quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

A Pílula Abortiva do Dia Seguinte!

Nota à imprensa
A intervenção do Arcebispo de Recife e Olinda, Dom José Cardoso Sobrinho, na questão da distribuição da pílula do dia seguinte pelo poder público no âmbito de sua Arquidiocese tem suscitado uma polêmica em nível nacional, e merece um adequado esclarecimento.
Em primeiro lugar, qualquer tipo de pílula anticoncepcional é um fármaco, que pode ter efeitos colaterais prejudiciais ao organismo da mulher, e seu uso deve ser acompanhado com adequados critérios clínicos, e mediante receita médica.
Dentre os anticoncepcionais, a assim chamada pílula do dia seguinte – também denominada contracepção de emergência – apresenta o agravante de ser abortiva. De fato, trata-se de um recurso usado para interceptar o desenvolvimento do concepto após uma relação sexual dita “desprotegida”, isto é, quando não foi usado um método anticoncepcional e se supõe que houve uma fecundação e o início de uma gravidez.
Para interceptar o concepto, essa pílula deveria ser ingerida dentro das primeiras 72 horas após a relação sexual que se presume tenha sido durante o período fértil da mulher e que tenha ocorrido a fecundação.
Na composição dessa pílula estão presentes os hormônios femininos estrogênio e progesterona em altas doses, segundo o protocolo de Iuzpe, e eles têm a função de alterar as fases do desenvolvimento da parede uterina (endométrio), impedindo assim a nidação (ou seja, a fixação no útero materno) da pessoa recém-concebida. O uso desses hormônios em alta dose pode acarretar sérias complicações à saúde da mulher, como os tromboembolismos. Além disso, sua ingestão nas primeiras 72 horas após a concepção provoca, na verdade, um aborto químico, tão gravemente imoral quanto o aborto cirúrgico. Por tudo isso, o uso da pílula do dia seguinte é moralmente inaceitável, ainda mais quando sua distribuição é feita de maneira indiscriminada e com o uso do dinheiro público.
Dom José Cardoso Sobrinho é movido por zelo pastoral e por fundamentadas motivações éticas, e sua iniciativa merece todo o nosso apoio.
Brasília – DF, 30 de janeiro de 2008.
Dom Antonio Augusto Dias Duarte
Médico, Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro e membro da
Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família, da CNBB

A distribuição dessas pílulas pelo Estado "Democrático" tem dois objetivos bem definidos: financeiro e político. Financeiramente o Carnaval canaliza lucros para diversas atividades como consumo de alcool, drogas, prostituição e alimenta a mídia, enfatizando uma diversão que mascara a real situação do povo. Politicamente, um governo "bonzinho" que deixa o povo feliz (sexualmente), induzindo a uma liberdade e uma liberalidade inconsequentes. Em Roma, os imperadores iludiam o povo com pão e circo, hoje o governo distribui esmolas (subsídios bolsa família, bolsa escola, bolsa tudo, etc...) e induz o povo ao sexo como se isso fosse o principal objetivo da humanidade.
A Igreja Católica tem a missão de resgatar o verdadeiro sentido da vida humana, baseado nos evangelhos e na Doutrina. Somos todos convidados a desmascarar essa grande farsa, onde o poder econômico se sobrepõe ao valor da vida e a dignidade da pessoa.

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Carta do Papa sobre tarefa urgente da Educação

