Testemunho de igualdade!sábado, 31 de março de 2007
Dom Odilo na crise aérea
Testemunho de igualdade!Oração do Papa para a V CELAM
Vinde ao nosso encontro
Dai-nos sempre o fogo
Discípulos e missionários vossos,
Senhor Jesus, vinde e enviai-nos!
Maria, Mãe da Igreja,
sexta-feira, 30 de março de 2007
Bandeirantes e Boff!
Leonardo Boff na TV Bandeirantes
Recebi vários emails pedindo que escrevesse algo sobre a entrevista do ex frei Leonardo Boff na TV – BAND , programa Canal Livre, no domingo, 25/03/2007; quando Boff pôde sozinho, sem ninguém para contestá-lo, mais uma vez, sob os aplausos do público, massacrar a Igreja Católica e o Papa Bento XVI.
Em primeiro lugar é de se lamentar que a BAND tenha “colocado o cabrito para cuidar da horta”; isto é chamar um declarado inimigo da Igreja e do Papa Bento XVI para falar sobre a Exortação do Papa “Sacramentum Caritatis”. Seria o mesmo que chamar o senador Bornhaussen para avaliar o presidente Lula. Visivelmente a BAND tentou “faturar” em cima do polêmico Boff e da Igreja Católica; pois ela sabe que atacar a Igreja dá IBOPE, já que a Igreja tem 73% de seguidores no país, e continua a ser a Instituição mais respeitada no país segundo as pesquisas.Foi uma violência e uma covardia deixar que Boff fosse entrevistado sozinho sem alguém que pudesse contestá-lo. Assim ele pode, livremente, bater na Igreja e no Papa, indefesos no Programa. Senti como se Cristo fosse novamente julgado e condenado por um Pilatos eletrônico, diante de todo o Brasil.
O povo precisa saber que Boff está “cuspindo no santo prato que o alimentou” durante toda a sua vida; a Igreja Católica. Tudo o que ele hoje é, teólogo, escritor rico, conferencista, etc., ele deve à Igreja. Ele não precisou trabalhar para pagar a sua Faculdade de Filosofia, a Igreja lhe deu de graça; ele não precisou pagar sua Faculdade de Teologia, a Igreja lhe deu de graça; ele não precisou pagar o seu doutorado em Teologia na Alemanha, a Igreja lhe deu de graça... A Igreja lhe deu uma editora católica (Vozes) para ele lançar os seus livros e ficar famoso, e agora ele cospe no prato que o alimentou tão bem. O povo precisa saber que Boff foi suspenso pela Congregação da Fé na década de 80 porque estava ensinando heresias. No seu livro “Igreja, Carisma e Poder”, ele diz que o Dogma não é perene, que não foi Cristo quem instituiu a Igreja, que a Sagrada Hierarquia constituída por Jesus não existe, e outros erros crassos que negam 2000 anos da vida da Igreja e que a destroem até os alicerces. No seu livro “Jesus Cristo Libertador”, ele mostra um Cristo tão humano que já não é divino; não sabia que ia morrer na Cruz e passar pela Paixão... Que Cristo é esse?
Chamado pela Congregação da Fé, cujo Prefeito era o atual Papa, ele não se emendou, não voltou atrás, preferiu ficar no seu orgulho espiritual do que obedecer a Santa Mãe Igreja, assistida pelo Espírito Santo desde Pentecostes (cf. Mt 20,28; Jo 1,15.25; 16,12-13; 1Tm 3, 15; Lc 10,16, Mt 16,17; 18,18). O pior de tudo é que ainda levou dois cardeais brasileiros, que tinham sido seus professores, para defendê-lo na Santa Sé: D. Evaristo Arns e D. Aloísio Lorscheider; pouco adiantou, e mais desgaste trouxe para a Igreja. Foi doloroso. Boff afrontou tremendamente o Papa atual e o Papa João Paulo II na época; correu o mundo difamando a Igreja e os Papas, como continua a fazer. Ora, para manter a “sã doutrina”, é obrigação sagrada do Magistério da Igreja coibir esses erros de doutrina de seus filhos, especialmente dos que ensinam a fé. Quando uma perna está com gangrena o médico não pode deixar de cortá-la, mesmo que isto doa muito ao paciente; senão ele morre. Na Constituição Apostólica “Fidei Depositum” (Depósito da Fé), com a qual o Papa João Paulo II aprovou o Catecismo da Igreja Católica, em 11 de outubro e 1992, ele disse na primeira frase: “Guardar o depósito da fé é a missão que Cristo confiou à Igreja e que ela cumpre em todos os tempos”. Por causa disso, para cortar as heresias, a Igreja teve de enfrentar muitos cismas em sua História, como o dos pelagianos no século IV após o Concilio de Nicéia (em 325); o cisma dos monofisitas, monoteletistas e dos nestorianos no século V, dos velhos católicos no século XIX, e muitos outros. A mãe Igreja sofre ao punir os seus filhos desencaminhados, mas tem de fazer isto para não deixar sofrer e se perder o grande “Rebanho que o Senhor conquistou com o seu Sangue”, como disse S.Paulo aos bispos de Efeso (cf. At 20,28). Se o Magistério da Igreja não fizer isso, ele é omisso diante do Senhor. Jesus disse aos Apóstolos: “Quem vos houve a Mim ouve, quem vos rejeita, a Mim rejeita; e quem me rejeita, rejeita aquele que me enviou” (Lc 10,36). O Pai enviou o Filho e o Filho enviou os seus Apóstolos (os bispos hoje), o Magistério da Igreja, formado pelo Papa e pelos bispos em comunhão verdadeira com ele.
Depois de inúmeras oportunidades que a Igreja deu a Boff para se emendar, para vestir a túnica da penitência, ele preferiu deixar o ministério sacerdotal, para o qual a Igreja carinhosamente o formou com tanto investimento; deixou a Casa Sagrada, a família de Deus, batendo as portas como um menino mal educado. Às suas teses inaceitáveis sobre Jesus, juntou a famigerada teologia da libertação, unindo-se a Jon Sobrino, recém punido pela Congregação da Fé, a frei Betto e outros contestadores da Igreja e do Papa.
