sexta-feira, 30 de maio de 2008

Reflexão: 9º Domingo Tempo Comum A




O Evangelho do domingo 1º de junho de 2008

Evangelho: Mt 7,21-27 = A casa construída sobre a rocha e a casa sobre a areia.
"Portanto, todo aquele que ouve estas minhas palavras, e as põe em prática, será como um homem prudente que construiu sua casa sobre a rocha".
Nem todo aquele que me diz: ‘Senhor, Senhor’, entrará no reino dos céus mas quem fizer a vontade de meu Pai que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: ‘Senhor, Senhor, não profetizamos em teu nome, não expulsamos demônios em teu nome, não fizemos muitos milagres em teu nome?’ Então lhes declararei: Nunca vos conheci. Afastai-vos de mim, vós que praticais o mal . Portanto, todo aquele que ouve estas minhas palavras, e as põe em prática, será como um homem prudente que construiu sua casa sobre a rocha. Caiu a chuva, vieram as enchurradas, sopraram os ventos e deram contra a casa, mas ela não desabou. Estava fundada na rocha. Mas todo aquele que ouve estas minhas palavras, e não as põe em prática, será como um homem tolo que construiu sua casa sobre a areia. Caiu a chuva, vieram as enchurradas, sopraram os ventos e deram contra aquela casa, e ela desabou. E grande foi sua ruína".
A reflexão ajuda a compreender que religião é um jeito de viver, que depende da “opção fundamental” pelo Evangelho. Depende de uma escolha e de uma decisão: viver fundamentado no Evangelho; aceitar Jesus como Mestre da vida; fazer-se discípulo de Jesus. O discípulo vive na justiça, na fraternidade, no respeito para com todos, no esforço para fazer um mundo mais humano, cultiva os valores da família, não apela para a violência, é construtor da paz... É alguém que pensa com a cabeça de Jesus, com as orientações do Evangelho. O jovem que se faz discípulo de Jesus não se mete em drogas, por exemplo. O pai e a mãe de família que fazem do Evangelho o seu modo de pensar, partilham o amor, o perdão, as preocupações e as alegrias. Quem tem responsabilidades públicas e pensa como o Evangelho, busca o bem de todos e não o próprio interesse. Religião não é dizer “Senhor, Senhor... mas fazer a vontade do Pai”, diz Jesus.




É PRECISO PREGAR COM MAIS ARDOR MISSIONÁRIO!

Cadê os cristãos neste mundo?
Dom Anuar Battisti - Arcebispo Metropolitano de Maringá - PR

Diante de certas estatísticas, como por exemplo, “O feriadão de Corpus Christi deixou um saldo trágico de 23 mortos e 290 feridos nas estradas que cortam o Paraná. Foram 326 acidentes, causados em sua maioria pela imprudência dos motoristas”(O Diário de 27.05.2008, pg A3). Isso é um escândalo que clama aos céus. É assustador o número de assassinatos principalmente de jovens, o mundo da droga e do narcotráfico que diabolicamente toma proporções incalculáveis; a insegurança, diante do ir e vir, seja para o trabalho, ao templo, ao merecido lazer; a proliferação cada vez maior do ateísmo prático; os pobres que aumentam a cada dia e os poucos cada vez mais ricos; enfim, uma ladainha de situações que contradizem totalmente os princípios do Evangelho.

Eu me pergunto: cadê os cristãos? Esses que morreram são todos pagãos?

Somos hoje a maioria absoluta de cristãos; esperamos que pelos menos a metade freqüente as suas comunidades religiosas, que aos domingos freqüentem os templos para orar e refletir a Palavra de Deus. Ao mesmo tempo, penso nos centenas de presbíteros, pastores, missionários que, quase diariamente falam, instruindo, exortando, mostrando o caminho com a Sagrada Escritura na mão, com o catecismo da doutrina sempre aberto. As centenas e milhares de pregações pelos meios de comunicação social, desde o rádio, a TV, revistas, jornais, sites na internet. Isso sem contar as intermináveis campanhas do poder público.

Eu me pergunto para quem estamos falando? Para quem estamos dirigindo os milhares de discursos sobre a Palavra de Deus? Porque ainda não alcançamos os ouvidos dos marginais, dos violentos, dos que morrem e matam sem dó e piedade? Estamos falando para as paredes, ou nossa linguagem, a mensagem que estamos transmitindo, está numa freqüência e o povo está noutra? Porque aquele fiel participante, na vida prática não paga o salário justo, engana e corrompe em benefício próprio? Não é por falta de quem fala, e nem de quem escuta. Está faltando o quê? Aonde nós pregadores estamos errando? Aonde o povo de Deus, cristãos, discípulos de Jesus, vivem o que escutam?

Penso que não se trata de puxar a brasa para o seu assado e dizer aqui está tudo bem e que o problema é dos outros! Penso que nesta hora histórica de nossa caminhada precisamos rever na prática cotidiana, a nossa prática. No testemunho da fé que professamos falta vigor, entusiasmo, coragem de quem acredita de fato. A nossa vivência na fé ainda é vivência formal, ritualista, cumprir tabela para o desencargo de consciência por medo de Deus. Não posso afirmar que não exista testemunho e nem obras boas que provem a nossa fé. Fica sempre a pergunta: Como tocar o coração? Como fazer com que a mensagem de salvação entre na vida do dia a dia de nossos cristãos, com todas as suas conseqüências?

Não seria a hora de nos unirmos numa só voz, cada um no seu caminho de fé, para falar a mesma linguagem. Sintonizar na mesma freqüência sonora dos jovens e adolescentes e provocar uma verdadeira comoção evangélica no coração de nossas Igrejas? Certamente nós temos o melhor e mais valioso conteúdo para preencher qualquer coração vazio, do homem e da mulher, do passado, do presente e do futuro. Enquanto a nossa pregação não despertar um verdadeiro discipulado de Jesus, discípulos e missionários apaixonados pelo Mestre, Salvador e Redentor, estamos jogando as pérolas para ser pisada no chão manchado pelo sangue da violência e da falta de paz. Cadê os cristãos apaixonados por Cristo a fim de fermentar essa massa e dar sabor da paz e de fraternidade a este mundo em que habitamos?
Tende coragem, eu venci o mundo”(Jo 16,33)

Fonte: site CNBB - maio 2008

Embriões serão usados em experiências! LAMENTÁVEL...!

NOTA DA CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL SOBRE A DECISÃO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) lamenta a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que julgou a validade constitucional do artigo 5o e seus parágrafos da Lei de Biossegurança, n. 11.105/2005, que permite aos pesquisadores usarem, em pesquisas científicas e terapêuticas, os embriões criados a partir da fecundação in vitro e que estão congelados há mais de três anos em clínicas de fertilização.
A decisão do STF revelou uma grande divergência sobre a questão em julgamento, o que mostra que há ministros do Supremo que, nesse caso, têm posições éticas semelhantes à da CNBB. Portanto, não se trata de uma questão religiosa, mas de promoção e defesa da vida humana, desde a fecundação, em qualquer circunstância em que esta se encontra.
Reconhecer que o embrião é um ser humano desde o início do seu ciclo vital significa também constatar a sua extrema vulnerabilidade que exige o empenho nos confrontos de quem é fraco, uma atenção que deve ser garantida pela conduta ética dos cientistas e dos médicos, e de uma oportuna legislação nacional e internacional.

Sendo uma vida humana, segundo asseguram a embriologia e a biologia, o embrião humano tem direito à proteção do Estado. A circunstância de estar in vitro ou no útero materno não diminui e nem aumenta esse direito. É lamentável que o STF não tenha confirmado esse direito cristalino, permitindo que vidas humanas em estado embrionário sejam ceifadas.

No mundo inteiro, não há até hoje nenhum protocolo médico que autorize pesquisas científicas com células-tronco obtidas de embriões humanos em pessoas, por causa do alto risco de rejeição e de geração de teratomas.