À diocese de Roma
CIDADE DO VATICANO, terça-feira, 29 de janeiro de 2008
Queridos fiéis de Roma:
Eu quis dirigir-me a vós com esta carta para falar-vos de um problema que vós mesmos experimentais e no qual estão comprometidos os diferentes componentes de nossa Igreja: o problema da educação. Todos nos preocupamos profundamente pelo bem das pessoas que amamos, em particular de nossas crianças, adolescentes e jovens. Sabemos, de fato, que deles depende o futuro de nossa cidade. Devemos, portanto, preocupar-nos pela formação das futuras gerações, por sua capacidade de orientar-se na vida e de discernir o bem do mal, por sua saúde não só física, mas também moral.
Pois bem, educar nunca foi fácil, e hoje parece ser cada vez mais difícil. Este fato é bem conhecido pelos pais de família, professores, sacerdotes e todos os que têm responsabilidades educativas diretas. Fala-se, por este motivo, de uma grande “emergência educativa”, confirmada pelos fracassos que encontram com muita freqüência nossos esforços por formar pessoas sólidas, capazes de colaborar com os outros e de dar um sentido à própria vida. Então se coloca a culpa espontaneamente nas novas gerações, como se as crianças que hoje nascem fossem diferentes das que nasciam no passado. Fala-se também de uma “fratura entre as gerações”, que certamente existe e tem seu peso, mas é mais o efeito e não a causa da falta de transmissão de certezas e de valores.
Portanto, temos de colocar a culpa nos adultos de hoje, que já não são capazes de educar? Certamente, é forte a tentação de renunciar, tanto entre os pais como entre os professores, e em geral entre os educadores, e inclusive se dá o risco de não compreender nem sequer qual é seu papel ou inclusive a missão que lhes foi confiada. Na verdade, não estão em jogo somente as responsabilidades pessoais dos adultos e dos jovens, que certamente existem e não devem esconder-se, mas também um ambiente difundido, uma mentalidade e uma forma de cultura que levam a duvidar do valor da pessoa humana, do próprio significado da verdade e do bem, em última instância, da bondade da vida. Torna-se difícil, então, transmitir de uma geração a outra algo válido e certo, regras de comportamento, objetivos confiáveis sobre os quais se pode construir a própria vida.
Queridos irmãos e irmãs de Roma: frente a esta situação, quero dizer-vos algo muito simples: Não tenhais medo! Todas estas dificuldades, de fato, não são insuperáveis. São mais, por assim dizer, o outro lado da moeda desse dom grave e precioso que é nossa liberdade, com a responsabilidade que justamente implica. Ao contrário do que acontece no campo tecnológico ou econômico, onde os processos de hoje podem somar-se aos do passado, no âmbito da formação e do crescimento moral das pessoas não se dá uma possibilidade semelhante de acumulo, pois a liberdade do homem sempre é nova e, portanto, cada pessoa e cada geração têm de tomar nova e pessoalmente suas decisões. Inclusive os maiores valores do passado não podem ser simplesmente herdados, têm de ser assumidos e renovados através de uma opção pessoal, que com freqüência custa.
Agora, quando se abalam os fundamentos e faltam certezas essenciais, a necessidade desses valores é sentida de maneira urgente: concretamente, aumenta hoje a exigência de uma educação que seja realmente tal. Ela é pedida pelos pais, preocupados e com freqüência angustiados pelo futuro de seus filhos; é pedida por tantos professores, que vivem a triste experiência da degradação de suas escolas; é pedida pela sociedade em seu conjunto, que vê como se põem em dúvida as próprias bases da convivência; é pedida em sua intimidade pelos próprios jovens, que não querem ficar abandonados ante os desafios da vida. Quem crê em Jesus Cristo tem também um ulterior e mais intenso motivo para não ter medo: sabe que Deus não nos abandona, que seu amor nos alcança onde estamos e como estamos, com nossas misérias e fraquezas, para oferecer-nos uma nova possibilidade de bem.
Queridos irmãos e irmãs: para tornar minhas reflexões mais concretas, pode ser útil encontrar alguns requisitos comuns para uma autêntica educação. Antes de mais nada, é necessária essa proximidade e essa confiança que nascem do amor: penso nessa primeira e fundamental experiência do amor que as crianças fazem, ou que ao menos deveriam fazer, com seus pais. Mas todo autêntico educador sabe que para educar é preciso dar algo de si mesmo e que só assim pode ajudar seus alunos a superar os egoísmos para poder, por sua vez, ser capazes do autêntico amor.
Em uma criança pequena já se dá também um grande desejo de saber e compreender, que se manifesta em suas contínuas perguntas e petições de explicações. Pois bem, seria uma educação sumamente pobre a que se limitasse a dar noções e informações, deixando de lado a grande pergunta sobre a verdade, sobretudo sobre essa verdade que pode ser a guia da vida.
O sofrimento da verdade também faz parte de nossa vida. Por este motivo, ao tentar proteger os jovens de toda dificuldade e experiência de dor, corremos o risco de criar, apesar de nossas boas intenções, pessoas frágeis e pouco generosas: a capacidade de amar corresponde, de fato, à capacidade de sofrer, e de sofrer juntos.
Deste modo, queridos amigos de Roma, chegamos ao ponto que talvez seja o mais delicado na obra educativa: encontrar o equilíbrio adequado entre liberdade e disciplina. Sem regras de comportamento e de vida, aplicadas dia após dia em pequenas coisas, não se forma o caráter e não se prepara para enfrentar as provas que não faltarão no futuro. A relação educativa é, antes de mais nada, o encontro entre duas liberdades, e a educação conseguida é uma formação para o uso correto da liberdade. Na medida em que a criança vai crescendo, ela se converte em um adolescente e depois em um jovem; temos de aceitar, portanto, o risco da liberdade, permanecendo sempre atentos para ajudar os jovens a corrigir idéias ou decisões equivocadas. O que nunca podemos fazer é apoiá-los nos erros, fingir que não os vemos ou, pior ainda, compartilhá-los, como se fossem as novas fronteiras do progresso humano.
A educação não pode prescindir do prestígio que torna confiável o exercício da autoridade. Esta é fruto de experiência e competência, mas se conquista, sobretudo, com a coerência da própria vida e com o envolvimento pessoal, expressão do amor autêntico. O educador é, portanto, uma testemunha da verdade e do bem: certamente ele também é frágil, e pode ter falhas, mas procurará estar sempre novamente em sintonia com sua missão.
Queridos fiéis de Roma, destas simples considerações, se vê como na educação é decisivo o senso de responsabilidade: responsabilidade do educador, certamente, mas também, na medida em que vai crescendo com a idade, responsabilidade do filho, do aluno, do jovem que entra no mercado de trabalho. É responsável quem sabe dar respostas a si mesmo e aos outros. Quem crê busca, também e antes de tudo, responder a Deus, que o amou primeiro.
A responsabilidade é, em primeiro lugar, pessoal; mas também há uma responsabilidade que compartilhamos juntos, como cidadãos de uma mesma cidade e de uma mesma nação, como membros da família humana e, se somos crentes, como filhos de um único Deus e membros da Igreja. De fato, as idéias, os estilos de vida, as leis, as orientações globais da sociedade em que vivemos, e a imagem que oferece de si mesma através dos meios de comunicação, exercem uma grande influência na formação das novas gerações, para o bem e com freqüência também para o mal. Pois bem, a sociedade não é algo abstrato; no final, somos nós mesmos, todos juntos, com as orientações, as regras e os representantes que escolhemos, ainda que os papéis e a responsabilidade de cada um sejam diferentes. É necessária, portanto, a contribuição de cada um de nós, de cada pessoa, família ou grupo social, para que a sociedade, começando por nossa cidade de Roma, se converta em um ambiente mais favorável à educação.
Por último quero propor-vos um pensamento que desenvolvi na recente carta encíclica “Spe salvi” sobre a esperança cristã: só uma esperança fiável pode ser alma da educação, como de toda a vida. Hoje, nossa esperança é afetada por muitas partes e também nós corremos esse risco, como os antigos pagãos, homens “sem esperança e sem Deus neste mundo” – como escrevia o apóstolo Paulo aos cristãos de Éfeso (Efésios 2, 12). Daqui nasce precisamente a dificuldade talvez ainda mais profunda de realizar uma autêntica obra educativa: na raiz da crise da educação se encontra, de fato, uma crise de confiança na vida.
Portanto, não posso terminar esta carta sem um caloroso convite a pôr nossa esperança em Deus. Só Ele é a esperança que resiste a todas as decepções, somente seu amor não pode ser destruído pela morte; só a justiça e a misericórdia podem curar as injustiças e recompensar os sofrimentos padecidos. A esperança que se dirige a Deus não é nunca esperança só para mim; é sempre, ao mesmo tempo, esperança para os outros: não nos abandona, mas nos torna solidários no bem, estimula-nos a educar-nos reciprocamente na verdade e no amor.
Saúdo-vos com afeto e vos garanto uma lembrança especial na oração, enquanto envio a todos a minha bênção.
Vaticano, 21 de janeiro de 2008
BENEDICTUS PP. XVI