Boff mais uma vez foi contra o ensino da Igreja e defendeu o uso da camisinha, do casamento dos divorciados, e outras práticas inadmissíveis moralmente. Como disse o Salmista; “um abismo chama outro abismo”. Lamento que diante de Deus cresça o débito desse irmão tresmalhado como aquela ovelha da parábola, e, pior ainda, lamento pelo prejuízo que continua causando ao povo de Deus.
Prof. Felipe Aquino
Data Publicação: 26/03/2007
quarta-feira, 28 de março de 2007
Canonização de João Paulo II
A primeira etapa para que João Paulo II seja declarado santo é sua beatificação. Para isto a Congregação para a Causa dos Santos do Vaticano receberá na próxima semana as provas definitivas, informou à imprensa o monsenhor Mauro Parmeggiani, secretário-geral da diocese.
Dois anos depois da morte do Sumo Pontífice, o informe que estabelece "as virtudes e a reputação de santidade do servidor de Deus João Paulo II" já foi processado pelo Tribunal da Diocese de Roma e será assinado em uma cerimônia solene na basílica de São João de Latrão, na presença do presidente polonês, Lech Kaczynski, e de outras personalidades.
A vasta documentação, que contém todos os escritos do Papa, vários "testemunhos de santidade" e as "provas" de pelo menos um "suposto milagre" que pode ser atribuído a João Paulo II, será examinada primeiro pela Congregação para a Causa dos Santos e depois, finalmente, pelo Papa Bento XVI.
Fonte: G1 da Globo.com
Estamos no século XXI e a informação caminha de forma “on line”. A Igreja Católica precisa acompanhar o contexto do mundo, daí esta “rápida” tramitação do processo de beatificação de nosso saudoso Papa João Paulo II. O mundo precisa ter testemunhos constantes e concretos do que significa viver o Evangelho de Jesus Cristo. As atitudes de João Paulo II estão presentes na memória de bilhões de pessoas, propiciando uma oportunidade para se reafirmar o conceito do que é ser Santo na Igreja Católica.
Hino da Visita do Papa
terça-feira, 27 de março de 2007
A Camisinha e o Dr Dráuzio Varella
Uma resposta ao Dr. Drauzio Varella
O médico Drauzio Varella escreveu no jornal “Folha de São Paulo” (17 março 2007, Ilustrada) uma matéria intitulada “O Crime da Camisinha”, onde acusa a Igreja Católica e a CNBB de fazerem pressão sobre os políticos para a não distribuição da famigerada camisinha, e ainda mais, acusa a Igreja Católica de “crime continuado” e culpada de muitos morrerem por infecção da AIDS. Escreveu o médico que: “A CNBB afronta o presidente da República porque pretende reafirmar para os políticos menos poderosos que sua "posição é clara. Não mudou nem mudará". Se não mudou nem mudará, pergunto: por quanto tempo a Igreja Católica cometerá o crime continuado de dificultar o acesso dos brasileiros à camisinha, em plena epidemia de uma doença sexualmente transmissível, incurável? Quanto sofrimento humano esses senhores de aparência piedosa ainda causarão em nome de Deus, impunemente?”
Não sou representante da CNBB, mas sou católico e me sinto no dever e no direito de responder a esse médico que pode entender um pouco de medicina, mas deixa muito a desejar sobre ética e de moral.
Em primeiro lugar, a Igreja não faz pressão sobre os políticos, ela apenas ensina ao povo de Deus a verdade legada por Jesus Cristo; se a sua influência junto ao povo é grande, é porque a Igreja é amada e respeitada por esse povo católico. Os filhos da Igreja já derramaram muito sangue, em todos os vinte séculos, para defender a Verdade ensinada por Cristo à Igreja, sempre assistida pelo Espírito Santo, e não é hoje que a Igreja vai abdicar da Verdade que liberta. É muito cômodo, fácil e rápido distribuir fartamente camisinhas aos jovens para transarem à vontade, mas a Igreja não aceita “soluções fáceis”, rápidas, cômodas e imorais para problemas difíceis; pois ela sabe que ao invés de resolver o problema irá agravá-lo ainda mais. Ninguém cura câncer dando apenas analgésico para o doente.
A Igreja Católica vê o homem e a mulher como seres criados à “imagem e semelhança de Deus”, dotados de corpo e de alma espiritual e imortal, e não apenas um composto orgânico formado apenas de um amontoado de carne, ossos e nervos, sem destino eterno. É essa visão pobre do homem que leva muitos a aceitarem o aborto, a eutanásia, a manipulação de embriões, o uso da camisinha, o casamento de homossexuais, e outras imoralidades. Eles vêem o homem apenas como um animal mais aperfeiçoado, enquanto a Igreja o vê como um filho amado de Deus, por quem permitiu até o sacrifício do Seu Filho amado na Cruz.
O Dr. Varella acusa a Igreja de “crime continuado”, mas eu gostaria de dizer que crime continuado é entregar um pacote de camisinha para uma jovem viver vida sexual com um namorado hoje, e com outro amanhã, iniciando-se num caminho de prostituição e promiscuidade. Isto é que um crime hediondo; substituir a educação moral e religiosa pela depravação sexual.
Crime Dr. Varella é ensinar os jovens a viver o sexo sem responsabilidade e sem um compromisso de vida com outra pessoa, com uma família, fazendo dele apenas um meio de prazer vazio. A virulência da AIDS pôs às claras a miséria moral de nossa civilização. O rei está nu, como se diz. Não tendo força e princípios morais para enfrentar este flagelo, nossa miserável sociedade não é capaz de oferecer aos jovens algo melhor do que uma degradante camisinha. É nos momentos de crise que se conhece a fortaleza moral de um homem e de uma sociedade. John Spalding dizia que as civilizações não perecem por falta de ciência ou de poder, mas por falta de princípios morais. Um homem sem esses princípios é uma caricatura de homem. É isto que queremos para a nossa juventude?
O compromisso da Igreja Católica é com o Seu Senhor; por isso ousa enfrentar o descalabro moral e vexaminoso da propaganda da camisinha que se assiste nas ruas, escolas, jornais, televisão, rádios, clubes, etc. A propaganda explícita do preservativo, tornou-se uma declaração de “ liberdade sexual ”; uma vivência sexual sem compromisso, sem amor, sem fidelidade, totalmente fora dos planos de Deus. É a pior deseducação que os nossos jovens já receberam! São tratados como animaizinhos que devem aprender a comer, beber, dormir, gozar e morrer.