Ao contrário do que tem sido veiculado e aceito pela opinião pública, as células-tronco embrionárias não são o remédio para a cura de todos os males. A alternativa mais viável para essas pesquisas científicas é a utilização de células-tronco adultas, retiradas do próprio paciente, que já beneficiam mais de 20 mil pessoas com diversos tipos de tratamento de doenças degenerativas.

Reafirmamos que o simples fato de estar na presença de um ser humano exige o pleno respeito à sua integridade e dignidade: todo comportamento que possa constituir uma ameaça ou uma ofensa aos direitos fundamentais da pessoa humana, primeiro de todos o direito à vida, é considerado gravemente imoral.

A CNBB continuará seu trabalho em favor da vida, desde a concepção até o seu declínio natural.
Brasília, 29 de maio de 2008.

Dom Geraldo Lyrio Rocha
Arcebispo de Mariana
Presidente da CNBB
Dom Luiz Soares Vieira
Arcebispo de Manaus
Vice-Presidente da CNBB

Dom Dimas Lara Barbosa
Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro
Secretário-Geral da CNBB

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Educação: existem alternativas?


Discurso do Papa à Plenária da Conferência episcopal italiana reunida no Vaticano: Família, vida, escola e concórdia social.

Bento XVI reafirma a necessidade de enfrentar a emergência educativa hoje presente na sociedade italiana. No discurso dirigido à plenária da Conferência episcopal italiana, reunida no Vaticano, o Papa destacou que os jovens se sentem deixados sozinhos diante das grandes perguntas que brotam inevitavelmente dentre deles, como diante dos desafios sobre o seu futuro.

Responde-se à emergência educativa, com um ensinamento de qualidade, com um adequado apoio às instituições escolásticas católicas, com um forte compromisso pastoral. O Papa reafirmou o pedido às instituições de tutelar a família, respeitar a vida, de comprometer-se a dar futuro e esperança ao país com relações serenas no plano social e político, num quadro de certeza e legalidade.

A Igreja - disse – fará a sua parte até o fim para o bem do país.


Nota Minha: Será que está proposta apresentada pelo Papa não poderia ser aproveitada em outros países onde a Educação manietada pelo Estado caminha para o caos total?

É preciso refletir muito e, arregaçar as mangas (quem ainda as tiver) para trabalharmos em prol de um futuro melhor para nossa juventude.

O Diálogo no Mundo

Hindus e Cristãos em Diálogo
“Deus, homem e natureza” é o tema do simpósio que termina em 29 de Maio promovido pelo movimento dos Focolares em Roma que pela terceira vez acolhe um grupo de hindus e católicos.

“Deus, homem e natureza” é o tema do simpósio que termina a 29 de Maio promovido pelo movimento dos Focolares em Roma que pela terceira vez acolhe um grupo de hindus e católicos. “Creio que o elemento fundamental que une as duas religiões é o amor de Deus e a fraternidade universal entre seres humanos.”

O amor de Deus é infinito e é o elemento que pode unir as duas tradições religiosas.” “Não só se compreende outras religiões mas estes diálogos ajudam a compreender melhor a nossa própria religião e aproxima-nos porque no final de contas entendemos que todas as religiões acentuam valores eternos, éticos, morais, como o amor, a verdade, a doação, a partilha, a compaixão, etc.”

“O que une é o sentimento e emoção do amor e a atitude de centrar-se em Deus; o que é muito importante é o diálogo que se tem entre cristãos, o diálogo da vida, o diálogo da cultura.” “De facto, nós Hindus temos um objectivo que diz que temos de sentir o mundo com nobreza, mas antes disso temos de sentir o mundo com amor, ao qual seguirá a nobreza.”

“Nós cristãos estamos aprendendo a abrir-nos a pessoas de outras religiões e a dar-nos conta dos valores que existem nas outras culturas e isto é um aspecto muito importante. O cristianismo ou a cultura na Europa perdeu muitos valores que o Hinduísmo e a cultura tradicional Hindu ainda mantêm.”
Fonte: site H2O news

quinta-feira, 22 de maio de 2008

EU SÓ PEÇO A DEUS...!


Caros amigos e amigas que visitam esta página: muita Paz e Alegria a todos vocês.
Recebi este vídeo por email e acredito que o material traz uma profunda mensagem para nossa realidade social.
Mahatma Gandhi foi muito feliz com a reflexão apresentada. Não podemos ficar indiferentes ao que acontece ao nosso redor. É hora de agir como verdadeiros cristãos discípulos e missionários de Jesus.

Fé é amor, por isso cria poesia e música!

Bento XVI: a fé é amor, por isso cria poesia e música
21/05/2008

A fé é amor, por isso cria poesia e música, a fé é alegria, por isso cria beleza.”
Inspirado pela figura do teólogo, poeta e compositor da Igreja do Oriente do século VI d.C., Romano o Melódio, Bento XVI introduziu assim a sua catequese de hoje na Audiência Geral.

Diante de mais de 15 mil fiéis, divididos entre a Basílica vaticana e a Sala Paulo VI, o Papa explicou que graças aos 89 hinos litúrgicos de Romano que chegaram até nós, podemos apreciar a riqueza dos conteúdos teológicos, litúrgicos e de devoção da cultura cristã daquela época. Com uma linguagem simples, acessível a todos os ouvintes, Romano, nascido na Síria, mas pregador em Constantinopla, procura antes de mais nada fazer compreender o plano de Deus por meio de Cristo.

“Humanidade palpitante, ardor de fé e profunda humildade permeiam os seus cantos – concluiu Bento XVI – e nos recordam a riqueza da cultura cristã, nascida do contato entre o coração e a verdade. Se a fé é viva, também esta cultura de tantos séculos atrás permanece viva. E a fé não exclui criatividade, inovação, canto novo e vitalidade cultural”.


Fonte: Site H2O News

Benedictus: Novo Livro sobre o Papa!

Foi apresentado em Roma um novo livro sobre o Papa, escrito pelo veterano jornalista especializado no Vaticano Giuseppe De Carli.

“Benedictus. Servus Servorum Dei” é uma biografia completada por fotografias e pinturas de Bento XVI. De Carli explica o que lhe chamou a atenção este Papa:
Na apresentação participaram vários cardeais, o prefeito de Roma e personalidades eclesiásticas como Dom Angelo Amato, salesiano e secretário da Congregação para a Doutrina da Fé: O novo prefeito de Roma expressou um desejo sobre Bento XVI.
O livro contém ilustrações da pintora russa Natalia Tsarkova, conhecida como retratista oficial dos pontífices. “Impressiona-me sua inteligência, esta inteligência comunicativa”. “Agora que é Papa me chama a atenção sua serenidade e sua felicidade de ser cristão”. “Bento é realmente um homem de diálogo, feito com paixão interior e não com frieza ou distância”.
“O próximo livro de Benedictus será traduzido em polonês e imediatamente será lançado, e depois em alemão, inglês e quem sabem em francês”.
“Espero e desejo que seja o Papa que consiga vencer o hedonismo”.

segunda-feira, 19 de maio de 2008

IGREJA: COMUNHÃO ao MUNDO

Papa em Gênova: a Igreja chamada a dar comunhão ao mundo
19/05/2008
Concluída ontem a visita do Papa a Gênova: Apelo de Bento XVI contra as bombas a fragmentação.
O Deus Uno e Trino e a pessoa em relação: essas são as duas referências que a Igreja tem a tarefa de oferecer a cada geração humana, como serviço à construção de uma sociedade livre e solidária. Foi o que disse ontem o Papa em Gênova, destacando que uma sociedade que se encontra entre a globalização e individualismo, a Igreja é chamada a oferecer o testemunho da comunhão.
O Papa em seguida fez um apelo pela proibição das bombas a fragmentação, referindo-se à conferência internacional que tem início nesta segunda-feira em Dublin. Faço votos – disse – que graças à responsabilidade de todos os participantes, se possa chegar a um instrumento internacional forte e crível. É necessário remediar os erros do passado e evitar que se repitam no futuro, advertiu o Papa, acompanhando com a oração as vítimas das bombas a fragmentação e suas famílias.
Fonte: Site H2O

quinta-feira, 15 de maio de 2008

ANO PAULINO: Decreto de Indulgências

Decreto de indulgências pelo Ano Paulino
Da Penitenciaria Apostólica
Publicamos o Decreto da Penitenciaria Apostólica com a qual se concedem indulgências especiais por ocasião dos dois mil anos do nascimento de São Paulo Apóstolo.