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Santo do Dia: São Francisco de Sales

24 de Janeiro
São Francisco de Sales - bispo e doutor da Igreja
"Não fostes vós que me escolhestes, mas fui eu que vos escolhi" Jo 15,16a
A festa do Santo de hoje é-nos muito querida. Trata-se de São Francisco de Sales. Esse santo oferece-nos a mais perfeita lição do quanto se pode conseguir pela bondade e pela doçura. Foi Bispo de Genebra, na Suíça, tendo vivido entre 1567 e 1622. Viu-se logo cercado pelos calvinistas que, naquele tempo, eram tomados por uma grande aversão contra tudo o que fosse católico. Ao invés de brigar e de se entregar à oposição, S. Francisco de Sales preferiu seguir o caminho de um humanismo suave. Fez valer esta máxima: "Mais moscas se caçam com um pingo de mel do que com um barril de vinagre".
Mas não é só isso que nos ensina o santo que lembramos nesta data. Ele passou a vida escrevendo. E hoje, é patrono dos jornalistas. Seus dois livros - "Tratado do Amor de Deus" e "Introdução à Vida Devota" lêem-se em nossos dias com a mesma facilidade e interesse como no tempo em que foram escritos. Fundou a Ordem da Visitação e foi capaz de interpretar o que Deus deseja e o que está no íntimo de cada coração humano.
Ao lembrarmos a figura dos santos de hoje sentimo-nos convidados a integrar o mundo de Deus e o mundo dos homens num único grande amor: Cristo, que é o Caminho, a Verdade e a Vida.

Evangelho de 24 de janeiro e Reflexão

Evangelho segundo S. Marcos 3,7-12.

Jesus retirou-se para o mar com os discípulos. Seguiu-o uma imensa multidão vinda da Galileia. E da Judeia, de Jerusalém, da Idumeia, de além-Jordão e das cercanias de Tiro e de Sídon, uma grande multidão veio ter com Ele, ao ouvir dizer o que Ele fazia. E disse aos discípulos que lhe aprontassem um barco, a fim de não ser molestado pela multidão, pois tinha curado muita gente e, por isso, os que sofriam de enfermidades caíam sobre Ele para lhe tocarem. Os espíritos malignos, ao vê-lo, prostravam-se diante dele e gritavam: "Tu és o Filho de Deus!" Ele, porém, proibia-lhes severamente que o dessem a conhecer.

Comentário ao Evangelho do dia feito por João Cassiano (c. 360-435), fundador de convento em Marselha Conferência 13.

“Da Galileia, da Judeia, da Idumeia, de Tiro e de Sídon..., vinde a mim, todos "Deus não criou o homem para ele se perder, mas para viver eternamente; e este desígnio permanece imutável. […] Ele “deseja que todos os homens se salvem e conheçam a verdade” (1Tim 2, 4). É vontade do vosso Pai que está nos céus, diz Jesus, “que não se perca um só destes pequeninos” (Mt 18, 14). E também está escrito: “Deus não quer que pereça uma só alma” (2 Sam 4, 14); Ele difere a execução dos Seus decretos, a fim de que aquele que foi rejeitado não se perca para sempre. Deus é verdadeiro e não mente, quando garante por meio de juramento: “Por Minha vida […], não tenho prazer na morte do ímpio, mas sim na sua conversão, de maneira que ele tenha a vida” (Ez 33, 11).
Poderá alguém então pensar, sem incorrer em enorme sacrilégio, que Ele não quer a salvação de todos em geral, mas apenas de alguns? Quem se perde perde-se contra a vontade de Deus, que clama sem cessar: “Convertei-vos! Afastai-vos desse mau caminho que seguis; por que persistis em querer morrer, casa de Israel?” (Ez 33, 11). E de novo insiste: “Por que persiste este povo de Jerusalém na sua obstinada rebeldia?” (Jer 8, 5) “O seu semblante é mais duro do que pedra; recusam-se a converter-se” (Jer 5, 3). A graça de Cristo está, pois, sempre à nossa disposição. Visto que quer que todos os homens se salvem, Ele chama-os a todos, sem excepção: “Vinde a Mim todos os que estais cansados e oprimidos, e aliviar-vos-ei” (Mt 11, 28).