Além do mais, a FDA – Food and Drug Admnistration, e a Organização Mundial da Saúde (OMS) já avisaram que os preservativos não impedem totalmente a contaminação do vírus. A camisinha deixa passar por seus poros o espermatozóide que é 500 vezes maior que o vírus da AIDS. A Rubber Chemistry Technology, Washington, D.C., junho de 1992, afirma que: "Todos os preservativos têm poros 50 a 500 vezes maiores que o virus da AIDS".Além desse fator, vários problemas da camisinha (má qualidade, má conservação, etc) podem fazer com que ela falhe em até 30% dos casos. Ora, convenhamos, é um risco enorme; é uma roleta russa. Ninguém subiria em um avião se ele tivesse 1% de chance de cair. As estatísticas mostram que nos vôos comerciais a chance de um avião cair é de 0,0001%; não se pode por a vida em risco. Muitos se contaminaram pensando que a camisinha fosse segura.
Crime Dr. Varella é mentir para a juventude dizendo-lhe que a camisinha é segura; não existe o tal “sexo seguro”. A Igreja - como disse um dia Paulo VI - , é “perita em humanidade”; e ela defenderá sempre a sua dignidade sem medo de ameaças. Ao invés de ficarmos propondo o uso da “camisinha” , o que temos a fazer é eliminar todas as formas de incentivo ao sexo irresponsável, fomentado de mil maneiras pelos meios de comunicação . Incentiva-se de mil formas a prática sexual pela TV, e depois não se entende porque aumenta tanto a prática dos abortos, Aids, estupros, homossexualismo, crimes sexuais, adolescentes grávidas, etc. Sabemos muito bem que "quando se planta vento colhe-se tempestade".
Prof. Felipe Aquino – 19 março de 2007
Dia de São José, patrono da Castidade
Email da Folha de São Paulo: leitor@uol.com.br
Site do Dr. Drauzio Varella: http://drauziovarella.ig.com.br/
Data Publicação: 20/03/2007
Visita do Papa
Os padres e coordenadores das diversas áreas de trabalho, estão solicitando os nomes dos convocados a cada evento.
As informações para o preenchimento do formulário de participação, podem ser obtidas no site http://www.visitadopapa.org.br/ .
Que este seja mais um grande momento da Igreja Universal manifestar sua fé no Cristo servidor que nos anima na caminhada.
domingo, 25 de março de 2007
Igreja de SP contra o Aborto

Esse Ato Ecumênico foi liderado pelo Padre Marcelo Rossi e contou com populares, religiosos e juristas que defendem a vida.
A Igreja não pode ficar passiva nestes momentos em que os interesses de certos grupos, propõem cada vez mais a destruição da vida em favor de uma suposta “liberdade de direitos” da mulher.
"A vida humana é um direito natural anterior ao Estado, que o mesmo deve reconhecer como direito fundamental”, defende a advogada Marília de Castro, coordenadora do Comitê Estadual da Campanha Nacional em Defesa da Vida.
sábado, 24 de março de 2007
Objetividade e Clareza!
Esta entrevista concedida a um portal católico, deixa evidente nossa opinião e confirma que a Igreja de São Paulo, continua tendo homens que a conduzirão com muito amor, porém com firmeza.
Planos para a Arquidiocese de São Paulo:
Meu primeiro plano é tomar posse no dia 29 de abril, sentar e ouvir as questões mais pertinentes dos bispos auxiliares, das pastorais e de toda a força da Arquidiocese, para depois discutirmos como atuar. São muitos os desafios em São Paulo. Temos que realizar a missão da Igreja na cidade, ajudar o povo católico e não católico, ajudar na evangelização e contribuir para a construção do bem comum. Temos que tornar presente na sociedade o amor, para acabarmos com a exclusão social, a pobreza e tantos outros problemas. A vinda o Papa para São Paulo está sendo encaminhada de maneira correta. Como sou secretário da CNBB, já estava a par sobre o assunto e já venho acompanhando a organização do evento há algum tempo.
Dráuzio Varela criticando a Igreja pelo “affaire” camisinha:
Não vou entrar no mérito do Drauzio Varella ter nos criticado a respeito desse assunto, mas o que posso dizer é que a Igreja Católica tem seus motivos para ser contra. O discurso está desfocado, a crítica à camisinha por parte da Igreja não tem ligação com a Aids, mas sim ao fato de impedir a vida. É um método de banalização do sexo, sem atender ao seu verdadeiro significado. A questão tem que ser vista pela dignidade da vida humana. A Igreja não é contra a preservação da saúde.
Projeto na Câmara sobre o aborto:
Em sã consciência, ninguém pode ser a favor do aborto. Por isso a posição da Igreja não muda. Veja, somos todos contra a pena de morte para criminosos. Ninguém quer condenar um adulto à morte por cometer um crime, então como podemos condenar uma criança inocente? Devemos protestar sim.
Desabafo:
É triste ver que a mídia em geral só se importa com os “nãos” da Igreja, sempre se apega ao lado negativo e é isso que normalmente aparece. Devemos ver as coisas positivas também. A Igreja tem muitas coisas boas e positivas para serem lembradas, muitos “sins”, mas infelizmente, isso pouco aparece.
Amigos, companheiros e outros, essas afirmações de nosso nomeado Arcebispo Dom Odilo nos encorajam a continuar nessa caminhada para levarmos melhores condições de vida ao povo de Deus e pregar o amor ágape, testemunhado por Nosso Senhor Jesus Cristo.
Fonte das Informações: site da CNBB
sexta-feira, 23 de março de 2007
Esclarecendo um Texto
Em espanhol:
“Se trata de un problema pastoral difícil y complejo, una verdadera plaga en el contexto social actual, que afecta de manera creciente incluso a los ambientes católicos.”
Em italiano:
“Si tratta di un problema pastorale spinoso e complesso, una vera piaga dell'odierno contesto sociale che intacca in misura crescente gli stessi ambienti cattolici”.
Em Latim:
“Agitur de quaestione pastorali ardua et complicata, vera quadam plaga hodierni contextus socialis, quae ipsas provincias catholicas crescente transgreditur modo.”