Urbis et Orbis
DECRETO
Por ocasião dos dois mil anos do nascimento do Santo Apóstolo Paulo, são concedidas indulgências especiais
Na iminência da solenidade litúrgica dos Príncipes dos Apóstolos, o Sumo Pontífice, movido por sua solicitude pastoral, deseja recorrer oportunamente aos tesouros espirituais que se devem conceder aos fiéis para sua santificação, de maneira que possam renovar e reforçar, com fervor ainda maior nesta pia e feliz ocasião, propósitos de salvação sobrenatural já a partir das primeiras vésperas da recordada solenidade, principalmente em honra do Apóstolo dos Povos, de quem se aproximam os dois mil anos de seu nascimento terreno.
Na verdade, o dom das Indulgências, que o Romano Pontífice oferece à Igreja Universal, preenche o caminho para obter em grau sumo a purificação interior que, enquanto presta homenagem ao Santo Apóstolo Paulo, exalta a vida sobrenatural no coração dos fiéis e os impulsiona docemente a dar frutos de obras boas.
Portanto, esta Penitenciaria Apostólica, à qual o Santo Padre confiou a tarefa de preparar e redigir o Direito sobre a concessão e a obtenção das Indulgências que serão válidas durante todo o Ano Paulino, com o presente Decreto, emitido em conformidade com o desejo do Sumo Pontífice, benignamente concede as graças que a seguir se especificam:
I - A todos os fiéis cristãos verdadeiramente arrependidos que, devidamente purificados mediante o Sacramento da Penitência e restaurados com a Sagrada Comunhão, devotamente visitem em peregrinação a basílica papal de São Paulo na via Ostiense e rezem pelas intenções do Sumo Pontífice , é concedida e enviada a Indulgência plenária da pena temporária dos seus pecados, uma vez obtida por eles a remissão sacramental e o perdão de suas faltas.
Os fiéis cristãos poderão receber a Indulgência plenária tanto para eles mesmos como para seus falecidos, tantas vezes quanto cumprirem as obras requeridas; mantém-se a norma segundo a qual pode-se obter a Indulgência plenária só uma vez ao dia.
A fim de que as orações que se elevem nestas sagradas visitas conduzam e estimulem com maior intensidade as almas dos fiéis à veneração da memória de São Paulo, estabelece-se que: os fiéis, além de elevar suas súplicas diante do altar do Santíssimo Sacramento, cada um segundo sua piedade, deverão ir ao altar da Confissão e rezar com devoção o «Pai Nosso» e o «Credo», acrescentando pias invocações em honra da Santíssima Virgem Maria e de São Paulo. Que tal devoção esteja sempre estreitamente unida à memória do Príncipe dos Apóstolos, São Pedro.
II - Os fiéis cristãos das Igrejas locais, cumpridas as condições habituais (Confissão sacramental, Comunhão eucarística e oração pelas intenções do Sumo Pontífice), excluído qualquer apego ao pecado, poderão ganhar a Indulgência plenária se participarem devotamente em uma celebração sacra ou em um pio exercício tido publicamente em honra do Apóstolo dos Povos: nos dias da solene abertura e encerramento do Ano Paulino, em todos os lugares sagrados; em outros dias determinados pelo Ordinário do lugar, nos dias sagrados dedicados a São Paulo e, por aproveitamento dos fiéis, em outros designados pelo próprio Ordinário.

III – Finalmente, os fiéis impedidos por doença ou outra legítima e relevante causa, sempre com o ânimo desapegado de qualquer pecado e com o propósito de cumprir as condições habituais enquanto for possível, poderão também ganhar a Indulgência plenária, com tal de que se unam espiritualmente a uma celebração jubilar em honra de São Paulo, oferecendo a Deus suas orações e sofrimentos pela unidade dos cristãos.
A fim de que os fiéis possam participar com maior facilidade destes celestes favores, estejam atentos os sacerdotes – com aprovação da autoridade eclesiástica competente para escutar confissões –, com ânimo disposto e generoso, a acolhê-los.
O presente Decreto tem validez só na duração do Ano Paulino, a não ser por disposição contrária.
Dado em Roma, na sede da Penitenciária Apostólica, em 10 de maio, ano da encarnação do Senhor 2008, véspera de Pentecostes.
James Francis Card. Stafford
Penitenciário Maior
+Gianfranco Girotti, O.F.M. Conv.
Bispo Tit. De Meta, Regente

quarta-feira, 14 de maio de 2008

DECLARAÇÃO DE BRASÍLIA:

Brasília, 5 de maio de 2008.
1. Nós, cientistas, parlamentares, juristas e lideranças nacionais de movimentos em defesa da vida humana, desde o seu início, temos a declarar o que segue sobre o que tem sido denominado de “pesquisa com células-tronco embrionárias humanas”.
2. Com base na referida expressão, se designa uma linha de pesquisa científica que interrompe em caráter definitivo e irreversível o desenvolvimento do ciclo vital de seres humanos nos primeiros dias de sua existência, ou seja, que os destrói e os mata. Entendemos que o ser humano – em todas as fases de sua vida – não pode ser manipulado como um objeto ou coisa, dispondo-se de sua vida, não importando a finalidade alegada. O conhecimento científico, consolidado internacionalmente, apresenta vasta bibliografia da ciência médica, especialmente da embriologia, expressando claramente que a vida de cada indivíduo humano se inicia com a fecundação, quando um espermatozóide (a célula germinativa masculina), penetre no ovócito ou óvulo (a célula germinativa feminina), determinando o patrimônio genético de um novo e irrepetível indivíduo da espécie. A partir desse momento estão definidos o sexo, as tendências físicas e psicológicas de um novo indivíduo ou pessoa humana. A natureza e a dignidade humanas são indissociáveis dos seres humanos, que só podem resultar de células germinativas humanas – constatação óbvia, mas que parece ignorada por muitos. A natureza e a indissociável dignidade humanas ou estarão presentes desde o início, ou seja, desde a fecundação, ou não estarão presentes nunca. É necessário reconhecê-las desde o primeiro instante, e que permanecem até a morte do indivíduo ou pessoa, que, como confirma o ensinamento da ciência médica, tem um desenvolvimento gradual, progressivo, sem saltos nem “metamorfoses”. Tal processo não se interrompe com o nascimento e prossegue até o início da idade adulta. Pretender classificar os seres humanos, desconsiderando sua realidade biológica e humanidade, adotando critérios utilitaristas ou de “investimento acumulado”, parece contrariar não só os dados da natureza, como também os da cultura nacional, incluído o Direito, que desde os primeiros projetos de codificação civil pátrios, no século XIX, reconhece e protege o nascituro e seus direitos “desde a concepção”. O direito à vida é o primeiro e o pressuposto de exercício de todos os demais direitos.
3. Pretende-se contrapor a vida dos embriões congelados na data da promulgação da Lei de Biossegurança, nº 11.105, de 24 de março de 2005, à terapia e cura de muitos que padecem de doenças graves em nosso País. Não temos receio em afirmar com toda ênfase, que tal dilema é falso; como consta de texto divulgado por 57 cientistas norte-americanos, em 27 de outubro de 2004, bastante atual: “Baseado nas evidências disponíveis, ninguém pode predizer com certeza se as células-tronco embrionárias humanas, em alguma época, produzirão benefícios clínicos, e, muito menos, benefícios que não sejam obtidos por outros meios menos problemáticos do ponto de vista ético”.
4. Ao contrário do que tem sido veiculado e acriticamente aceito pela opinião pública, as células-tronco embrionárias não são a grande promessa para gerar terapias. Na verdade, são as células-tronco adultas que têm produzido expressivos resultados, que se apresentam ainda mais promissores depois do desenvolvimento da técnica de indução de pluripotencialidade em células adultas. Como o assunto envolve sofisticado conhecimento técnico, as pessoas ficam mais vulneráveis à manipulação da informação. Diante disso, faz-se necessário esclarecer alguns aspectos básicos, que passamos a expor muito sucintamente.
5. As células-tronco embrionárias são, em tese, capazes de gerar todos os tipos celulares humanos (chama-se a isso pluripotência). Apenas em tese, pois isso é o que ocorre in vivo, no desenvolvimento normal e natural do organismo. Entretanto, não existem dados experimentais efetivos que garantam que o mesmo possa ser alcançado in vitro, ou seja, em laboratório, após a destruição e morte dos embriões, dos quais são extraídas suas células para fins de pesquisa. Mais ainda: em termos de terapia, após 10 anos de intensas pesquisas em muitos países com alto padrão de desenvolvimento científico e investimentos de centenas de milhões de dólares, não há nenhum protocolo aprovado com células-tronco embrionárias humanas para testes em pacientes, ou seja, as células-tronco embrionárias humanas, por apresentar graves riscos à vida e saúde dos pacientes, sequer podem ser testadas em seres humanos. No modelo animal, essas células têm resultado na formação de teratomas, rejeição, entre outros problemas graves, não havendo, portanto, segurança para que se iniciem experimentações em seres humanos.
6. Muito do atual conhecimento sobre o desenvolvimento embrionário, em termos moleculares, advém de estudos feitos com embriões de animais de laboratório.
7. Todos os resultados terapêuticos positivos em seres humanos veiculados pela mídia têm sido obtidos com o uso de células-tronco adultas multipotentes, extraídas da medula óssea, do cordão umbilical e de outros tecidos. Já há mais de 20.000 pacientes em tratamento clínico, envolvendo pelo menos 73 doenças diferentes, em geral com bons resultados para a qualidade de vida dos pacientes.
8. No segundo semestre de 2007, dois importantes trabalhos científicos, um dos quais de um grupo norte-americano liderado pelo Dr. Thomson (o primeiro a obter uma linhagem de células-tronco embrionárias humanas) e outro, coordenado pelo Dr. Yamanaka, no Japão, mostraram a possibilidade de se obter, a partir de células adultas do próprio paciente, células-tronco humanas pluripotentes sem destruir o embrião. Estes estudos levaram Ian Wilmut, o “criador” da ovelha Dolly, e uma das autoridades líderes no processo de clonagem por transferência nuclear em células somáticas, a anunciar que ele e sua equipe estavam abandonando, por questões técnicas, a pesquisa em clonagem para fixar-se na investigação de reprogramação celular, que em suas palavras, apresenta “muito mais potencial”.
9. As chamadas células pluripotentes induzidas (iPCs, sigla do inglês), são obtidas diretamente de células adultas, acrescentando-se um pequeno número de fatores nestas células em laboratório. Estes fatores remodelam as células maduras convertendo-as em células-tronco com características funcionais equivalentes às células obtidas de embrião. Esta técnica pode ser usada, por exemplo, para gerar linhagens específicas de células-tronco para pacientes com doenças genéticas.
10. A reprogramação de células humanas é um dos achados científicos mais significativos da atualidade; mais importante do que a clonagem da ovelha Dolly. Como diz o próprio Ian Wilmut, a reprogramação direta é “extremamente animadora e surpreendente”. O poder da reprogramação direta é tal que gera células-tronco geneticamente iguais às do paciente doador (a partir de células da pele, por exemplo). Ainda têm a grande vantagem de não serem rejeitadas e comprovadamente não gerarem tumores, de acordo com o recente anúncio de resultado positivo em experiência científica feito em publicação especializada pelo grupo coordenado pelo Dr. Yamanaka em fevereiro de 2008. No mesmo mês, foi apresentada uma significativa melhora no método de obtenção das células iPC, num encontro sobre células-tronco, em Nova York, por John Sundsmo, presidente da PrimeGen, Irvine, CA, EUA. De acordo com Sundsmo, células de pele, de rim e retina incorporaram partículas de carbono que transportavam em suas superfícies proteínas responsáveis pela transformação destas células em células pluripotentes, mais rapidamente e com eficiência muito maior, sem ricos de produzirem cânceres e sem haver manipulação genética. O processo está sendo patenteado. A nosso ver têm sido pouco divulgadas, ou mesmo negadas, informações tão relevantes à população em geral e aos portadores de doenças graves e suas famílias. Na falta da informação correta e precisa, luta-se pela liberação dos experimentos com células-tronco embrionárias humanas, muitas vezes desconhecendo o fato de que estas, até agora, somente foram injetadas em camundongos, gerando rejeição e, com freqüência, tumores, não podendo, portanto sequer serem testadas em seres humanos, em razão dos graves riscos à saúde e mesmo vida dos pacientes que isso poderia implicar.
11. Manifestamos nossa solidariedade aos portadores das diversas doenças que podem ser tratadas com as células-tronco adultas, com a linha de pesquisa dos fatores celulares, que também já tem dado resultados positivos, ou com as novas células-tronco pluripotenciais induzidas (iPCs), quando estiverem em fase de teste clínico, o que, confiamos e esperamos, possivelmente não deverá demorar, beneficiando assim os pacientes e seus familiares.
12. Colocamos-nos solidários, também, com as crianças resultantes de fecundação in vitro e suas famílias. Entendemos que o único destino dessas meninas e meninos, conforme sua intrínseca e inalienável dignidade humana, é o mesmo que motivou sua fecundação, ou seja, serem filhas ou filhos, inseridos em uma família. Deve se buscar, pois, condições e soluções para que prossigam o seu ciclo vital, mediante implantação no útero de suas mães biológicas, ou de outras que os acolham ou adotem. O tempo de congelamento não é empecilho para tal, como foi demonstrado recentemente por Vinícius, com oito meses de nascido, após oito anos de congelamento, acolhido no útero de sua mãe, Maria Roseli. Ele é uma das mais de 400 crianças nascidas, após haverem sido crioconservadas (congeladas) “a maioria acima de três anos de congelamento”, em uma só clínica de fertilização. Esclarece o médico responsável pela clínica: “É uma loucura falarem que embrião congelado há mais de três anos é inviável. E isso não tem nada a ver com religião. A viabilidade é um fato e ponto.” (Folha de S. Paulo, 9 de março de 2008, “O Bebê que Saiu do Frio”). Vinícius e outras crianças que estiveram congeladas por mais de três anos o demonstram claramente.
13. Sendo o Brasil um país que não dispõe de grandes recursos para aplicação em pesquisa, é crucial que sejam bem empregados. No que se refere à busca de terapias, certamente o campo das células-tronco adultas é já uma realidade, e muito mais promissor para o futuro, conforme reconhecido por grandes cientistas internacionais.
Verifica-se, do que foi exposto, que o respeito à vida e à dignidade do ser humano, que deve informar toda a pesquisa científica, não está dissociado de resultados terapêuticos positivos, mas sim a ele associado.
Assinam a declaração:
Dra. Alice Teixeira Ferreira – Professora Associada de Biofísica da UNIFESP/EPM na área de Biologia Celular
Dra. Cláudia Maria de Castro Batista – Professora do Instituto de Ciências Biomédicas da UFRJ
Dr. Cláudio Fonteles – Subprocurador Geral da República
Prof. Hermes Rodrigues Nery –Comissão Diocesana em Defesa da Vida e Movimento Legislação e Vida da Diocese de Taubaté - SP
Dr. Humberto Leal Viera – Presidente da Associação Nacional Pró-Vida-Família
Jaime Ferreira Lopes – Assessor Parlamentar
Dra. Lenise Aparecida Martins Garcia - Professora do Departamento de Biologia Celular da Universidade de Brasília
Dep. Luiz Bassuma – Deputado Federal – BA
Marco Antonio G. Araújo – Assessor Parlamentar
Dra. Maria Dolly Guimarães – Presidente da Federação Paulista dos Movimentos em Defesa da Vida de SP
Dep. Miguel Martini – Deputado Federal - MG
Dr. Paulo Fernando Melo Costa – Assessor Parlamentar
Dr. Paulo Silveira da Silva Martins Leão Junior – Presidente da União de Juristas Católicos do RJ Dra. Renata Braga Klevenhusen - Coordenadora Adjunta do Programa de Pós-graduação em Direito da Universidade Estácio de Sá
Susy Gomes – Assessora Parlamentar
Dep. Dr. Talmir Rodrigues – Deputado Federal - SP