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Curso: Fé e Política do CNLB

Curso de Fé e Política que será realizado pelas Faculdades Integradas Claretianas:
Assessoria: Humberto Dantas
às quintas-feiras, das 19:30 às 21:50h.
Início em 21 de fevereiro

Informações e Matrículas: Fone 3823-59-69 c/ Nelson ou
secretaria@claretiano-sp.com.br /
www.claretiano-sp.com.br

Rua Martim Francisco, 636 - Higienópolis 01226-000 – São Paulo – SP
Próximo ao Metrô Santa Cecília
Silvestre dos Santos Lima
Comissão de Comunicação do CNLB
Coordenação: Caci Amaral / Pedro Aguerre

Nomeado Bispo Auxiliar para a Arquidiocese de São Paulo



Papa nomeia bispo auxiliar para São Paulo

quarta: 23 de janeiro de 2008
Acolhendo a solicitação de dom Odilo Pedro Scherer de poder contar com a colaboração de um bispo auxiliar, o papa Bento XVI nomeou hoje, 23 de janeiro, bispo titular de Segia e auxiliar de São Paulo (SP) o padre Tarcísio Scaramussa, SDB, atualmente assistente geral da Congregação em Roma, Itália.
Padre Tarcísio é natural de Prosperidade, município de Cachoeiro de Itapemirim (ES). Nasceu em 19 de setembro de 1950. Estudou Filosofia e Pedagogia na Faculdade Dom Bosco, em São João Del Rei (MG) e Teologia, no Instituto Central de Filosofia e Teologia, em Belo Horizonte (MG). Possui especialização em orientação educacional pela Universidade Católica de Minas Gerais.
Exerceu as seguintes atividades eclesiais:

formador no pós-noviciado, em São João Del Rei;

diretor da comunidade religiosa, no Instituto Salesiano Anchieta, em Jaciguá (ES);

pároco da Paróquia Cristo Luz dos Povos, em Belo Horizonte, e da paróquia São João Batista, em Jaciguá (ES);

coordenador da Equipe de Coordenação das Comunidades Eclesiais de Base, da diocese de Cachoeiro de Itapemirim;

conselheiro inspetorial; diretor do Instituto Regional de Pastoral Catequética, do Regional Leste II da CNBB;

coordenador da equipe nacional de Pastoral Juvenil; vice-provincial da Inspetoria São João Bosco e coordenador do Desenvolvimento Educativo-Pastoral Salesiano, em Belo Horizonte; provincial; presidente da Conferência das Inspetorias Salesianas do Brasil; membro da diretoria da CRB do Regional Leste II e do Conselho Superior da União Brasiliense de Educação e Cultura – Mantenedora da Universidade Católica de Brasília;

conselheiro geral para a Comunicação Social – Congregação dos Salesianos de Dom Bosco, em Roma.
Padre Tarcísio é autor de dois livros: O Sistema Preventivo de Dom Bosco: um estilo de educação e O Sistema.


Para ler o trabalho Pedagogia do Amor, elaborado pelo novo bispo, acesse:


ou para ler trechos da obra:



Os diáconos permanentes da Arquidiocese se colocam em oração para que o neo bispo auxiliar seja fraternalmente acolhido por todo o Clero e pelo povo de Deus em São Paulo.

Divorciados: a Igreja não vos esqueceu!

MILÃO, terça-feira, 22 de janeiro de 2008 (ZENIT.org).

Não poder comungar não significa ficar excluído da Igreja, explica o arcebispo de Milão, o cardeal Dionigi Tettamanzi.
Ele o esclarece na carta pastoral "O Senhor está perto de quem tem o coração ferido", dirigida a pessoas que se divorciaram e que vivem uma nova união.
"A impossibilidade de aproximar-se da comunhão eucarística para os casados que vivem estavelmente uma segunda união, não implica um juízo sobre a relação que une os divorciados que voltaram a se casar".
"O fato de que com freqüência estas relações sejam vividas com senso de responsabilidade e com amor no casal e para com os filhos é uma realidade que a Igreja e seus pastores levam em consideração", reconhece.
"É um erro considerar que a norma que regulamenta o acesso à comunhão eucarística signifique que os cônjuges divorciados que voltam a se casar estejam excluídos de uma vida de fé e de caridade, vividas dentro da comunhão eclesial."
Certamente, "a vida cristã tem seu cume na plena participação da Eucaristia, mas não se reduz só a seu cume".
Por este motivo, o purpurado italiano pede aos divorciados que voltam a se casar que "participem com fé da missa", ainda que não possam comungar, pois "a riqueza da vida da comunidade eclesial continua à disposição de quem não pode aproximar-se da santa comunhão".
E assegura que a Igreja espera destas pessoas "uma presença ativa e uma disponibilidade para servir quem tem necessidade de sua ajuda", começando pela tarefa educativa que como pais têm de desempenhar com as famílias de origem.
O cardeal afirma que escreve a carta para "estabelecer um diálogo, para tentar escutar algo de vossa vida cotidiana, para deixar-me interpelar por algumas de vossas perguntas".
"A Igreja não vos esqueceu e não vos rejeita nem vos considera indignos. Para a Igreja e para mim, como bispo, sois irmãos e irmãs amados".
Quando se rompe um matrimônio, segundo o cardeal, não sofrem só os interessados, mas a Igreja também sofre: "Por que o Senhor permite que se rompa o vínculo que constitui o grande sinal de seu amor total, fiel e inquebrantável?".
"Quando se rompe este laço, a Igreja, em certo sentido, se empobrece, fica privada de um sinal luminoso que devia ser motivo de alegria e consolo", conclui.

Acredito que estas informações do Cardeal Tettamanzi, ajudarão em nossas reflexões com casais em segunda união estável. É preciso acolher e conscientizar a todos, sem discriminação.