Em alemão:
“Es handelt sich um ein dornenreiches und kompliziertes pastorales Problem, eine wahre Plage des heutigen sozialen Umfelds, die in zunehmendem Maße auch auf katholische Kreise übergreift.”
Em português:
“Trata-se dum problema pastoral espinhoso e complexo, uma verdadeira praga do ambiente social contemporâneo que vai progressivamente corroendo os próprios ambientes católicos”
Os grifos são meus!
Esta página também precisa receberr e reproduzir pensamentos de outros colegas sobre o tema. Colaborem!
quarta-feira, 21 de março de 2007
Desafios Sociais: Missão de Todos
Dom Odilo presente na 25ª Assembléia dos DiáconosLuziânia - GO - Janeiro de 2007
O bispo auxiliar da Região Belém, Dom Pedro Luís Stringhini, afirma que uma das preocupações do clero paulistano é uma possível retomada da “Operação Periferia”. Nos anos 1970, sob comando de Dom Paulo Evaristo Arns, a Igreja se esforçou para estar presente em locais de expansão da metrópole.
Confrontado pelas declarações do Vaticano contra o uso de preservativos e o casamento após o divórcio, Dom Odilo saiu em defesa do Papa e afirmou que a Igreja tenta ser coerente com o Evangelho de Jesus Cristo. “No mundo controvertido, entendo a dificuldade de compreender a figura do Papa. A Igreja não é uma instituição que diz o que pode e o que não pode. Ela apenas mostra seus princípios”, explicou. Dom Odilo acrescentou que os jovens aguardam uma mensagem do Papa em sua visita ao Brasil. “A juventude está à espera de uma orientação”.
Até a realização do evento da missa de posse do novo Arcebispo, Dom Manuel Parrado Carral permanece como administrador apostólico da Arquidiocese de São Paulo, como um arcebispo interino. Ele afirmou, durante o anúncio da nomeação na sede da Cúria Metropolitana, que a preocupação com as pastorais sociais e com as missões devem estar presentes na nova gestão.
“A Igreja deve ser solidária e estar ao lado do povo”, afirmou Carral.
Posse de Dom Odilo

"Tenho a certeza de que ele será bem acolhido por todos, amado, respeitado e ajudado na sua missão que sabemos não ser nada fácil numa metrópole tão pluralista", resumiu Dom Manuel Parrado Carral, que ocupava o cargo interinamente desde que Dom Cláudio Hummes foi para o Vaticano.
Dom Odilo Scherer está em Brasília e assume como arcebispo de São Paulo em cerimônia dia 29 de Abril às 15h na Catedral da Sé. "A cidade de São Paulo foi construída por gente idealista e trabalhadora, com a contribuição de numerosas etnias e culturas; hoje é uma metrópole palpitante, cheia de vida e dinamismo, com infinitas potencialidades, mas também com inúmeras fragilidades e carências", analisou o novo arcebispo, que, em nota divulgada nesta quarta-feira (21) disse estar animado com a designação.
D.Odilo - Novo Arcebispo de SP

Ele sucederá Dom Cláudio Hummes, que deixou a arquidiocese paulista em outubro.Pela proximidade com o Vaticano, Dom Odilo era tido como um dos favoritos ao cargo.
Vaticano deve anunciar nesta quarta-feira (21) a nomeação de Dom Odilo Scherer como novo arcebispo de São Paulo. Ele sucederá Dom Cláudio Hummes, que em outubro do ano passado foi nomeado para a Congregação do Clero no Vaticano. São Paulo estava sem arcebispo desde então.
Dom Odilo, de 57 anos, é secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e foi bispo-auxiliar de Dom Cláudio. Entre suas primeiras tarefas como arcebispo, Dom Odilo cuidará da organização da visita do papa Bento XVI ao Brasil, em maio, trabalho que, em grande parte, já vinha comandando.
Dom Odilo era apontado como um dos favoritos a suceder de Dom Cláudio Hummes na arquidiocese paulista. O novo arcebispo se formou na Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma e é bastante próximo da Cúria Romana.
No comando da CNBB, se esforçou para alinhar a entidade às diretrizes do Vaticano, o que foi visto com bons olhos pelo papa, responsável, em última instância, pela nomeação do arcebispo.
Fonte: G1 Globo.com
terça-feira, 20 de março de 2007
Reunião dos Diáconos Permanentes
sábado, 17 de março de 2007
O divórcio é uma praga!
O cristão que vivencia sua fé, ao se unir a uma companheira (ou uma cristã a um companheiro), após um período de relacionamento (namoro, noivado), assume compromissos perante Deus e a comunidade cristã. Ao pedirem a benção de Deus para essa união, desejam as Graças de Deus em suas vidas, tomaram a decisão de respeitar e seguir as normas dessa comunidade e, entre elas, assumem o viver “como uma só carne, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, amando e respeitando até que a morte os separe”.
Por outro lado temos na “moderna sociedade”, uma situação onde cada pessoa acredita ser o centro do universo. A tecnologia e o conhecimento levam a humanidade a uma situação de tanta racionalidade que perde-se o sentido do amor necessário para a sobrevivência do ser humano. O escapismo num relacionamento tornou-se a maneira mais prática de se resolver um problema. Com as facilidades legais do divórcio, algumas pessoas frente à primeira dificuldade, desistem e apelam para esse recurso. O divórcio para os católicos é a renúncia da Graça de Deus na vida matrimonial, é a “des-Graça”.
Ora se você quer apenas manter uma relação só de prazer e divertimento, não assuma a Aliança com Deus. Faça um contrato em qualquer cartório para respeitar a lei civil e quando não existir mais prazer ou conveniência, rescinda o contrato: separe.
A Igreja Católica vai além do relacionamento físico entre o casal. Viver em comunhão no enlace matrimonial significa manter uma relação de amor entre duas pessoas que se amam. Amar é superar a cada momento as barreiras da vida de um lar, é enfrentar as situações com firmeza, com caráter e muito amor no coração. Manter unidas duas pessoas que tem identidades distintas é um grande desafio que somente será superado quando existir verdadeiro amor, não no sentido popular da palavra, mas o amor de doação: o amor ágape.