LEI DO ABORTO: VIDA 33 X MORTE 0


VOTADO PROJETO DE LEI DO ABORTO: 33 x 0 !
Para espanto de todos, a grande mídia, em geral, não noticiou. Os portais da internet idem:
Quarta-feira, dia 07 de maio de 2008, o tão famigerado Projeto de Lei do Aborto (PL 1135/91) que estava há 17 anos para votação na Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados, sob a presidência firme e serena do Dep. Jofran Frejat, do PR do DF, foi votado em uma sessão histórica para nossa nação. Todos se espantavam: “NUNCA SE VIU ALGO IGUAL NESSA CASA!”
Numa sessão conturbada pelo bloco do governo Lula, capitaneado pela deputada do PT do Rio de Janeiro, Cida Diogo, eleita pela região de Volta Redonda, e acompanhada pelo Dep. José Genoíno, PT de São Paulo, Janete Rocha Pietá, PT de São Paulo, Dr. Rosinha, PT do Paraná, Paulo Rubem Santiago, do PDT de Pernambuco, Darcísio Perondi, do PMDB do Rio Grande do Sul, que não queria a votação e procurou postergá-la a qualquer custo, até ao custo do ridículo, quando seus requerimentos eram vencidos por 28 votos a 5, e mesmo assim pedia verificação de voto e de quorum.
Enfim, depois de conseguir adiar a votação do Projeto de Lei por cinco horas, o bloco do governo finalmente havia esgotado todas as manobras possíveis e imagináveis para não votar aquele projeto e então, numa atitude anti-democrática, retirou-se do plenário sete da Câmara, reclamando por não poderem impor ao país a morte de criancinhas não nascidas.
As feministas que lá estavam, capitaneadas por Dulce Xavier, integrante da ONG Católicas pelo Direito de Decidir (que de católicas nada tem) – gritavam: “o estado é laico, o estado é laico”, como se estivéssemos em um templo religioso a celebrar um culto – ao o que o Dep. Nazareno Fonteles, também do PT – do Piauí, respondeu: “O estado é laico mas o povo que o compõe não é ateu, tem o sentido de Deus e religião.” Também elas acompanharam o bloco do governo na retirada da sala da Comissão de Seguridade Social e Família. E o ambiente mudou! Clareou! Desanuviou! E passamos à votação do PL que visava suprimir do Código Penal os artigos de lei que tipificam o ato de matar um ser humano ainda dentro do útero materno.
Importante verificar que o relator desse Projeto, Dep. Jorge Tadeu Mudalen, do DEM de São Paulo, região de Guarulhos, fez um relatório REJEITANDO esse projeto depois de haver realizado três audiências públicas, em que convocou o Ministro da Saúde, José Gomes Temporão, que se esquivou e nunca compareceu, médicos, juristas, incluindo a ex-senadora Heloísa Helena, que de modo claro e inequívoco, através dos próprios dados do Ministério da Saúde, evidenciou que há 13 grandes causas de morte de mulheres no Brasil (como doenças do sistema circulatório, endócrino, digestivo, geniturinário) e que a morte materna no Brasil, vem em 14º lugar, e dentro desse item, em 4º lugar vem a morte por gravidez que resultou em aborto (expontâneos, legais, provocados) o que resulta em média 150 mortes de mulheres ao ano no Brasil, o que é lamentável, mas inteiramente despropositado em vistas da falácia dos milhares de mulheres mortas por aborto inseguro!
Assim, 33 dos 33 deputados que compuseram a CSSF votaram SIM À VIDA!
PARABÉNS PORQUE FORAM SENSÍVEIS AO DESEJO DE VIDA EM ABUNDÂNCIA QUE HÁ NO POVO BRASILEIRO!
(Dra. Maria Dolly Guimarães é advogada, presidente da Federação Paulista dos Movimentos em Defesa da Vida)

NR: Esta não é uma vitória somente da união dos católicos a favor da vida, mas sim de toda a humanidade, pois a vida prevalece sobre os interesses mesquinhos e pessoais de determinados grupos. Muito dinheiro está em jogo nesse tema. Sugiro que quem ler este artigo, passe as informações a todas as pessoas conscientes do valor e da dignidade da Vida.

Recomendo ainda que façamos uma corrente para alienar do poder pessoas que não se comprometem com a Vida em todas as suas manifestações.

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Medidas Concretas na Defesa da Vida!

Papa: as instituições ajudem as famílias com ações concretas
12/05/2008 - H2O News
Bento XVI recebeu hoje o Movimento pela Vida Italiano.
Defender a vida é o preciso dever dos católicos, ainda que nos dias de hoje seja mais difícil fazê-lo. Foi o que reafirmou Bento XVI, no discurso dirigido na manhã desta segunda-feira ao Movimento pela Vida Italiano.
O Papa destacou os 30 anos, na Itália, da introdução da lei sobre o aborto e diante das muitas e complexas causas do aborto, a Igreja recorda o valor sagrado da existência e estimula iniciativas de apoio à família e ao matrimônio.
O Papa disse ainda que além do testemunho e do apostolado, o mundo católico pede às instituições que atuem medidas concretas para remover os obstáculos que levam à desconfiança no futuro e ao fechamento ao dom da vida.
E o direito à vida é um dos direitos fundamentais, a ser recordado neste ano no qual se celebram os 60 anos da Declaração dos Direitos do homem.

Humanae Vitae: visão de futuro!

Bento XVI sobre a Humanae vitae: verdade inalterada, coragem e visão de futuro
12/05/2008 - H2O News
O ensinamento da Humanae vitae “há 40 anos de sua publicação não somente manifesta inalterada a sua verdade, mas revela também a visão de futuro com a qual o problema foi enfrentado”.
O ensinamento da Humanae vitae “há 40 anos de sua publicação não somente manifesta inalterada a sua verdade, mas revela também a visão de futuro com a qual o problema foi enfrentado”. Assim, Bento XVI se dirigiu aos participantes do congresso na Universidade Lateranense por ocasião dos 40 anos da famosa Encíclica de Paulo VI. Um documento que se revelou “logo sinal de contradição”. Fruto de “uma decisão sofrida, constitui um significativo gesto de coragem ao reiterar a continuidade da doutrina e da tradição da Igreja”.
O discurso de Bento XVI é, portanto, de plena confirmação, mas não sem significativos aprofundamentos. O Papa fala sobre a centralidade do amor, sobre a dignidade da pessoa humana, sobre o valor da lei natural, e insiste na relação entre razão e amor, na qual “a razão instrui o amor e o amor ilumina a razão”, de modo que possam fazer surgir juntos a responsabilidade pela vida, diante da qual deve deter-se também o poder da técnica. “Como fiéis – diz o Papa – nunca podemos permitir que o domínio da técnica anule a qualidade do amor e a sacralidade da vida”.
Forte o chamado à urgência de uma adequada formação dos jovens à sexualidade, em que a liberdade se conjugue com a verdade, e a responsabilidade com a dedicação, de modo que esteja fora do raio de ação do egoísmo.

quinta-feira, 8 de maio de 2008

ABORTO: você votaria neles???