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

CF 2008: Arquidiocese de Brasília




BRASÍLIA, segunda-feira, 21 de janeiro de 2008 (ZENIT.org).- Um dia inteiro de formação sobre a Campanha da Fraternidade (CF) 2008 para movimentos, pastorais, serviços e todos que se dedicam à defesa da vida na capital do Brasil.
Cerca de 250 pessoas foram à Universidade Católica de Brasília no último sábado (dia 19) para conhecer mais sobre a campanha que tem como tema "Fraternidade e Defesa da Vida" e lema "Escolhe, pois, a Vida!".
O presidente da Comissão Justiça e Paz arquidiocesana, Hélio da Silva, abriu o encontro lembrando que a campanha acontece nas paróquias, mas deve ser irradiada para toda sociedade. "É compromisso nosso a defesa da vida desde a concepção até a morte natural", salientou Hélio da Silva.
Foi apresentado um vídeo com a mensagem do arcebispo de Brasília, Dom João Braz de Aviz, saudando aos presentes e abençoando o encontro. Ele não pôde participar por causa de uma viagem. "Queremos que o encontro e as formações ajudem a arquidiocese a fazer bem feita a campanha", afirmou Dom João Braz.
A explicação do texto-base da Campanha da Fraternidade deste ano foi dada pelo presidente da Comissão Arquidiocesana de Defesa da Vida, padre Jairo Grajalles. "A sociedade nos propõe amar as coisas e utilizar as pessoas. Nem tudo que é possível, é ético e moral", ressaltou. Segundo o padre, a posição da Igreja em defesa da integralidade da vida humana é coerente, fundamentada, razoável e iluminada pelo Espírito Santo.
Encíclicas como a Humanae Vitae, do Papa Paulo VI, e Evangelium Vitae, de João Paulo II, foram citadas em diferentes palestras do encontro.
O casal coordenador da Equipe de Métodos Naturais de Brasília, Marco e Susy de Araújo, explicou de maneira bem-humorada a eficácia dos métodos naturais para maternidade e paternidade responsáveis. "O método é do casal, ajuda no relacionamento e no diálogo", explicou Susy de Araújo.
As pastorais da saúde e da criança deram seu testemunho de defesa da vida. Além delas, o grupo Santos Inocentes, de Samambaia, periferia de Brasília, explicou seu trabalho de defesa da vida do nascituro. Há sete anos eles trabalham com a conscientização de mães que desejam abortar.
Segundo o presidente da Comissão Arquidiocesana de Leigos, o advogado Francisco Victor Bouissou, o Brasil está enfrentando três grandes riscos contra a vida. Ele citou uma ação que tramita no Supremo Tribunal Federal que libera o aborto de bebês anencéfalos; o projeto de lei que legaliza o aborto que está para ser votado na Câmara dos Deputados; e a pesquisa com células-tronco embrionárias, já legalizada no país, mas com possibilidades de ser julgada inconstitucional.
"Estamos chamados a defender as crianças com anencefalia, a vida na sua integralidade", afirmou Francisco Bouissou.
A presidente da Federação dos Movimentos em Defesa da Vida do Estado de São Paulo, Dra. Maria das Dores Guimarães, falou sobre medidas estratégicas para impedir a legalização do aborto. Ela apresentou como a chamada "cultura da morte" de legalização do aborto e da eutanásia atua por todo mundo. "É uma luta de Davi contra Golias", disse, em referência à dificuldade de financiamento das entidades em defesa da vida em relação a seus opositores.
Segundo ela, é necessária uma maior mobilização da comunidade católica de Brasília para pressionar parlamentares a votarem a favor da vida, bem como a criação de Comissões Diocesanas e Paroquiais de Defesa da Vida.

Por todo o país, a Igreja tem apresentado e preparado o Clero e os Leigos, para que a CF 2008 leve ao povo brasileiro, o verdadeiro sentido da Defesa da Vida em toda a sua plenitude. Como Diáconos, servidores do Cristo, participemos ativamente com nosso testemunho de vida.

Escola Católica não pode perder sua Identidade

CIDADE DO VATICANO, segunda-feira, 21 de janeiro de 2008 (ZENIT.org).- Em meio à atual "crise educativa", a escola católica não pode perder sua identidade: sua perspectiva humana e cristã, afirma o Papa.
Bento XVI deixou esta mensagem aos participantes da assembléia plenária da Congregação para a Educação Católica, reunidos hoje no Vaticano.
"A escola católica, que tem como missão primária formar o aluno segundo uma visão antropológica integral, apesar de estar aberta a todos e respeitando a identidade de cada um, não pode deixar de apresentar sua perspectiva educativa, humana e cristã", afirmou o Papa.
O bispo de Roma apresentou "o novo desafio que torna ainda mais aguda a globalização e o crescente pluralismo, ou seja, o encontro das religiões e das culturas na busca comum da verdade".
"A acolhida da pluralidade cultural dos alunos e dos pais tem de enfrentar necessariamente duas exigências: por um lado, não pode excluir alguém em nome de sua pertença cultural ou religiosa; por outro, uma vez reconhecida e acolhida esta diversidade cultural e religiosa, não deve ficar em mera constatação", afirmou.
Segundo o Papa, "isso implicaria negar que as culturas se respeitem verdadeiramente quando se encontram, pois todas as culturas autênticas estão orientadas para a verdade do homem e para seu bem".
Bento XVI assegurou que "os homens, procedentes de culturas diferentes, podem falar-se, compreender-se muito além das distâncias de espaço e de tempo, pois no coração de cada pessoa se encontram as mesmas grandes aspirações ao bem, à justiça, à verdade, à vida e ao amor".

Será que em nosso país, conseguiremos implementar essa Identidade? O Brasil encontra-se em uma das maiores crises educacionais de sua história, porém, nossos governantes não tem o menor interesse em solucionar essa questão. Quanto menos cultura e conhecimento, mais facilmente se engana e se domina um povo. Precisamos conscientizar nossos educadores para que ampliem essa mensagem do Sumo Pontífice e, na medida do possível, colocar em prática essas propostas.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Como ler a Bíblia!