Geralmente as pessoas que mais polemizam, são exatamente os “não católicos” ou “católicos da ultima hora”. Ninguém é obrigado a respeitar regras se não participa da comunidade!
“Trata-se dum problema pastoral espinhoso e complexo, uma verdadeira praga do ambiente social contemporâneo que vai progressivamente corroendo os próprios ambientes católicos,”diz o Papa. Esta é uma situação que realmente se espalha de forma rápida, pois elimina o problema do relacionamento fracassado, sem resolvê-lo. Quando a violência e a falta de respeito à vida surgem nos noticiários da mídia, não “entendemos” porque são causados esses atos. Os jovens infratores de hoje, via de regra são as crianças abandonadas pelas famílias destruídas em nome da “felicidade” pessoal de muitos homens e mulheres. Quanto maior o número de divórcios, mais crianças sem carinho, sem a proteção e o amor que se desenvolve em um ambiente familiar.
A presença do masculino e o feminino numa união de amor constituem a base para a formação digna da pessoa.
O Papa encerra o item 29 da exortação apostólica “Sacramentum Caritatis”, afirmando: “Matrimônio e família são instituições cuja verdade deve ser promovida e defendida de qualquer equívoco, porque todo o dano a elas causado é realmente uma ferida que se inflige à convivência humana como tal.
sexta-feira, 16 de março de 2007
Diáconos on Line - CND
É do site da Comissão nacional dos Diáconos (CND).
V CELAM
DIÁCONOS PERMANENTES
1. César Bahía, Rio de Janeiro, Brasil
2. Jorge Wise de la Garza, Monterrey, México
3. Alberto Ferrando Fuentes, Osorno, Chile
4. Víctor Alejandro Bonelli, Buenos Aires, Argentina
Publicamos a íntegra da apresentação do colega, pois é um depoimento repleto de manifestações da Graça de Deus e nos encoraja nessa caminhada num ministério tão necessário neste mundo de grandes transtornos sociais e falta de esperança:
Sou o Diácono Luiz Cezar Bahia, tenho 52 anos (09/03/55), fui ordenado no dia 04 de novembro de 1995 pelo Emmo. Sr. Cardeal D. Eugênio de Araújo Sales. Sou militar da reserva (Aeronáutica) desde fevereiro de 2001. Casado há 31 anos com Giselda Cardoso de Menezes Bahia, temos dois filhos: Fernanda (29 anos), casada com Rodrigo (31), pais de Mariana (3 anos) e Bruno (27), solteiro. Minha Paróquia de residência é São Roque na Vila Valqueire, subúrbio do Rio de Janeiro.
Com a chegada de D. Eusébio algumas coisas mudaram. Havia uma lacuna na Cúria, e ele quis preenchê-la com um Diácono. Como eu já estava aposentado e o Chanceler me conhecia (somos da mesma turma de ordenação diaconal – Pe. Hélio), fui sugerido a D. Eusébio que aceitou prontamente. "Voluntariamente" comecei a trabalhar em fevereiro de 2002. Cinco meses depois foi criada a Coordenação Arquidiocesana de Pastoral. É composta por um Presbítero, um Diácono, uma Consagrada e uma leiga. Lá fui eu para a CAP. Em julho de 2005, o Secretário de D. Eusébio, Pe. Cláudio, adoece e ele me pede para ficar por 30 dias. Mais 30 dias. O padre não regressou e aqui estou como Chefe de Gabinete e Secretário particular do Arcebispo desde então.
Meu expediente normalmente é de segunda a sexta de 09:00h as 18:00h. Vou a quase todos os compromissos com ele (sábado, domingo e a noite), principalmente as Missas. Não é trabalho, é Missão. Não tenho salário é a minha doação a Deus. Fazemos com muita alegria, pois sem a aceitação, compreensão e participação da minha esposa, não seria possível.
Por favor, não me faça pergunta que não sei responder. Soube ontem pelo Pe. Pedro da CNBB, ainda não consegui entender e a ficha não caiu. Estou muito assustado, pois isto me era "inimaginável".
Fiquei muito feliz e agradecido pelo seu e-mail. As orações são muito bem vindas e necessárias. Vamos juntos permanecer em oração.
Gostaria de saber também sobre você e sua Diocese.
Do irmão em Cristo,
Cezar
quinta-feira, 15 de março de 2007
Exame da Santa Sé de obras de teólogos
CIDADE DO VATICANO, quarta-feira, 14 de março de 2007 (ZENIT.org).- O que deve fazer a Santa Sé quando milhares de fiéis, em particular jovens seminaristas ou estudantes, recebem em centros católicos ensinamentos de teólogos que parecem negar aspectos fundamentais da fé católica, como a divindade de Jesus?
Esta é a pergunta que surgiu em 2001 ao cardeal Joseph Ratzinger, então prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, ao receber observações dos pastores e fiéis católicos latino-americanos sobre as obras do Pe. Jon Sobrino S.I.
Para responder a esta difícil pergunta, através dos séculos, a Igreja estabeleceu um procedimento para o exame das doutrinas, que foi confiado pelos Papas à Congregação para a Doutrina da Fé.
Esse procedimento está regido pelo «Regulamento para o exame das doutrinas», redigido em 1997 pelo cardeal Joseph Ratzinger, que então era o prefeito dessa Congregação, com a aprovação de João Paulo II.
A «Notificação» publicada pela Santa Sé sobre obras do Pe. Sobrino explica que «a Congregação para a Doutrina da Fé, por causa das imprecisões e erros neles encontrados, no mês de outubro de 2001, tomou a decisão de empreender um estudo ulterior e mais profundo de tais obras».
«Dada a ampla divulgação destes escritos e o uso dos mesmos em Seminários e outros centros de estudo, sobretudo na América Latina, se decidiu seguir para este estudo o “procedimento urgente” regulado nos artigos 23-27» do Regulamento.
«Como resultado de tal exame, no mês de julho de 2004 se enviou ao autor, através do R.P. Peter Hans Kolvenbach S.J., Prepósito Geral da Companhia de Jesus, um elenco de proposições errôneas ou perigosas encontradas nos livros citados», declara.
No mês de março de 2005, o Pe. Jon Sobrino enviou à Congregação uma «Resposta ao texto da Congregação para a Doutrina da Fé», que foi examinada na Sessão Ordinária do organismo vaticano de 23 de novembro de 2005.
