terça-feira, 22 de janeiro de 2008

CF 2008: Arquidiocese de Brasília




BRASÍLIA, segunda-feira, 21 de janeiro de 2008 (ZENIT.org).- Um dia inteiro de formação sobre a Campanha da Fraternidade (CF) 2008 para movimentos, pastorais, serviços e todos que se dedicam à defesa da vida na capital do Brasil.
Cerca de 250 pessoas foram à Universidade Católica de Brasília no último sábado (dia 19) para conhecer mais sobre a campanha que tem como tema "Fraternidade e Defesa da Vida" e lema "Escolhe, pois, a Vida!".
O presidente da Comissão Justiça e Paz arquidiocesana, Hélio da Silva, abriu o encontro lembrando que a campanha acontece nas paróquias, mas deve ser irradiada para toda sociedade. "É compromisso nosso a defesa da vida desde a concepção até a morte natural", salientou Hélio da Silva.
Foi apresentado um vídeo com a mensagem do arcebispo de Brasília, Dom João Braz de Aviz, saudando aos presentes e abençoando o encontro. Ele não pôde participar por causa de uma viagem. "Queremos que o encontro e as formações ajudem a arquidiocese a fazer bem feita a campanha", afirmou Dom João Braz.
A explicação do texto-base da Campanha da Fraternidade deste ano foi dada pelo presidente da Comissão Arquidiocesana de Defesa da Vida, padre Jairo Grajalles. "A sociedade nos propõe amar as coisas e utilizar as pessoas. Nem tudo que é possível, é ético e moral", ressaltou. Segundo o padre, a posição da Igreja em defesa da integralidade da vida humana é coerente, fundamentada, razoável e iluminada pelo Espírito Santo.
Encíclicas como a Humanae Vitae, do Papa Paulo VI, e Evangelium Vitae, de João Paulo II, foram citadas em diferentes palestras do encontro.
O casal coordenador da Equipe de Métodos Naturais de Brasília, Marco e Susy de Araújo, explicou de maneira bem-humorada a eficácia dos métodos naturais para maternidade e paternidade responsáveis. "O método é do casal, ajuda no relacionamento e no diálogo", explicou Susy de Araújo.
As pastorais da saúde e da criança deram seu testemunho de defesa da vida. Além delas, o grupo Santos Inocentes, de Samambaia, periferia de Brasília, explicou seu trabalho de defesa da vida do nascituro. Há sete anos eles trabalham com a conscientização de mães que desejam abortar.
Segundo o presidente da Comissão Arquidiocesana de Leigos, o advogado Francisco Victor Bouissou, o Brasil está enfrentando três grandes riscos contra a vida. Ele citou uma ação que tramita no Supremo Tribunal Federal que libera o aborto de bebês anencéfalos; o projeto de lei que legaliza o aborto que está para ser votado na Câmara dos Deputados; e a pesquisa com células-tronco embrionárias, já legalizada no país, mas com possibilidades de ser julgada inconstitucional.
"Estamos chamados a defender as crianças com anencefalia, a vida na sua integralidade", afirmou Francisco Bouissou.
A presidente da Federação dos Movimentos em Defesa da Vida do Estado de São Paulo, Dra. Maria das Dores Guimarães, falou sobre medidas estratégicas para impedir a legalização do aborto. Ela apresentou como a chamada "cultura da morte" de legalização do aborto e da eutanásia atua por todo mundo. "É uma luta de Davi contra Golias", disse, em referência à dificuldade de financiamento das entidades em defesa da vida em relação a seus opositores.
Segundo ela, é necessária uma maior mobilização da comunidade católica de Brasília para pressionar parlamentares a votarem a favor da vida, bem como a criação de Comissões Diocesanas e Paroquiais de Defesa da Vida.

Por todo o país, a Igreja tem apresentado e preparado o Clero e os Leigos, para que a CF 2008 leve ao povo brasileiro, o verdadeiro sentido da Defesa da Vida em toda a sua plenitude. Como Diáconos, servidores do Cristo, participemos ativamente com nosso testemunho de vida.

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