Dois deputados votam pela descriminalização do aborto
A deputada Cida Diogo (PT-RJ) e o deputado Dr. Pinotti (DEM-SP) apresentaram há pouco, na reunião da Comissão de Seguridade Social e Família, votos em separado em defesa da descriminalização do aborto. Os votos em separado diferem do parecer apresentado pelo relator do Projeto de Lei 1135/91, deputado Jorge Tadeu Mudalen (DEM-SP). O relator é contra o projeto, que descriminaliza o aborto provocado pela própria gestante ou com seu consentimento. A discussão sobre a proposta prossegue na Comissão de Seguridade Social e Família, no plenário 7.
Cida Diogo propôs que o aborto seja permitido até o 90º dia de gravidez e que a rede pública seja obrigada a fazer esse procedimento. A deputada disse que o Legislativo precisa defender a liberdade e não representar determinados grupos. Cida Diogo afirmou que a criminalização do aborto é baseada em convicções religiosas e, por isso, viola a liberdade de culto e a democracia. Além disso, ela considerou que a via penal não é a melhor para garantir a proteção à vida.
Precisamos informar a Dona Cida Diogo que se a mãe dela pensasse dessa maneira não teríamos hoje o "prazer" de sua existência.
O deputado Dr. Pinotti, por sua vez, disse que é favorável à descriminalização do aborto desde que haja um referendo para consultar a sociedade sobre o assunto e que seja assegurado o acesso universal a métodos de planejamento familiar (incluindo ligadura e vasectomia). O deputado propôs a punição dos gestores públicos que não oferecerem esse métodos.
Pinotti disse que a descriminalização não é um incentivo ao aborto e ressaltou que houve diminuição do número de abortos nos países onde a prática foi legalizada. Ele lembrou que, mesmo sendo proibido no Brasil, o aborto é feito e ocorre em péssimas condições. Segundo Pinotti, 25% das mortes maternas no País são decorrentes de aborto ilegal. O deputado, que é ginecologista há 50 anos, disse que essas mortes ocorrem porque o sistema de saúde não oferece planejamento familiar adequado ou porque a sociedade e a família não dão apoio às gestantes. Pois é, Dr Pinotti, ao invés de melhorarmos o sistema de saúde, orientando famílias a se utilizarem de métodos de planejamento sem custo e com 99% de segurança (método Billings) e melhor atendermos às futuras mamães, fica mais fácil eliminarmos os seres que estão nos incomodando... Que pena, tanta inteligência para o Dr. Pinotti chegar a essa conclusão.
Sugiro que escolhamos com cuidado em quem votar nas próximas eleições: Cida Diogo e Pinotti NUNCA MAIS!
(as observações em azul expressam minha opinião)

Rejeitada Descriminalização do Aborto!

Seguridade rejeita descriminalização do aborto consentido
A Comissão de Seguridade Social e Família rejeitou na quarta feira dia 7 de maio, por unanimidade, o Projeto de Lei 1135/91, que descriminaliza o aborto provocado pela própria gestante ou com seu consentimento. Foram 33 votos contrários, que seguiram o parecer do relator, deputado Jorge Tadeu Mudalen (DEM-SP). O grupo de deputados que defendia a continuidade das discussões e a realização de uma quarta audiência pública sobre a proposta se retirou da reunião depois de serem rejeitados sucessivos requerimentos para adiar a votação. Marcada por manifestações de cidadãos favoráveis e contrários ao projeto, a reunião foi encerrada em seguida.

Enfim, temos uma notícia em favor da Vida!
Contudo, é preciso ficarmos atentos pois existem grupos poderosos dentro e fora de nosso país, que anseiam por leis abortivas, para capitalizarem (ainda mais) o dinheiro investido. Que Deus abençõe e proteja todos os que puderam se manifestar a favor da Vida Digna!

Irmã Dorothy Stang: Cadê a Justiça?

INDIGNAÇÃO: Esta é a sensação que todos sentimos com o resultado do "novo" julgamento do mandante do assassino confesso da Irmã Dorothy!
Não há dúvidas de que o poder econômico continua impondo a Lei naquela região do país e, com certeza em muitas outras regiões. A luta pela igualdade recebe desta vez um duro golpe: a impunidade dos ricos!
A CNBB de maneira evangélica repudia essa atitude, porém, a cada dia vemos crescer a situação de impotência dos menos favorecidos frente ao poder econômico. Transcrevemos nota oficial da CNBB:

CNBB divulga nota sobre o caso da Ir. Dorothy Stang
08 de maio de 2008
Clamor por Justiça

A CNBB manifesta indignação ética pelo resultado do Tribunal do Júri, em Belém, absolvendo, pela maioria dos votos dos jurados, o acusado de mandante do assassinato da Irmã Dorothy Stang.
O fato aumenta a preocupação da CNBB com a Vida de todos os ameaçados/as de morte no Pará, entre os quais estão nossos três Bispos: Dom José Luiz Azcona, Dom Erwin Kräutler e Dom Flávio Giovenale.
Estamos informados que o Ministério Público do Pará apelou da sentença, mostrando que o resultado do veredicto é incompatível com as provas dos autos.
Solidarizamo-nos com a Congregação Notre Dame de Namur, com os familiares da Irmã, com a Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB) que criou o Comitê Dorothy, com a Prelazia do Xingu; e esperamos que este resultado não intimide a luta em favor da verdade e da justiça.
Pedimos a luz do Espírito Santo, nesta semana de preparação da festa de Pentecostes, para que as autoridades do Tribunal de Justiça do Pará recuperem a justiça, erradicando a impunidade que estimula a violência.
Expressamos todo nosso estímulo ao trabalho das comunidades de Anapu/PA, que continuam a missão da Irmã Dorothy, denunciando os crimes agrários e ambientais, e anunciando a esperança que não engana.
“Felizes os que promovem a Paz. Felizes os que são perseguidos por causa da Justiça”, nos diz Jesus Cristo.

Dom Luiz Soares Vieira
Arcebispo de Manaus, AM
Pela Presidência da CNBB

Congresso Budista Cristão em Roma 2008

O Movimento dos Focolares acolheu recentemente em Roma um congresso sobre cristianismo e budismo. Membros da associação budista Rissho Kosei-kai, assim como outros peritos de vários países aprofundaram os conceitos de compaixão budista e amor cristão. “No cristianismo, o ponto forte é o amor, o ágape. No “budismo temos a bondade e a compaixão, através das quais melhoramos a sociedade para o benefício de outros”. “É a terceira vez que nos encontramos e teve um significado especial, como budistas e cristãos aprofundamos o que significa a compaixão budista e o amor cristão. Creio que “na prática deste amor e compreensão podemos encontrar profundidade”.

“Tivemos um intercâmbio de experiência religiosa pessoal de nossa própria fé”. “A união de budistas e cristãos em prol de um mundo mais pacífico, é uma verdadeira benção. Apesar de todas as diferenças, as aparentes diferenças, cultura e tradição. Inclusive “agora mesmo, ao ouvir a benção do Papa Bento XVI pudemos sentir muita força e motivação para a cooperação”.

terça-feira, 6 de maio de 2008

Pentecostes 1

Caros Irmãos, segue uma sugestão de texto para a Solenidade de Pentecostes, celebrada no próximo domingo dia 11 de maio.