«Constatou-se que, ainda que em alguns pontos o Autor havia matizado parcialmente seu pensamento, a Resposta não resultava satisfatória, já que, em substância, permaneciam os erros que haviam dado o envio do elenco de proposições já mencionado.»
O resultado da investigação constata que as «obras do Pe. Sobrino apresentam, em alguns pontos, notáveis discrepâncias com a fé da Igreja».
Essas discrepâncias afetam temas centrais da fé cristã, pois põem em jogo a divindade de Jesus Cristo ou a encarnação do Filho de Deus.
Em outros casos, essas notificações concluem proibindo ao autor o ensino da teologia católica enquanto não ratifique suas posições, de modo que sejam plenamente conformes com a doutrina da Igreja. No caso do Pe. Sobrino, a «Notificação» não faz nenhuma alusão a este tipo de medidas disciplinares.
Fonte: Zenit.org em 14.01.07
quarta-feira, 14 de março de 2007
Sacramentum Caritatis (2)
da Folha Online
Em documento divulgado nesta terça-feira, intitulado "Sacramentum Caritatis", o papa Bento 16 reafirmou o celibato para sacerdotes, reiterou a proibição do casamento gay e condenou a união de divorciados, confirmando o conservadorismo que rege seu papado. "Eu reafirmo a beleza e importância de uma vida sacerdotal vivida no celibato como sinal de devoção total e exclusiva a Cristo, à igreja e ao Reino de Deus", afirma o documento. "Além disso, eu confirmo que [o celibato] permanece obrigatório", escreveu o pontífice. Este é o segundo documento doutrinal de Bento 16 depois da divulgação, em janeiro de 2006, de sua primeira encíclica, "Deus caritas est" (Deus é amor).
O documento de 131 páginas, destinado a bispos e aos cerca de 1,1 bilhão de católicos em todo o mundo, faz parte da vigorosa campanha do pontífice para garantir o cumprimento dos ensinamentos da igreja. O papa condenou ainda práticas como o aborto e a eutanásia, e defendeu valores "familiares construídos por meio da união entre homens e mulheres" e da promoção do bem-estar geral. Segundo o texto de Bento 16, tais valores "não são negociáveis", e caberia aos líderes políticos e católicos ter consciência de sua responsabilidade perante a sociedade, propondo e apoiando leis que sejam inspiradas "na natureza humana". Bento 16 reiterou a oposição da igreja à união gay e falou a respeito da situação "dolorosa" de católicos divorciados, que não podem mais se casar na igreja. A Igreja Católica não permite o segundo casamento de divorciados, e vê as novas uniões como "viver no pecado".
Leia a íntegra do documento do papa no site do Vaticano.
Texto gentilmente enviado pelo Diácono Mário Rodrigues.
Sacramentum Caritatis (1)
Contempla uma catequese "mistagógica" na renovação do amor pela Eucaristia para os católicos, enfatizando assim, os sinais contidos nos ritos. A Adoração Eucarística é estudada como um verdadeiro encontro entre o Senhor e os fiéis, rompendo barreiras entre as diversas correntes de pensamento que existem na Igreja.
Com a temática do Pai Nosso, coloca a doutrina social da Igreja, como compromisso do católico a suprir as carências dos menos favorecidos.
A Eucaristia é o centro da vida dos cristãos e mesmo aqueles que por algum motivo dela não se aproximam, devem ser tratados com especial atenção.
Esse documento com certeza trará muitas reflexões e iluminará nossa caminhada neste momento em que a dignidade e a vida humana, passam por uma crise de valores.
domingo, 11 de março de 2007
Preservativos e Presidentes
sábado: 10 de março de 2007
A Igreja não concorda com a forma em que o Sr. Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva abordou, no Rio de Janeiro, o problema do uso dos preservativos.
A posição da Igreja é clara. Sempre o fui. Não mudou, nem mudará.
Não repetiremos continuamente nosso parecer a esse respeito. O modo de educar nossos adolescentes e jovens não pode ser feito com base no permissivismo, incitando-os a um comportamento desregrado. Precisamos educá-los baseados em bons princípios consistentes.
Esta orientação cabe em primeiro lugar aos pais. O filho encontra na família a primeira e mais importante fonte de formação desses princípios e valores humanos. Quando os pais atuam assim, não estão sendo hipócritas. E a Igreja defende os direitos originários dos pais.
Não somos hipócritas. Nem o fomos. Nem o seremos. Somos coerentes.
9 de março de 2007
Dom Rafael Llano Cifuentes
Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família
Curtas
No dia 13 de março, a Santa Sé apresentará a exortação apostólica pós-sinodal “Sacramentum Caritatis” (Sacramento do Amor), escrita por Bento XVI. Este documento foi baseado no Sínodo dos Bispos, realizado no Vaticano em outubro de 2005 e sua fundamentação é sobre o tema “A Eucaristia: fonte e cume da vida e missão da Igreja”.
Fonte: ZENIT.org
Educação e Comunicação
O Papa Bento XVI fez um chamado aos meios de comunicação social para que avaliem sua participação na formação de nossas crianças. Os meios de comunicação de massa precisam transmitir a beleza e as verdades desta vida.
“Todos nós reconhecemos que a beleza, como um espelho do divino, inspira e vivifica os corações e mentes jovens, enquanto a fealdade tem um impacto deprimente nas atitudes e comportamentos”, constatou.
O Papa chama aos meios de comunicação a responsabilidade na educação promovendo a dignidade fundamental do ser humano, o verdadeiro valor do matrimônio e da vida familiar.
A íntegra do documento pode ser encontrado em:
http://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/messages/communications/documents/hf_ben-xvi_mes_20070124_41st-world-communications-day_po.html
Fonte: Zenit.org
quinta-feira, 8 de março de 2007
Educação: será que isso é importante?
Esses elementos que participam desses atos contra a humanidade, precisam ser cuidadosamente estudados, não adianta dissecá-los! Sim, pois esse procedimento denota uma tendência que, se confirmada, será a autodestruição da vida humana na Terra. Os recentes atentados suicidas de alguns fundamentalistas estão se tornando matéria de pouco interesse aos leitores, e ocupam espaços ao pé da página interna dos jornais. Ninguém se comove mais.
