa pluralidade de formas na concepção, preparo e realização da ação dos candidatos ao diaconado, de acordo com os ambientes”. A Escola Diaconal deve levar o candidato à expectativa do serviço, conforme “as exigências pastorais” e “de acordo com os ambientes”, nunca ao “status”.
Sem ter a pretensão de criar “diaconias territoriais”, vários Bispos e Párocos confiam aos diáconos a formação e acompanhamento de novas comunidades, “onde não chega a ação evangelizadora da Igreja”. O Diácono Duran comenta essas “fronteiras geográficas e culturais” (Informativo Online “Diáconos”, Dezembro de 2007, pg. 2 – site da CND): “Supostas as condições que vimos anteriormente para que um diácono consiga desempenhar as funções de acompanhar a formação de novas comunidades eclesiais, vejamos agora a outra parte do n. 205. Os diáconos “são ordenados (...) também para acompanhar a formação de novas comunidades eclesiais, especialmente nas fronteiras geográficas e culturais”.
A palavra “especialmente” já indica uma prioridade. Entre os possíveis tipos de comunidades que poderiam ser acompanhadas pelos diáconos, os bispos sinalizam as comunidades que estão ordinariamente fora da ação evangelizadora da Igreja como aquelas que devem ser prioritariamente confiadas aos diáconos. Mas quais são essas novas fronteiras geográficas e culturais da missão da Igreja?
No n. 491 ao falar dos novos areópagos e centros de decisão onde tradicionalmente se faz cultura, o Documento enumera estas novas fronteiras culturais: o mundo das comunicações, a construção da paz, o desenvolvimento e a libertação dos povos, sobretudo das minorias, a promoção da mulher e das crianças, a ecologia e a proteção da natureza, o campo da experimentação científica, das relações internacionais.
Diáconos, discípulos missionários de Jesus Servidor.
Fonte: Jornal “O Servo” da CRD Sul 1- edição eletrônica – dezembro 2007.
O DIACONADO À LUZ DO DOCUMENTO DE APARECIDA
DA 205. Alguns discípulos e missionários do Senhor são chamados a servir à Igreja como diáconos permanentes, fortalecidos, em sua maioria, pela dupla sacramentalidade do Matrimônio e da Ordem. São ordenados para o serviço da Palavra, da Caridade e da Liturgia, especialmente para os sacramentos do Batismo e do Matrimônio; também para acompanhar a formação de novas comunidades eclesiais, especialmente nas fronteiras geográficas e culturais, onde ordinariamente não chega a ação evangelizadora da Igreja.
O desafio para o candidato é compreender as três dimensões: Palavra, Liturgia e Caridade. Quando Diácono, ter equilíbrio para aplicar. A expectativa criada na Escola Diaconal, talvez forçada pela exigência de melhor formação litúrgica (auxiliar o sacerdote na Celebração Eucarística, presidir as Celebrações da Palavra, do Batismo e assistir aos Matrimônios), pode levar o Diácono, no ministério, a priorizar determinados serviços litúrgicos em detrimento da Caridade.
Em Medellín os Bispos latino-americanos não emitem juízo sobre o Diaconado, ainda iniciante, e onde são ordenados os primeiros diáconos brasileiros. Mas fazem uma observação interessante (Conclusões da Conferência de Medellín – 1968, Cap. 13 – Formação do Clero – Ed. Paulinas): “...nota-se que a promoção do diaconado surgiu devido a determinadas exigências pastorais. Isso vem dando lugar a uma relativa pluralidade de formas na concepção, preparo e realização da ação dos candidatos ao diaconado, de acordo com os ambientes”. A Escola Diaconal deve levar o candidato à expectativa do serviço, conforme “as exigências pastorais” e “de acordo com os ambientes”, nunca ao “status”.
Sem ter a pretensão de criar “diaconias territoriais”, vários Bispos e Párocos confiam aos diáconos a formação e acompanhamento de novas comunidades, “onde não chega a ação evangelizadora da Igreja”. O Diácono Duran comenta essas “fronteiras geográficas e culturais” (Informativo Online “Diáconos”, Dezembro de 2007, pg. 2 – site da CND): “Supostas as condições que vimos anteriormente para que um diácono consiga desempenhar as funções de acompanhar a formação de novas comunidades eclesiais, vejamos agora a outra parte do n. 205. Os diáconos “são ordenados (...) também para acompanhar a formação de novas comunidades eclesiais, especialmente nas fronteiras geográficas e culturais”.
A palavra “especialmente” já indica uma prioridade. Entre os possíveis tipos de comunidades que poderiam ser acompanhadas pelos diáconos, os bispos sinalizam as comunidades que estão ordinariamente fora da ação evangelizadora da Igreja como aquelas que devem ser prioritariamente confiadas aos diáconos. Mas quais são essas novas fronteiras geográficas e culturais da missão da Igreja?
No n. 491 ao falar dos novos areópagos e centros de decisão onde tradicionalmente se faz cultura, o Documento enumera estas novas fronteiras culturais: o mundo das comunicações, a construção da paz, o desenvolvimento e a libertação dos povos, sobretudo das minorias, a promoção da mulher e das crianças, a ecologia e a proteção da natureza, o campo da experimentação científica, das relações internacionais.
Diáconos, discípulos missionários de Jesus Servidor.
Fonte: Jornal “O Servo” da CRD Sul 1- edição eletrônica – dezembro 2007.


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