RITO PARA APAGAR O CÍRIO PASCAL

P - Irmãos e irmãs,
Na noite na qual se deu vida ao alegre tempo Pascal, o “dia de cinqüenta dias”, no momento de acender o Círio, nós aclamamos a Cristo nossa Luz. E a luz do Círio Pascal nos acompanhou nestes cinqüenta dias e contribuiu não pouco a nos fazer recordar a grande realidade do Mistério Pascal.
Hoje, no dia de Pentecostes, ao fechar-se o Tempo da Páscoa, o Círio Pascal é apagado, este sinal nos é tirado, também porque, educados na escola pascal do mestre Ressuscitado e cheios do fogo dos dons do Espírito Santo, agora, devemos ser nós, “Luz de Cristo” que se irradia, como uma coluna luminosa que passa no mundo, em meio aos irmãos, para guiá-los no êxodo em direção ao céu, à “terra prometida” definitiva.
Veremos agora, no desenrolar do ano litúrgico, resplender a luz do Círio Pascal, sobretudo em dois momentos importantes do caminhar da Igreja: Na primeira Páscoa que viveram os seus filhos com a recepção do Batismo, e por ocasião da última Páscoa, quando, com a morte, ingressarão na verdadeira vida.

Romaria da Arquidiocese a Aparecida - 2008


Romaria da Arquidiocese de São Paulo faz ‘abraço simbólico’ no Santuário Nacional
No domingo dia 4 de maio de 2008, após a participação na missa das 10h, que comemorou o Centenário da Arquidiocese de São Paulo, o clero e os fiéis que vieram em Romaria ao Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida fizeram uma procissão em torno da baílica e deram um ‘abraço simbólico’ à Casa da Mãe Aparecida.

No andor que precedia a procissão, a imagem de São Paulo padroeiro da Arquidiocese foi acompanhado por uma longa procissão onde estiveram presente o bispos auxiliare, padres, diáconos religiosos e religiosas seminaristas e milhares de fiéis, e pelo Cardeal arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Pedro Scherer.

No total, quase 30 mil pessoas participaram da celebração.

Na homilia, Dom Odilo saudou a todos os presente, agradeceu a Dom Damasceno pela acolhida e apresentou aos presentes o bispo recém nomeado da arquidiocese, Dom Tarcísio Scaramussa, que no final de celebração, fez a entronização da imagem de Nossa Senhora Aparecida acompanhado pelos outro bispos auxiliares.

Segundo a contagem parcial e não oficial, até às 12h deste domingo, aproximadamente 60 mil pessoas já haviam passado pelo Santuário Nacional neste domingo.

Foto: Flávia Gabriela/ Assessoria de Imprensa do Santuário Nacional

CAD-SP: 1º Encontro de Formação Diaconal

A Comissão Arquidiocesana de Diáconos de São Paulo promoveu no sábado dia 3 de maio, o primeiro Encontro de Formação para Diáconos. O evento foi realizado no Centro Pastoral do Belém e contou com a participação do presbítero acompanhante Pe. Antonio Carlos Rossi Keller e compareceram 35 diáconos permanentes.
O Encontro iniciou com a Oração das Laudes e a seguir o grupo tomou o café da manhã num clima de saudável irmandade eclesial. A partir das 9 horas, tivemos a presença do arcebispo Cardeal Dom Odilo Pedro Scherer, que partilhou seu pensamento sobre a vocação diaconal e seu contexto na Arquidiocese de São Paulo e na Igreja Universal.
Dentre outros pontos, contextualizou o diaconato na situação das "viúvas e orfãos" da grande metrópole, tanto nas periferias como no centro velho onde existe um enorme trabalho social a ser realizado. Com o lema "Deus habita esta cidade", o purpurado convidou os diáconos a empenharem-se no exercício da Caridade, além de suas atribuições no anúncio da Palavra e na Liturgia.
Como uma reunião de irmãos, foram apresentados pelos diáconos alguns pontos em que o Reverendíssimo Cardeal manifestou seu posicionamento e providências para que o exercício do ministério diaconal caminhe na direção da Evangelização e Comunhão, principalmente visando aos que estão fora das conquistas sociais de nosso tempo.
A diretoria da CAD se reuniu com os diáconos presentes e realizou sua reunião mensal, apresentando um panorama das ações do Diaconato no Brasil e abordando assuntos de interêsse aos diáconos da Arquidiocese. O Pe Keller, assim como Dom Odilo, enfatizou a importância dos encontros dos diáconos para que todos possam trocar experiências da vida ministerial e assim, caminharmos com o apoio de todo o Clero.
Após o Oração da Hora Média, foi servido um substancioso almoço, proporcionando mais um momento de descontração e fraternidade entre os diáconos presentes.
O Pe. Baronto discorreu sobre o tema da Celebração da Palavra, abordando sua importância dentro das comunidades, principalmente aquelas onde a Celebração Eucarística não acontece com a frequência desejada. Foram apresentados esquemas celebrativos e passadas orientações para que o rito seja entendido como um sacramental na vida do povo. As celebrações da Palavra, com certeza contribuem e incentivam o anúncio do Evangelho e podem ser realizadas em muitos outros momentos da vida da comunidade, mesmo onde regularmente sejam celebradas as Santas Missas.
O Encontro de Formação proporcionou a todos uma reflexão sobre o compromisso do diácono, como clérico, a serviço da Igreja na evangelização desta metrópole.
"Sirvam com alegria, pois, este é o melhor convite à vocação para outros homens que desejam integrar este ministério".

sexta-feira, 2 de maio de 2008

O mundo brasilianiza-se! por Olavo de Carvalho

O mundo brasilianiza-se
Olavo de Carvalho

Jornal do Brasil, 1o de maio de 2008

Outro dia, como um cidadão da República Checa me explicasse que tudo por lá é bagunça, corrupção e sem-vergonhice, mostrei-lhe duas fotos: na primeira o nosso ministro da Cultura beijava na boca o cantor Lulu Santos, na segunda a esposa do mesmo ministro se esfregava no governador da Bahia e respectiva primeira-dama – tudo isso em público, e subsidiado pelo dinheiro do contribuinte.
Meu interlocutor arregalou os olhos e deu-se por vencido:
-- Lá em Praga não tem disso não.
Mais uma vez a Europa se curvava ante o Brasil. Não satisfeito com a humilhação do concorrente, expliquei-lhe o Mensalão, o assassinato de Celso Daniel, o financiamento estatal da destruição de fazendas, os quilombolas, as repúblicas indígenas emergentes, os cinqüenta mil homicídios anuais, o analfabetismo universitário, o Dicionário Crítico do Pensamento da Direita , a pedagogia do prof. Carlão, os progressos do narcotráfico, o pacto PT-Farc assinado no Foro de São Paulo, a fortuna do Lulinha e, para completar, os 69 por cento de aprovação de tudo isso.
O homem baixou a cabeça e reconheceu que a República Checa é uma filial da Ordem Franciscana.
-- Afinal, a corrupção por lá vem toda de fora, dos russos.
-- A nossa, não. É nacional legítima.
Sim, meus amigos, essa é a verdade. Não se deixem enganar por sinonímias ilusórias. Termos como “corrupção”, “decadência”, “esculhambação”, têm equivalentes em todas as línguas. Mas nomes de fatos e qualidades não vêm acompanhados dos respectivos índices quantitativos. O que singulariza a desordem brasileira não se expressa em palavras, mas em números. É a dimensão, o tamanho descomunal, inalcançável à imaginação da platéia estrangeira, cujo cérebro automaticamente rejeita a estranheza insuportável, reduzindo o fenômeno às proporções daquilo que conhece e achando que na sua terra tudo se passa como em Brasília e Catolé do Rocha.
Só a exposição detalhada permite captar a diferença. E aí não há como escapar à conclusão: somos insuperáveis. Embora sob um aspecto ou outro possamos levar desvantagem, no conjunto a depravação nacional é um fenômeno inédito, incatalogável, sem similares na história do mundo. Nenhuma nação jamais consentiu em tolerar o intolerável com aquele misto de indiferença búdica, amoralismo cínico e auto-satisfação masoquista que o Brasil chama de “normalidade institucional”.
Mas algo me diz que nossos dias de glória estão contados. Aqui e ali, aos poucos, vão despontando indícios de que certas condutas, antes julgadas inaceitáveis fora das nossas fronteiras, vão conquistando espaço nas sociedades ditas avançadas, aí encontrando a mesma receptividade cúmplice que tanto as fez prosperar no Brasil.
Na sua breve carreira de pré-candidato, o sr. Barack Obama já contou, comprovadamente, mais de sessenta mentiras só sobre a sua biografia (excluídas as mentiras políticas). Ele mente sobre suas origens, sobre sua família, sobre sua educação, sobre seus amigos, sobre o pastor da sua igreja. Nenhum político faz isso. Todos são verazes nas miudezas para poder falsificar melhor o conjunto. Obama mente no atacado e no varejo, no todo e nos detalhes, até em detalhes óbvios que não levam meia hora para ser desmentidos. Chamá-lo de mentiroso seria eufemismo. Ele é uma farsa total, uma palhaçada completa. É um intrujão desprezível que em situações normais alcançaria sucesso, no máximo, como locutor de rádio interiorana. Sua simples candidatura – para não falar da possibilidade da sua eleição – mostra que a capacidade de julgamento do eleitorado americano desceu abaixo do nível do ridículo: está beirando o tragicômico. Quanto mais se comprova que o sujeito é postiço, mais devotos se tornam os seus seguidores. Cada vez que ele é desmascarado, mais o aplaudem. Já vão para oitenta por cento os democratas que juram votar nele. É um efeito que, até algum tempo atrás, só se observava num único país do mundo. O bom e velho país dos otários que, para não dar o braço a torcer, fingem admirar o malandro que os engana.