Esses criminosos devem ter uma história. Devem ter família, trabalho, ter estudado em alguma escola, ter alguma religião, ter parentes, amigos, ou seja, existe um farto material para pesquisa. Que tipo de formação foi dada a esses elementos que resultaram na tomada de tal atitude?
Muitas questões podem ser colocadas, mas de uma coisa tenho certeza: temos que agir. É preciso rever nosso sistema de formação do indivíduo. Como é possível que pessoas com essa mentalidade convivam tanto tempo despercebidas em nosso meio social? Em que momento da formação essa característica demoníaca desenvolveu-se? Cuidado, "demoníaca" está no sentido de ser contra o que é natural do ser humano.
Meus caros amigos, meus caros inimigos, meus caros conhecidos, meus irmãos de fé, enfim, todos os que se sentem atingidos por essa violência contra a pessoa humana, é preciso agir. Não sei exatamente como, mas uma mobilização se faz necessária nos diversos setores que estão formando nosso povo brasileiro.
Está na hora de deixarmos de lado nossas diferenças ideológicas, religiosas e raciais, e juntos resolvermos essa situação. Não podemos contar com ajuda governamental, pois o "negócio" deles é outro. Não estão preocupados com a formação e o bem estar social e sim com o seu próprio bem estar. Enquanto ficarmos no "esperando Godot" de nossos governantes, seremos contemplados cada vez mais com os "queimadores" de crianças e famílias.
Os homens bombas não estão conseguindo matar tantas pessoas como a violência no Estado Brasileiro.
Na região Brasilândia, dispomos de muitas pessoas engajadas em levar uma educação de qualidade não só pedagógica, mas também no âmbito religioso. Nossos jovens precisam de muito amor cristão. O respeito à natureza e ao ser humano, são as bases da vida em sociedade. Há dois mil anos nós cristãos divulgamos essa mensagem. Felizmente, os que não entendem essa boa nova ainda são a minoria.
Na ocasião da morte do índio pataxó Galdino Jesus dos Santos, queimado por jovens filhos de ricos brasilienses, a sociedade “re-agiu”, mas a justiça "inter-agiu" com o poder econômico dos envolvidos. O saudoso educador Paulo Freire, numa de suas últimas cartas, escreveu: "...que coisa estranha, brincar de matar índio, de matar gente...". E mais: "...penso na mentalidade materialista da posse das coisas, no descaso pela decência, na fixação do prazer, no desrespeito pelas coisas do espírito, consideradas de menor ou de nenhuma importância".
Tenho a certeza de que não conseguirei fazer muita coisa como indivíduo isolado, mas acredito que a união de pessoas que tenham caráter e respeito pela vida poderá reverter este processo de decadência de nossa sociedade.
Diácono Franco Abelardo - dezembro de 2006.
quarta-feira, 7 de março de 2007
BENTO, BENDITO!

Título: Bento, bendito que vem em nome do Senhor
Autor: Frei Luiz Turra
BEM-VINDO, BEM-VINDO, NOSSO POVO TE ACOLHE COM AMOR
1. Tu que recordaste ao povo: Deus é amor.
Vens anunciar de novo: Deus é amor.
Com a Mãe Aparecida nos confirmas: Deus é amor.
Tu proclamas para América Latina: Deus é amor.
2. Na adversidade unidos: Deus é amor.
Proclamamos decididos: Deus é amor.
Nós queremos ser discípulos de Cristo: Deus é amor.
Missionários para todos terem vida: Deus é amor.
3. Entre sombras e esperanças: Deus é amor.
Caminhamos na confiança: Deus é amor.
Novos rumos, novos tempos esperamos: Deus é amor.
Nesta V Conferência celebramos: Deus é amor.
terça-feira, 6 de março de 2007
AMAZÔNIA: Chão com riquezas e muitas culturas
A Amazônia – uma realidade complexa - abrange a maior biodiversidade do planeta em termos de fauna, flora e microorganismos. Não é à toa que existe um “olho gordo” de muitas nações! Ela sozinha é responsável pela reposição de 50% do oxigênio da Terra. Na região encontram-se 20% da água doce não congelada disponível do mundo com três mil espécies diferentes de peixes. É bom lembrar que a água hoje disponível é a mesma que existia no período da formação de nosso planeta. Não se produz mais água na natureza. A enorme bacia hidrográfica compreende 1.100 rios. Se considerarmos a Amazônia pan-americana a área atinge mais de 7 milhões de quilômetros quadrados, significando 5% da superfície terrestre, contendo 34% das reservas mundiais de florestas!
O que preocupa a todos é o rítmo de desmatamento que já alcança 20% de toda a área. São seis no Brasil os biomas - fatores que tornam possível as formas de vida: a floresta amazônica, o cerrado, a caatinga, a mata atlântica, os pampas e o pantanal. A floresta amazônica ocupa 42% do território brasileiro. Há, ainda, 3110 áreas quilombolas. Na visão antropológica, destacam os migrantes, importantes desde o final do século 19, participando dos ciclos da borracha. Neste setor, destacou-se Chico Mendes com um projeto que conjugava a preservação da floresta com a melhora na qualidade de vida dos moradores. Outra população é formada pelos ribeirinhos, comunidades das margens dos rios e lagos. Há ainda os posseiros, sem título de propriedade, responsáveis pela pecuária em áreas griladas e os colonos/ migrantes produtores de soja, cana-de-açúcar e algodão.
É, pois, dever de todos preservar os recursos naturais (hídricos, florestais, minerais e solo), administrar sua biodiversidade e clima; refletir sobre a sua estrutura e conformação urbana; controlar a atividade extrativista, o agronegócio, a mineração, a atividade biotecnológica, e acima de tudo respeitar a dignidade, a sabedoria popular e as condições de vida do amazônida, ou outro ser humano que vive nessa Região.
Em vez de gabarmos achando que nós somos civilizados e os povos da Amazônia retrógrados, vamos aprender com a mensagem profética deles para viver na simplicidade e sobriedade, no respeito à natureza e na valorização do outro. Assim, desponta um novo caminho para a humanidade.
Diácono José Antonio Jorge
data do artigo: 26/02/2006
Diác. José Antonio Jorge é mestre em Teologia, doutor em Agronomia, coordenador da Comissão Arquidiocesana de Animação Missionária, Campinas, SP, autor do Dicionário Informativo Bíblico, Teológico e Litúrgico.