Este artigo foi elaborado pelo Sr. Olavo de Carvalho
Publicado no Jornal do Brasil de 17 de janeiro de 2007



Quando você lê um romance ou peça de teatro, não tem como julgar a verossimilhança das situações e dos caracteres se antes não deixar que a trama o impressione e seja revivida interiormente como um sonho. Ficção é isso: um sonho acordado dirigido. Como os personagens não existem fisicamente (mesmo que porventura tenham existido historicamente no passado), você só pode encontrá-los na sua própria alma, como símbolos de possibilidades humanas que estão em você como estão em todo mundo, mas que eles encarnam de maneira mais límpida e exemplar, separada das contingências que podem tornar obscura a experiência de todos os dias. A leitura de ficção é um exercício de autoconhecimento antes de poder ser análise literária, atividade escolar ou mesmo diversão: não é divertido acompanhar uma história opaca, cujos lances não evocam as emoções correspondentes.

A mesma exigência vigora para os livros de História, com o atenuante de que em geral o historiador já processou intelectualmente os dados e nos fornece um princípio de compreensão em vez da trama bruta dos acontecimentos. Se você não apreende os atos dos personagens históricos como símbolos investidos de verossimilhança psicológica, não tem a menor condição de avaliar em seguida se são historicamente verdadeiros ou não. Um livro de História tem de ser lido primeiro como ficção, só depois como realidade.

O problema é que nem sempre as possibilidades que dormem no fundo da nossa alma nos são conhecidas -- e então não podemos reconhecê-las quando aparecem na ficção ou na História. O resultado é que a narrativa se torna opaca. Pior ainda, você pode se deixar enganar por falsas semelhanças, reduzindo os símbolos da narrativa a sinais convencionais das possibilidades já conhecidas, senão a estereótipos banais da atualidade. O reconhecimento interior não é só um exercício de memória, mas um esforço sério para ampliar a imaginação de modo que ela possa abarcar mesmo as possibilidades mais extremas e inusitadas. Você não pode fazer isso se não se dispõe a descobrir na sua alma monstros, heróis e santos que jamais suspeitaria encontrar lá.

Compreensivelmente, os monstros são mais fáceis de descobrir do que os heróis e santos. O medo, o nojo, a raiva e o desprezo são emoções corriqueiras, e eles bastam para tornar verossímil o que quer que nos pareça ser pior do que nós mesmos. Já aquilo que é nobre e elevado só transparece a quem o ama, e esse amor traz imediatamente consigo um sentimento de dever, de obrigação, como no célebre soneto de Rilke em que a perfeição de uma estátua de Apolo transcende a mera contemplação estética e convoca o observador a mudar de vida, a tornar-se melhor. A impressão humilhante de não estar à altura desse apelo produz quase automaticamente uma reação negativa -- o despeito. Negando a existência do melhor, reduzindo-o ao banal ou fazendo dele uma camuflagem enganosa do feio e do desprezível, a alma encontra um alívio momentâneo para o seu orgulho ferido, restaurando uma auto-imagem tranqüilizante à custa de encurtar miseravelmente a medida máxima das possibilidades humanas.

Se esse problema existe em qualquer livro de ficção ou de História, imaginem na Bíblia, onde o personagem central é o próprio Deus. Abrir-se ao chamado da perfeição divina é trabalho para uma vida inteira e mais uns dias, e vem entremeado de inumeráveis derrotas e humilhações -- mas sem isso você não compreenderá uma só palavra da Bíblia. Cem por cento do ateísmo militante consistem em despeito e incapacidade de leitura séria.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Palavra e Serviço na Igreja

Comentário ao Evangelho do dia feito por João Paulo II, Papa entre 1978 e 2005
Marcos 1,40-45 :
Um leproso aproximou-se de Jesus e suplicou-lhe de joelhos: "Se queres, podes limpar-me". Jesus estendeu a mão, tocou-o e lhe disse:"Eu quero, sê curado". E, imediatemente, desapareceu dele a lepra e foi purificado. Jesus o despediu, dizendo-lhe:"Vê que não o digas a ninguém; mas vai, mostra-te ao sacerdote e apresenta, pela tua purificação, a oferenda prescrita por Moisés para lhe servir de testeminho". Esse homem, porém, divulgou o acontecido, de modo que Jesus não podia entrar publicamente numa cidade.

Homilia aos jovens

“Jesus estendeu a mão e tocou-lhe”
O gesto afetuoso de Jesus, que Se aproxima dos leprosos, reconfortando-os e curando-os, tem a sua expressão mais plena e misteriosa na Paixão. Supliciado e desfigurado pelo suor de sangue, pela flagelação, pela coroação de espinhos, pela crucifixão, abandonado pela população, que esquecera os benefícios Dele recebidos, na Sua Paixão Jesus identifica-Se com os leprosos, tornando-Se imagem e símbolo deles, como havia intuído o profeta Isaías, ao contemplar o mistério do Servo do Senhor: “Vimo-lo sem aspecto atraente, desprezado e evitado pelos homens, como homem […] diante do qual se tapa o rosto. […] Nós o repudiávamos como um leproso, ferido por Deus e humilhado” (Is 53, 2-4).
Mas é precisamente das chagas do corpo supliciado de Deus e do poder da Sua ressurreição que brotam a vida e a esperança para todos os homens atingidos pelo mal e pela enfermidade.
A Igreja sempre foi fiel à missão de anunciar a palavra de Cristo, unida ao gesto concreto de misericórdia solidária pelos mais humildes, pelos últimos. No decurso dos séculos, houve um crescendo de dedicação, comovente e extraordinária, por quantos eram atingidos pelas doenças humanamente mais repugnantes. A história põe claramente em evidência que os cristãos foram os primeiros a preocupar-se com o problema dos leprosos. O exemplo de Cristo tinha feito escola, e foi fecundo em gestos de solidariedade, de dedicação, de generosidade e de caridade desinteressada.