Evangelho: Ascensão do Senhor A

"Os onze discípulos foram para a Galiléia, ao monte que Jesus lhes tinha indicado. Logo que o viram prostraram-se; alguns, porém, duvidaram. Então Jesus se aproximou e lhes disse: "Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra. Ide, pois, fazei discípulos meus todos os povos, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a observar tudo quanto vos mandei. Eis que eu estou convosco, todos os dias, até o fim do mundo".
Mateus 28, 16-20

Pastoral Operária: Mensagem aos Trabalhadores

A Pastoral Operária Nacional, (PO) por ocasião do Dia do Trabalho, comemorado no dia 1º de maio, escreveu uma mensagem destinada aos trabalhadores e trabalhadoras do Brasil. No texto intitulado "Não somos máquinas! Somos mãos que afagam e transformam", os integrantes da PO cumprimentam a multidão trabalhadora espalhada por todas as regiões do país, no dia em que se faz a memória dos trabalhadores reprimidos e mortos no dia 1º de maio de 1886, em Chicago, quando protestavam contra as suas desumanas condições de trabalho.
Os agentes da PO destacam, no texto, que apesar dos avanços científicos e tecnológicos que proporcionam resultados significativos e colocarem o Brasil em patamares próximos aos de outros países emergentes, continua a realidade de grandes contingentes da população impedidos do acesso ao trabalho digno. A mensagem destaca ainda o comprometimento da PO com o modo de ser e de agir de Jesus e a sua preocupação com a classe trabalhadora:"estamos engajados no empenho pela transformação social, motivados pelo amor a tantos trabalhadores e trabalhadoras ameaçados em sua dignidade humana".

Do Brasil de Batizados ao Brasil de Discípulos e Missionários




“Temos no país uma população de tradição católica, cristã, onde a grande maioria é batizada, porém, não suficientemente evangelizada. Queremos retomar nosso compromisso missionário desde o batismo, aprofundar a nossa consciência missionária e nos relançarmos, não só em nível nacional, mas além-fronteiras, numa perspectiva Ad Gentes, universal”.

A declaração é do padre Daniel Lagni, Diretor Nacional das Pontifícias Obras Missionárias – POM e Presidente Executivo do 2º Congresso Missionário Nacional em entrevista ao programa “Bem-Vindo Romeiro” apresentado dia 23 de abril, pela TV Aparecida, parceira na divulgação do evento.

Atuando como diretor das POM há 8 anos, padre Daniel explicou à TV Aparecida que “o Congresso é um reflexo do convite feito pela V Conferência do CELAM, realizada em maio de 2007, e por isso busca iluminação no Documento de Aparecida, que é de uma profundidade extraordinária na perspectiva e na ótica da dimensão missionária. O Documento pede não só para resgatarmos os que abandonaram a prática religiosa, mas, para tomarmos consciência da nossa vocação como discípulos missionários de Jesus Cristo, para que Nele nossos povos tenham vida. É para a Igreja se relançar num compromisso e numa vivência missionária maior”, concluiu.

2º Congresso Missionário Nacional - Aparecida (SP)



O bispo de Tefé (AM) e presidente do Conselho Missionário Nacional (Comina), dom Sérgio Castriani, preside, às 16h desta quinta-feira, no Santuário Nacional de Aparecida, a missa que abre o 2o Congresso Missionário Nacional, em Aparecida (SP). Organizado pelas Pontifícias Obras Missionárias (POM), Conselho Missionário Nacional (Comina), Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB), o Congresso deve reunir 500 pessoas que discutirão o tema Do Brasil dos batizados ao Brasil dos discípulos missionários sem fronteiras.

Programação
A sessão de abertura dos trabalhos do Congresso começa no dia 1º de maio, às 18h com pronunciamentos do diretor das POM, padre Daniel Lagni; do presidente do Comina, dom Sérgio Castriani e do arcebispo de Aparecida, dom Raymundo Damasceno Assis.
Na sexta feira dia 2, o Congresso prossegue com o painel temático "A perspectiva ética da família humana universal na Gaudium et spes" e "A opção pelos pobres quarenta anos depois de Medellin". Os dois temas serão apresentados, respectivamente, pelo frei Santiago Ramirez e padre Agenor Brighenti.
Ainda de manhã, às 10:30h, haverá a conferência "Do Brasil de batizados ao Brasil de discípulos missionários sem-fronteiras", proferida pelo missiólogo, padre Paulo Suess.
Já na parte da tarde, os trabalhos continuam no Colégio do Carmo, em Guaratinguetá, onde os participantes se reúnem em 12 grupos temáticos, denominados Mutirões. As atividades serão encerradas com missa nas paróquias de Guaratinguetá e Aparecida que acolhem os congressistas.
Mais informações: http://www.revistamissoes.org.br/

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Falece Bispo Emérito de Jataí: Incentivador do Diaconato Permanente

Falece o bispo emérito de Jataí (GO)
Na manhã da quarta-feira, 30, morreu em Goiânia (GO), por volta das 7h, o bispo emérito de Jataí (GO), dom Benedito Domingos Vito Coscia. De acordo com o monsenhor João Daibier, “o bispo apresentava saúde debilitada há algum tempo por causa da idade avançada, 87 anos”. O monsenhor disse ainda “que dom Benedito estava no quarto sozinho quando foi encontrado”. O bispo foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) de Goiânia que até o momento ainda não informou o laudo médico, que só deve ser apresentado à tarde.
Seu ministério
Americano, nasceu em Brookyn, nos Estados Unidos. Como presbítero ele foi vigário paroquial de Anápolis (GO) de 1950 a 1957 e pároco superior do convento, além ter sido professor do ginásio em Pires do Rio (GO) em 1957 a 1961.
“Paz e Bem”.
Este era o lema de dom Benedito que acompanhou a Pastoral da Criança e o Diaconato Permanente do Regional Centro-Oeste (Goiás, Tocantins, Mato Grosso e Distrito Federal). Foi membro da Comissão de três bispos para a construção da nova sede da CNBB em Brasília (DF), participou de sessões do Concílio Vaticano II (1962 a 1965) e foi bispo de Jataí (GO).
Velório
Dom Benedito será velado e enterrado em Jataí (GO), na catedral que ele construiu. Ainda não há informações sobre o horário do velório e o corpo só deverá ser liberado pelo IML no final da tarde.
Fonte: CNBB site