Falecimento de Dom Ivo Lorscheiter

Ordenação episcopal 6/3/1966 Porto Alegre-RS
Nomeação 12/11/1965
Ordenação presbiteral 20/10/1952 em Roma, Itália
Nascimento 7/12/1927 em São Sebastião do Caí, Brasil
Morreu aos 79 anos, na tarde desta segunda-feira, Dom José Ivo Lorscheiter, bispo emérito de Santa Maria (Rio Grande do Sul) e figura destacada do episcopado brasileiro em décadas passadas.
Dom Ivo estava internado desde o dia 25 de fevereiro no Hospital de Caridade de Santa Maria, onde fora submetido a uma cirurgia no estômago. Seu quadro era considerado grave pelos médicos. Em conseqüência de uma infecção, o prelado teve falência múltipla de órgãos esta segunda-feira.
O velório será na Catedral Diocesana Imaculada Conceição de Santa Maria, no centro da cidade. A Missa das Exéquias com o sepultamento será no Santuário-Basílica de Nossa Medianeira de Todas as Graças, às 16 horas desta terça-feira, 6 de março.
Sua vida episcopal
Bispo Auxiliar de Porto Alegre (1966-1974); Subsecretário Regional da CNBB, Sul 3; Secretário Geral da CNBB (1971-1974 e 1975-1978); Membro do Departamento Pastoral do CELAM; Membro da FEPLAM (Fundação Educacional Padre Landel de Moura); Presidente da CNBB (1979-1982 e 1983-1986); Membro da Congregação para o Clero (2 mandatos); Delegado da CNBB junto ao CELAM (1987-1990); Membro da Comissão Episcopal de Pastoral da CNBB e como tal, responsável por Ecumenismo e Diálogo Inter-religioso e Comunicação Social (1991-1994 e 1995-1998); Delegado à Assembléia Especial do Sínodo dos Bispos para a América por eleição da Assembléia da CNBB e confirmado pelo Papa João Paulo II (1997), impedido de participar por doença; Bispos de Santa Maria-RS (1974-2004).
Vida sempre perigosa
Dom José Ivo Lorscheiter quase não desembarcou neste mundo. No momento do parto, os médicos viram nascer Lúcia, gêmea do religioso, e não perceberam que havia outro bebê a caminho. Ele quase morreu asfixiado. Não foi a única vez em que correu perigo. Quando estudava Teologia na Universidade Gregoriana de Roma, nos anos 50, ao participar de um jogo de futebol (é torcedor fanático do Grêmio, de Porto Alegre, embora evite tocar no assunto para não melindrar os fiéis do rival Internacional), levou uma bolada na barriga e, de novo, quase morreu, vítima de inflamação do peritônio (camada que reveste o intestino). Em 1974, retirou o baço um dia após tomar posse como bispo diocesano de Santa Maria (RS). “A saúde é frágil. Com a idade, ficou diabético e tem problemas cardíacos. Embora seja um paciente dócil que não recusa dieta, para impedir que ele saia pelas estradas de terra para visitar as 38 paróquias e mais de 800 capelas da região, só amarrando numa cadeira”, diz irmã Cecília Dhamer, sua enfermeira.
É primo de dom Aloisio Lorscheider. A troca do t pelo d no sobrenome teria sido um lapso do tabelião do cartório. Resta saber qual cartório errou. “O primeiro registro da família no Brasil é com t”, garantiu dom Ivo a ISTOÉ.
A origem familiar desse gaúcho corpulento - 1,80m de altura e 90 quilos - contribuiu para firmar suas convicções sobre a reforma agrária. “Ele defende a função social da terra sem esmorecer”, diz o advogado José Cabas, de Santa Maria (RS). Poliglota (fala cinco idiomas) e ligado aos progressistas, cumpriu dois mandatos como secretário-geral e outros dois como presidente da CNBB durante o regime militar. “Naquele tempo era mais fácil definir os campos porque a ditadura não tinha benevolência. Hoje, todos falam em democracia”, afirma dom Ivo.
quinta-feira, 1 de março de 2007
DICAS HOMILÉTICAS (2)
FAÇA!
-Aprenda a usar bem o microfone (de pedestal, do altar, do ambão). Se for o microfone sem fio (esse é o melhor), segure-o ora com a mão direita, ora com a mão esquerda, fazendo os gestos com a mão que estiver livre.
-Com o microfone sem fio numa das mãos, passeie pelo presbitério, em frente aos fiéis, andando devagar de um lado para outro. Assim fazem os bons pregadores da televisão.
-Olhe para todos os seus ouvintes. Olhe para todos os lados. Não fique olhando só para um ponto. Derrame seu olhar para toda a platéia.
-Mantenha sempre um rosto sereno, calmo, se possível levemente sorridente e otimista.
-Fale com destemor, firme, com voz clara, pronunciando bem todas as palavras.
-Varie os gestos, para não parecer um robô repetitivo. Aprenda a movimentar os braços e as mãos, de modo elegante e convincente.
-A homilia seja sempre um momento de elevação espiritual (superando medos, monotonia, rotinas, desânimos e cansaços). A beleza salvará o mundo (Dostoiévsk). A estética salvaguarda a ética.
-Pregue o evangelho de Jesus (não o seu, nem o de Pedro, nem o de Paulo, nem o de Apolo!). Por isso, nada de “eu acho”, “eu penso”, “minha opinião” e outros.
-Ao pregar para telespectadores, olhe bem para a luzinha vermelha do aparelho receptor da Câmera. Assim você estará falando para os telespectadores em suas casas.
-Ao preparar-se, escreva sempre uma síntese, um “resumão” da sua homilia, em quatro ou cinco tópicos importantes. Use o marca textos para ressaltar os pontos básicos, tornando assim mais proveitosa a releitura das apostilas e resumos.
-É perigoso, além de muito trabalhoso, decorar as homilias.
PREGUE SEMPRE A SUA HOMILIA:
- COMO SE FOSSE A SUA PRIMEIRA HOMILIA
- COMO SE FOSSE A SUA ÚLTIMA HOMILIA
- COMO SE FOSSE A SUA ÚNICA HOMILIA