Na caminhada como consagrados ao serviço de Cristo-Servidor, os diáconos realizam esta passagem da Escritura, pois na atual sociedade existe grande número de pessoas necessitadas. Como aqueles leprosos, muitos são desprezados e esquecidos pelo atual sistema, onde a mídia controlada por uma pequena parcela dominante, divulga apenas o que interessa ao sistema. Cabe a nós, discípulos e missionários, atender a estas pessoas carentes, conforme diz João Paulo II.


quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Dom Edmilson, novo Bispo de Barretos


Papa nomeia novo bispo de Barretos (Brasil)

Dom Edmilson Amador Caetano, O. Cist.

CIDADE DO VATICANO, 9 de janeiro de 2008 (ZENIT.org).- A Santa Sé informou esta quarta-feira que Bento XVI aceitou a renúncia ao governo pastoral da diocese de Barretos (Brasil), apresentada por Dom Antônio Gaspar, por razões de idade.
Para substituí-lo, o Papa nomeou bispo de Barretos Dom Edmilson Amador Caetano, O. Cist., até o momento abade do Mosteiro «Nossa Senhora de São Bernardo», em São José do Rio Pardo (São Paulo).
Dom Edmilson Amador Caetano nasceu em São Paulo, a 20 de abril de 1960. Estudou Filosofia no Mosteiro de São Bento, em São Paulo, e Teologia no Instituto Teológico “Pio XI”, também em São Paulo, e no Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro. Estudou ainda Liturgia no Pontifício Ateneu Santo Anselmo, em Roma.
Ordenado sacerdote no dia 25 de março de 1982, atuou como vigário-paroquial, pároco, capelão, mestre de noviços. Foi ainda diretor da Faculdade de Filosofia e Teologia “Coração de Maria”, pior e abade do Mosteiro «Nossa Senhora de São Bernardo».
Dom Edmilson Caetano irá assumir uma diocese, Barretos, que tem superfície de 8.767 km2, população de 322.052 habitantes, sendo os católicos 254.969, os sacerdotes 37, e os religiosos 99.

Veja abaixo o currículo do bispo eleito:

Sacramentos da Iniciação Cristã
Batismo: 29.06.1960: Paróquia Imaculada Conceição (Bela Vista, São Paulo-SP)
Confirmação: junho de 1961 (Hospital Matarazzo – Bela Vista, São Paulo-SP)
1ª. Eucaristia: 10 de dezembro de 1967: Paróquia Imac. Conceição (Bela Vista , São Paulo-SP)

Vida religiosa
Ingresso ao noviciado: 02.02.1978 (Mosteiro S. Bernardo – São José do Rio Pardo-SP)
Profissão temporária: 15.02.1979 (Mosteiro S. Bernardo – São José do Rio Pardo-SP)
Profissão solene: 25.03.1982 (Mosteiro S. Bernardo – são José do Rio Pardo-SP)
Ministérios de Leitor e Acólito: 15.08.1983 (idem)
Ordenação diaconal: 12.12.1984 (Paróquia N.Sra. das Graças, Vila Nova Cachoeirinha, São Paulo-SP, bispo ordenante: D. Joel Ivo Catapan SVD, bispo auxiliar)
Ordenação presbiteral: 07.12.1985 (Mosteiro São Bernardo – São José do Rio Pardo-SP, bispo ordenante: D. Tomás Vaquero-bispo diocesano de S.João da Boa Vista)
Eleição abacial: 19.03.1997
Bênção abacial: 04.05.1997

Estudos:
1967: 1ª. Série: Grupo Escolar Rodrigues Alves (Av. Paulista, São Paulo-SP)
1968-1970: 2ª-4ª séries: Grupo Escolar Tito Prates da Fonseca (Vila Nova Cachoeirinha
São Paulo-SP)
1971-1977: 5ª;-8ª.séries, 1º.-3º Colegial: Colégio Estadual Augusto Meirelles Reis Filho
(Imirim – São Paulo-SP)
1979-1981: Curso de Filosofia: Instituto Superior de Filosofia do Mosteiro de São Bento (São Paulo-SP)
1982: 1º. Ano de Teologia – Instituto Teológico Pio XI (São Paulo-SP)
1983-1985: 2º-4º. Anos de Teologia: Escola Teológica da Congregação Beneditina do Brasil – Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro
1987-1989: Biênio de Especialização em Teologia Monástica, no Pontifício Ateneu Santo Anselmo – Roma – Itália

Cargos no mosteiro/ Congregação/ e vida monástica:
1989-1993: Mestre dos professos temporários
1990-1993; 1995-1996; 2001- : Mestre de noviços
1990-1993; dez/1996-março/1997: Prior do Mosteiro
1995-1996: diretor dos oblatos seculares
1997: Abade do mosteiro
1999-2006: Presidente da CIMBRA (Conferência de Intercâmbio Monástico do Brasil)
2005: Membro do Conselho do Abade Presidente da Congregação de São Bernardo da Itália, Ordem Cisterciense

Cargos nas Paróquias e Diocese de São João da Boa Vista
1985-1987; 1989-1990; 1992-1997: Vigário Paroquial da Paróquia São Roque – São José do Rio Pardo-SP
1990-1992: Pároco da Paróquia Cristo Redentor: São José do Rio Pardo-SP
1997-2001: Pároco da Paróquia São Roque – São José do Rio Pardo-SP
1991- : Presbítero de equipes de Catequistas do Caminho Neocatecumenal na diocese de São João da Boa Vista
1986-1987; 1989-1993: Capelão do Hospital S. Vicente – S. J. Rio Pardo-SP
1995-2001; 2004-2007: Membro do Conselho de Presbíteros da diocese de S.J.Boa Vista
1999- Acompanhamento espiritual aos grupos de reflexão sobre a Economia de Comunhão e Movimento Político pela Unidade, do Movimento dos Focolares, em são José do Rio Pardo
2001 - Acompanhamento espiritual das Comunidades da Pastoral Familiar da Paróquia Nossa Senhor das Graças – Vila Nova Cachoeirnha – São Paulo –SP (residência dependente do Mosteiro São Bernardo)
1998-2007: Membro do Colégio de Consultores da Diocese de São João da Boa Vista
1989- : Professor de História da Filosofia Antiga e Medieval no Instituto de Filosofia “Imaculado Coração de Maria”, em São João da Boa Vista
1992-1998: Professor de Espiritualidade no Curso Propedêutico da diocese de São João da Boa Vista, em Caconde-SP
1992-2001: Professor de Patrologia no Instituto de Teologia “Imaculado Coração de Maria” em São João da Boa Vista
1995-1997: Diretor de Estudos filosóficos e teológicos do Seminário Maior Imaculado Coração de Maria, São João da Boa Vista
2004-: Professor de Patrologia no Instituto Teológico Santa Clara de Assis, da comunidade Missionária Providência Santíssima, diocese de São João da Boa Vista, Mococa-SP

