Baseado no site da CNBB, temos quatro diáconos permanentes convidados a participarem da 5ª Conferência. O diácono representante do Brasil foi contatado por um colega da diocese de Jundiaí (SP) , o diácono Benedito Pedro, e respondeu apresentando-se aos irmãos de ministério.
DIÁCONOS PERMANENTES
1. César Bahía, Rio de Janeiro, Brasil
2. Jorge Wise de la Garza, Monterrey, México
3. Alberto Ferrando Fuentes, Osorno, Chile
4. Víctor Alejandro Bonelli, Buenos Aires, Argentina
Publicamos a íntegra da apresentação do colega, pois é um depoimento repleto de manifestações da Graça de Deus e nos encoraja nessa caminhada num ministério tão necessário neste mundo de grandes transtornos sociais e falta de esperança:
Sou o Diácono Luiz Cezar Bahia, tenho 52 anos (09/03/55), fui ordenado no dia 04 de novembro de 1995 pelo Emmo. Sr. Cardeal D. Eugênio de Araújo Sales. Sou militar da reserva (Aeronáutica) desde fevereiro de 2001. Casado há 31 anos com Giselda Cardoso de Menezes Bahia, temos dois filhos: Fernanda (29 anos), casada com Rodrigo (31), pais de Mariana (3 anos) e Bruno (27), solteiro. Minha Paróquia de residência é São Roque na Vila Valqueire, subúrbio do Rio de Janeiro.
Com a chegada de D. Eusébio algumas coisas mudaram. Havia uma lacuna na Cúria, e ele quis preenchê-la com um Diácono. Como eu já estava aposentado e o Chanceler me conhecia (somos da mesma turma de ordenação diaconal – Pe. Hélio), fui sugerido a D. Eusébio que aceitou prontamente. "Voluntariamente" comecei a trabalhar em fevereiro de 2002. Cinco meses depois foi criada a Coordenação Arquidiocesana de Pastoral. É composta por um Presbítero, um Diácono, uma Consagrada e uma leiga. Lá fui eu para a CAP. Em julho de 2005, o Secretário de D. Eusébio, Pe. Cláudio, adoece e ele me pede para ficar por 30 dias. Mais 30 dias. O padre não regressou e aqui estou como Chefe de Gabinete e Secretário particular do Arcebispo desde então.
Meu expediente normalmente é de segunda a sexta de 09:00h as 18:00h. Vou a quase todos os compromissos com ele (sábado, domingo e a noite), principalmente as Missas. Não é trabalho, é Missão. Não tenho salário é a minha doação a Deus. Fazemos com muita alegria, pois sem a aceitação, compreensão e participação da minha esposa, não seria possível.
Por favor, não me faça pergunta que não sei responder. Soube ontem pelo Pe. Pedro da CNBB, ainda não consegui entender e a ficha não caiu. Estou muito assustado, pois isto me era "inimaginável".
Fiquei muito feliz e agradecido pelo seu e-mail. As orações são muito bem vindas e necessárias. Vamos juntos permanecer em oração.
Gostaria de saber também sobre você e sua Diocese.
Do irmão em Cristo,
Cezar
sexta-feira, 16 de março de 2007
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