Dom Edmilson é abade do Mosteiro N. Sra. de São Bernardo em São José do Rio Pardo-SP. Ele foi o sucessor de D. Orani João Tempesta, que deixou a abadia do mosteiro para ser o bispo de São José do Rio Preto.

domingo, 6 de janeiro de 2008

Epifania!

Cantiga dos Pastores
Adélia Prado

À meia noite no pasto,
guardando nossas vaquinhas,
um grande clarão no céu
guiou-nos a esta lapinha.
Achamos este Menino
entre Maria e José,
um menino tão formoso,
precisa dizer quem é?
Seu nome santo é Jesus,
Filho de Deus muito amado,
em sua caminha de cocho
dormia bem sossegado.
Adoramos o Menino
nascido em tanta pobreza
e lhe oferecemos presentes
de nossa pobre riqueza:
a nossa manta de pele,
o nosso gorro de lã,
nossa faquinha amolada,
o nosso chá de hortelã.
Os anjos cantavam hinos
cheios de vivas e améns.
A alegria era tão grande
e nós cantamos também:
Que noite bonita é esta
em que a vida fica mansa,
em que tudo vira festa
e o mundo inteiro descansa?
Esta é uma noite encantada,
nunca assim aconteceu,
os galos todos saudando:
O Menino Jesus nasceu!

Muitas vezes as grandes verdades são escritas com palavras simples.
Que neste ano de 2008, nossas atividades pastorais sejam direcionadas de maneira simples e que realmente mude a vida das pessoas mais necessitadas.
Feliz ano de 2008!

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

A Igreja e os Leigos em 2008

O que a Igreja espera dos leigos para 2008

Homens e mulheres sejam mais ousados no anúncio do Evangelho.

A Igreja sempre contou com a participação dos leigos (as) em sua caminhada pastoral. Sem dúvida, esta presença faz história. O espírito laical se mostrou mais ativo e reconhecido no meio eclesial, pós-Vaticano II. Esta conquista pode ser observada desde as pequenas comunidades, onde hoje, leigos (as) estão cada vez mais engajados, demonstrando um verdadeiro gosto pelas coisas de Deus e buscando, inclusive, formação e aperfeiçoamento nos estudos bíblicos e teológicos.
Esta conquista, que aos poucos vai se solidificando, é bastante favorável para os nossos dias. Mais do que parecer uma afronta ou competição com o próprio clero, como alguns ainda podem pensar a unidade entre clero e leigos no serviço pastoral, como nos orienta a Lumem Gentium, proporciona benefícios para toda a Igreja. Principalmente agora, inspirados pelo documento de Aparecida (V Conferência Geral dos Bispos da América Latina e do Caribe, em maio último) em que somos chamados a ser missionários e missionárias de Jesus.
Olhando a realidade com os olhos de Deus Pai, impulsionada pela oferta redentora de Cristo Salvador e aberta à ação do Espírito Santo, a Igreja de Cristo retomou as páginas da história que ela escreve neste continente. Páginas escritas com grande sabedoria e santidade, experimentando luzes e sombras, sofrendo tempos difíceis, com torturas e perseguições, também com as debilidades e compromissos mundanos e incoerências dos seus filhos e filhas. Claro é o reconhecimento de que a maior riqueza é a fé dos seus povos no Deus amor e a tradição católica na vida e na cultura.
Aparecida, então, é sempre mais uma convocação: “A Igreja é chamada a repensar profundamente e a relançar com fidelidade e audácia sua missão nas novas circunstâncias latino-americanas e mundiais. Trata-se de confirmar, renovar e revitalizar a novidade do Evangelho arraigada em nossa história, a partir de um encontro pessoal e comunitário com o Jesus Cristo, que desperte discípulos missionários. Isto não depende tanto de grandes programas e estruturas, mas de homens e mulheres novos” (DA 11).
Nós, Igreja da América Latina somos convidados a vivenciar em gestos e palavras, testemunhando como autênticos missionários, o sentido primeiro da nossa própria fé. É neste momento que o papel dos leigos (as) torna-se especial para o rosto da Igreja. É preciso que os fiéis leigos, homens e mulheres, sejam mais ousados e criativos em sua ação de anunciar o Evangelho e viver o sublime Amor de Deus em seu cotidiano.
O protagonismo dos leigos (as) deve ser assumido com entusiasmo e garra, pois não resta dúvida que será preciso “arregaçar as mangas” e encarar, com fé e coragem, os desafios que a modernidade nos apresenta. Porém, o devido apoio em suas iniciativas será um importante instrumento para a ação evangelizadora em nosso continente. É isso que esperamos para nossa eclesiologia: uma Igreja com rosto missionário, que aponte para homens e mulheres cada vez mais conscientes de seu papel; criativos e entusiasmados em sua vida como cristãos (as).
Dom Walmor Oliveira de Azevedo
Arcebispo Metropolitano da Arquidiocese de Belo Horizonte

terça-feira, 1 de janeiro de 2008